De C.S. certeiro como sempre. a 27 de Abril de 2011 às 13:00
Afinal alguém me representou na reunião com a "troika", disse o que tinha de ser dito e não perdeu capacidade de luta por isso.
Pelo contrário. Ela faz-se em todo o lado e aproveitando todas as oportunidades.
- por Daniel Oliveira

Carvalho da Silva defendeu hoje, depois de ter reunido com a troika, que o prazo de redução para o défice português deverá ser prolongado até 2016.
Carvalho da Silva sustentou ainda que as taxas de juros cobradas a Portugal não podem ser o «triplo» do que noutros países
e que a solução para a crise assenta numa politica «dinamizadora de crescimento económico».

«O que nós dissemos é que nós recusamos as medidas de austeridade que condenam o país», afirmou Carvalho da Silva aos jornalistas.
A CGTP revela ainda que apresentou medidas concretas para combater a crise, que assentam em três pontos:
«Resolver o défice, o endividamento, com crescimento económico e politicas para evitar a ruptura social».

«Portugal tem que ter medidas de crescimento económico através da dinamização de um programa nacional, nomeadamente, no sector primário», afirmou dando ainda o exemplo de um combate à economia clandestina.
Carvalho da Silva lembrou ainda que nos últimos meses Portugal assistiu a uma quebra da «protecção social que assusta», com quebras na «ordem dos 40 por cento, em sectores como o abono de família».

O líder sindical reforçou que só o crescimento levará Portugal para fora da crise, frisando que «não podemos ter qualquer saída da situação em que estamos comandados pelo sector financeiro», disse.

Questionado sobre a atenção da troika às propostas da CGTP, o sindicalista respondeu:
«Não vi nenhum deles com os ouvidos tapados, acredito que tenham ouvido».


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