Segunda-feira, 9 de Maio de 2011

Uma escolha inadiável

Num artigo muito lúcido no FT a propósito dos rumores sobre a saída da Grécia da zona euro, Wolfgang Münchau termina assim:
      «As elites políticas europeias têm medo de dizer a verdade que os historiadores da economia sempre souberam: que uma união monetária sem união política é simplesmente inviável. Isto não é uma crise da dívida. Isto é uma crise política. A zona euro estará em breve confrontada com a escolha entre um inimaginável passo em frente para a união política ou um igualmente inimaginável passo atrás. Sabemos que o Sr. Schäuble [ministro das finanças alemão] equacionou, e rejeitou este último. Também sabemos que ele prefere o primeiro. Está na hora de o dizer.»
      Óptimo. Já sabemos qual é a escolha do ministro das finanças da Alemanha. Só falta saber qual é a escolha do povo alemão.

O pirómano bombeiro

Cavaco Silva, o pai da economia do endividamento, que estabeleceu com os portugueses o contrato-promessa de tornar o «crédito fácil até ao infinito» para compensar a manutenção de baixos salários (como ontem lembrava oportunamente Miguel Portas, em entrevista ao Público), vem agora dizer que é preciso «mudar de vida», que «não podemos continuar a viver acima das nossas possibilidades, a gastar mais do que aquilo que produzimos e a endividar-nos permanentemente perante o estrangeiro». E di-lo sem pestanejar, como um incendiário que inocentemente se apresenta, fardado de bombeiro, perante o inferno de chamas que ateou.


Publicado por Xa2 às 08:07 | link do post | comentar

11 comentários:
De . a 9 de Maio de 2011 às 11:02
Banco Central da Islândia defende que Portugal deve investigar responsáveis pelo endividamento

por Agência Lusa, Publicado em 08 de Maio de 2011

.O membro do Banco Central da Islândia Gylfi Zoega considera que Portugal deve investigar quem está na origem do elevado endividamento do Estado e bancos, e porque o fez, e que “foi uma bênção” Portugal estar no euro.

“Temos de ir aos incentivos. Quem ganhou com isto?
No meu país eu sei quem puxou os cordelinhos, porque o fizeram e o que fizeram,
e Portugal precisa de fazer o mesmo.
De analisar porque alguém teve esse incentivo, no Governo e nos bancos, para pedirem tanto emprestado e como se pode solucionar esse problema no futuro”, diz o responsável.

O economista, que também participou no documentário premiado com um Óscar “Inside Job – A verdade sobre a crise”, disse em entrevista à Agência Lusa que Portugal beneficiou muito de estar no euro nesta altura, porque para além do apoio dos seus parceiros da união monetária, terá de resolver os seus problemas estruturais ao invés de recorrer, como muitas vezes no passado, à desvalorização da moeda.

“Talvez para Portugal estar no euro nesta altura seja uma bênção, porque apesar de não conseguir sair do problema de forma tão fácil como antes, através da depreciação [da moeda], vocês têm de lidar com os problemas estruturais que têm”, disse.

A Islândia, na sequência da grave crise económica que sofre desde 2008, derivada do colapso do seu sistema financeiro (que chegou a ser 10 vezes maior que a economia islandesa), também teve de recorrer ao Fundo Monetário Internacional para resolver os seus problemas de financiamento, mas neste caso a experiência não é nada mal vista.

“Penso que o FMI é útil neste sentido, porque é uma instituição que pode ajudar a coordenar as ações.
Existem coisas impopulares que têm de ser feitas, e pode ser utilizada como um bode expiatório para essas medidas impopulares, que teriam de ser aplicadas de qualquer forma.
Ajuda os políticos locais a justificar aquilo que podiam não conseguir fazer por eles próprios”, diz.

O responsável diz mesmo que a experiência do seu país tem sido “muito boa” e que a instituição tem feito um grande esforço de coordenação para garantir que as medidas têm os efeitos desejados.

“A experiência com o FMI acabou por ser muito boa, porque atualmente têm uma tendência para serem muito pragmáticos, para encontrar soluções que funcionem.
Tiveram algumas medidas pouco ortodoxas, como os controlos de capital e outras para reduzir o défice, e ajudaram a garantir que o programa estava no caminho certo, visitando todos os ministérios, o banco central. Tem sido um esforço em grande cooperação”, explica.

No entanto, recorrer a ajuda externa tem as suas consequências e a principal tem sido a falta de confiança dos mercados, explica ainda Gylfi Zoega, acrescentando que ainda não existe previsão para quando ou se a Islândia vai conseguir voltar a financiar-se nos mercados.

“[A Islândia] Não tem qualquer acesso aos mercados de capitais atualmente, e é uma questão em aberto.
Quanto tempo demorará? Se os mercados ficarão completamente fechados?
Se olham para isto como um problema isolado que podem perdoar ou se olham e pensam nisto como algo mais crónico.
Portanto, nós não sabemos como vai ser o nosso acesso ao mercado no futuro”, afirma.


De Unir Esquerdas a 9 de Maio de 2011 às 11:14
07/05/11
O Bloco convencional

por Luis Rainha, http://viasfacto.blogspot.com/

Ao acompanhar a Convenção do Bloco, o impensável aconteceu-me: concordei com Gil Garcia.
Se o Bloco e o PCP não encontram forma de apresentarem uma alternativa solidária e poderosa nas urnas, averbam um fracasso histórico e decepcionam as expectativas que muitos lhes confiaram.
...


De BE no Público, 7.5.2011 a 9 de Maio de 2011 às 11:18
Gil Garcia, líder do Ruptura/FER e subscritor de uma das moções à VII Convenção do Bloco de Esquerda, não poupou críticas incisivas à direcção do partido, apontando que os bloquistas “andaram colados ao Governo” no apoio a Manuel Alegre.
O Bloco de Esquerda apoio Manuel Alegre na corrida às presidenciais (Foto: Cláudia Andrade/arquivo)

Foi uma das intervenções mais inflamadas no reinício dos trabalhos da Convenção bloquista, que decorre este fim-de-semana em Lisboa. Lembrando o apoio do BE à candidatura presidencial de Manuel Alegre, Gil Garcia, líder do Ruptura/FER e primeiro subscritor da moção C, acusou os bloquistas de terem andado “colados ao Governo” PS.

E sublinhou que, depois das presidenciais, a direcção do Bloco tentou “limpar a imagem de ligação ao PS” através da apresentação de uma moção de censura. “Foi de forma atabalhoada que tentou limpar a imagem de ligação ao PS”, disse Gil Garcia, notando ainda que o apoio a Alegre custou ao BE uma descida nas intenções de voto reflectidas nas sondagens.

Sobre a aproximação entre o BE e o PCP, Garcia, que há muito defende a criação de uma plataforma entre os dois partidos, com vista à formação de uma alternativa governamental, apontou que a ausência de um acordo concreto poderá patrocinar a eventual vitória do PS nas legislativas. “Sócrates poderá ganhar as eleições, acreditam? Não há ninguém responsável por esta situação? Foi o país que virou à direita? A manifestação da 'Geração à Rasca' ocorreu no século passado?”, questionou.

Num tom dramático, Garcia equacionou mesmo a hipótese de existir eleitorado do BE que “possa votar no Sócrates”, uma vez que a direcção do Bloco, acusou, “não soube fazer uma proposta de unidade à esquerda”.


De . a 9 de Maio de 2011 às 11:49
Pelintras
Depois de o primeiro ministro José Socrates ter anunciado o pedido de ajuda, o país ficou suspenso.
A expectativa era grande, os media anunciavam á exaustão a chegada eminente do FMI.
Eis que na segunda-feira os homens desembarcam na Portela.

Cercados de jornalistas, os FMIs (com ar de quem tinha viajado em turística) avançam rapidamente para a saída e apanham ....o primeiro taxi. ???

O País ficou estupefacto. É conhecido o caso de um reformado que quase sufocou ao engolir abruptamente um ovo cozido quando acompanhava o directo na SIC Notícias.
Os gajos foram de taxi????? Nem chauffeur nem limusina, nada, niente ....Taxi!?!???

Portugal pode estar á rasca, mas aqui qualquer quarto secretário de estado tem pelo menos um carro com dois chauffeurs ao dispor, isto para não falar no primeiro ministro que tem 10 chauffers e N carros, o ultimo dos quais é este chiquérrimo Audi A8 com corninhos luminosos. Mas a surpresa não ficou por aqui.

No dia seguinte, os camones foram a butes do hotel até ao Ministério. What???
Então e os carros de vidros escuros, batedores da PSP a cortar o trânsito, a algazarra típica e tão nossa característica, aquele colorido que dá vida à nossa cidade e que tão bem foi copiado pelo pessoal lá do Gabão?
Enfim, esquisito. Só há uma explicação: os gajos, coitados, apreciam o sol, só pode.

E chegaram às 9h??? Mas será que o grau de (sub)desenvolvimento deles ainda não os permitiu descobrir que antes das 10:30 não se trabalha? Coitados…!

Mas o pior ainda estava para vir. Então não é que eles não almoçam, trocando o almoço por uma coisa a que chamam sandes??????

Espera aí, então não é durante o almoço bem regado no Aviz ou no Gambrinos que se trabalha e se tomam as decisões mais importantes???

Vê-se logo que daqui não vai sair nada de bom…! Estamos desgraçados!
Só nos faltava mais esta... Cambada de ignorantes incompetentes!

Manuel Andrade
(Chauffer n° 10 com formação específica em Audi A8)


De . TV paga, TDT e negociatas ... a 9 de Maio de 2011 às 14:22
Mais uma patada à portuguesa!
Alguns aproveitam e enchem os bolsos


É de facto discutível se o país precisa de gastar mais uns milhões para instalar uma rede completa de emissores de TV digitais que vão substituir os actuais, com a única vantagem de ocupar uma só frequência (libertando todas as outras para outros ‘negócios’) e de assim ser só precisa 1 antena.

Só que a frequência é uma frequência alta da banda de UHF (muitos vão ter de comprar uma antena nova para esta frequência) com muito mais problemas de cobertura. Até agora ninguém explicou muito bem quantos emissores vai ser necessário instalar para cobrir todo o país.

Além da antena é preciso também comprar uma ‘caixa’ (sintonizador digital) que ficará ligada ao velho televisor lá de casa. Claro que quem puder pode optar por comprar por comprar 1 televisor novo já com o descodificador digital incorporado.
Convém ter presente que cada ‘caixa’ só dá para 1 televisor, ou seja, há que comprar tantas ‘caixas’ quantos os televisores instalados.

E claro que só vai poder ver os 4 canais actualmente disponíveis na rede analógica.

Quanto à qualidade da imagem, convém dizer que desaparece o ‘grão’ mas, nas zonas de sinal fraco, a imagem pode ter ‘paragens’ ou ficar ‘esfarrapada’ de vez em quando!!!!

Também não vi explicar como deverão proceder os Condomínios.

Uma coisa é certa: grande oportunidade de negócio para instaladores de antenas e televisões e fabricantes de antenas e das tais ‘caixas’ (que em tempos se disse serem financiadas pelo Estado! Ah Ah Ah).

Claro que quando a rede TDT estiver toda instalada, muito mais de metade da população já estará servida de TV por cabo ou por satélite.
E os decisores sabem disso, por isso, a pergunta é: seria mesmo necessário gastar mais uns milhões numa rede de emissores que vai servir uma cada mais pequena parte da população?

Não era mais sensato, negociar com os operadores de cabo e satélite a disponibilização de pacotes especiais de 4 canais para os portugueses que não podem pagar os pacotes actuais?

Poupavam-se uns milhões não era?

Mas os tais ‘bolsos’ não se enchiam tanto como estão agora a encher!

Por isso, esta posição da ANACOM é só para tapar os olhos aos mais distraídos!!!!!!!!

Anacom critica uso de pretexto da TDT para vender TV paga
Publicado por Casa dos Bits às 19.29h no dia 06 de Maio de 2011 | 45 comentários


Alenquer é a primeira zona em Portugal a perder o sinal analógico, que é substituído pela Televisão Digital Terrestre a partir de 12 de Maio, quinta feira da próxima semana. A situação está a ser aproveitada pela Zon para vender serviços de televisão paga, uma situação que a Anacom repudia, garantindo que actuará com firmeza contra este tipo de comportamentos.

O caso foi identificado pela Anacom, numa acção de fiscalização feita em Alenquer, que pretendia aferir da existência de caixas descodificadoras à venda nos estabelecimentos comerciais da região. “Constatou esta Autoridade a existência de alguns quiosques móveis da ZON com publicidade que alude ao desligamento do sinal analógico e evidencia os seus produtos pagos, disponíveis apenas para Alenquer, como a forma de continuar a ver televisão”, refere uma informação enviada à imprensa.

A Anacom repudia a situação e refere que esta actuação “é susceptível de induzir em erro as populações, que poderão acreditar que só com a subscrição daqueles produtos garantem que continuarão a ver televisão”, adianta ainda a autoridade das comunicações, lembrando que afirma que é eticamente reprovável.

Recorde-se que Alenquer é a primeira região a passar para emissões de TDT, já na próxima semana, seguindo-se o Cacém e a Nazaré no plano de switch off que testa o “apagão analógico” mais alargado marcado para o início de 2012.

O TeK já publicou vários artigos sobre a TDT e uma lista de perguntas frequentes, onde dá conta que os utilizadores não precisam de subscrever serviços de televisão paga para continuarem a ver televisão, mas apenas adquirirem um sintonizador específico para ligar às televisões, caso estas não suportem ainda a TDT. Eventualmente poderá ser também necessário fazer algumas mudanças nas antenas.


De Ma(ma)deira PSD-Mad. c.dívida Monstra a 9 de Maio de 2011 às 14:31
Ao pé deste, o Sócrates é um anjinho

Então como é srs. "SOCIAIS DEMOCRATAS !?!? DE MEIA TIGELA ??!!
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Na Ilha da MA(ma)DEIRA
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( que reivindica [?] o direito à independência
MAS QUE NUNCA MAIS RESOLVE EXERCÊ-LO:
seria um descanso para quem o sustenta ! )

... curioso como neste País não existe incompatibilidades ...
tudo é permitido..... a promiscuidade na função pública é mais nojenta que nos bordeis ....

... como alterar isto ? ...... que entidade superior pode acabar com o compadrio? .......
Quem estará a votar nesta gente? ..... só pode ser a clientela ....

Veja a lista da Direitalha VIP do PSD-Mad., o verdadeiro motor do enriquecimento da Madeira, e tire as suas conclusões... :

Alberto João Jardim - Presidente do Governo Regional
Andreia Jardim - (filha) - Chefe de gabinete do vice-presidente do Governo Regional
João Cunha e Silva - vice-presidente do governo Regional
Filipa Cunha e Silva - (mulher) - é assessora na Secretaria Regional do Plano e Finanças
Maurício Pereira (filho de Carlos Pereira, presidente do Marítimo) assessor da assessora
Nuno Teixeira (filho de Gilberto Teixeira, ex. conselheiro da Secretaria Regional) é assessor do assessor da assessora
Brazão de Castro - Secretário regional dos Recursos Humanos
Patrícia - (filha 1) - Serviços de Segurança Social
Raquel - (filha 2) - Serviços de Turismo
Conceição Estudante - Secretária regional do Turismo e Transportes
Carlos Estudante - (marido) - Presidente do Instituto de Gestão de Fundos Comunitários
Sara Relvas - (filha) - Directora Regional da Formação Profissional
Francisco Fernandes - Secretário regional da Educação
Sidónio Fernandes - (irmão) - Presidente do Conselho de administração do Instituto do Emprego
Mulher - Directora do pavilhão de Basket do qual o marido é dirigente
Jaime Ramos - Líder parlamentar do PSD/Madeira
Jaime Filipe Ramos - (filho) - vice-presidente do pai
Vergílio Pereira - Ex. Presidente da C.M.Funchal
Bruno Pereira - (filho) - vice-presidente da C.M.Funchal, depois de ter sido director-geral do Governo Regional.
Cláudia Pereira - (nora) - Trabalha na ANAM empresa que gere os aeroportos da Madeira
Carlos Catanho José - Presidente do Instituto do Desporto da Região Autónoma da Madeira
Leonardo Catanho - (irmão) - Director Regional de Informática (não sabia que havia este cargo)
João Dantas - Presidente da Assembleia Municipal do Funchal, administrador da Electricidade da Madeira e ex. presidente da C.M.Funchal
Patrícia Dantas de Caires - (filha) - presidente do Centro de Empresas e Inovação da Madeira.
Raul Caires - (genro e marido da Patrícia) - presidente da Madeira Tecnopólo
Luís Dantas - (irmão) - chefe de Gabinete de Alberto João Jardim
Cristina Dantas - (filha de Luís Dantas) - Directora dos serviços Jurídicos da Electricidade da Madeira (em que o tio João Dantas é administrador)
João Freitas, (marido de Cristina Dantas) - director da Loja do Cidadão

...
e a lista continua.


Refrão da canção de Sérgio Godinho :

«Arranja-me um emprego
Arranja-me um emprego, pode ser na tua empresa, com certeza
Que eu dava conta do recado e pra ti era um sossego »



De PPP, Burlões, Ladrões, ... 10mil Milhões a 9 de Maio de 2011 às 14:58
Auto-estradas:Tribunal de Contas enganado

Auditoria refere «falta de documentos». Governo e Estradas de Portugal garantem que «não esconderam» nada

Os juízes do Tribunal de Contas queixam-se de ter sido induzidos em erro para aprovar cinco auto-estradas, no valor de dez mil milhões de euros. A denúncia consta de um relatório de auditoria às parcerias público-privadas rodoviárias, que vai ser aprovado na próxima semana. Um documento que a TVI revela em primeira mão.

As auto-estradas lançadas pelo governo só passaram no tribunal de contas porque foi sonegada informação aos juízes. Em causa estão cinco subconcessões feitas pela Estradas de Portugal, em representação do Estado, no valor de 10 mil milhões de euros.

A auto-estrada transmontana, no valor global de 1692 milhões euros. A sub-concessão douro interior, de 2846 milhões euros. Baixo alentejo com 1996 milhões euros. Algarve litoral, com 1634 milhões euros. E litoral oeste, com um custo global de 1847 milhões.

O Tribunal de Contas começou por recusar o visto a todos estes contratos, porque as propostas finais das empresas eram mais caras do que as levadas a concurso. A Estradas de Portugal voltou à carga com segundos pedidos de visto, após renegociação dos contratos, mas sonegou informação aos juízes, relativa a significativas compensações financeiras aos bancos e às construtoras privadas.

Essa informação só agora foi detectada, em sede de auditoria às parcerias público-privadas reguladas pelo instituto de infra-estruturas rodoviárias: «Estes acordos financeiros com as concessionárias não integraram os documentos que instruíam os processos de visto».

O juiz relator da auditoria, que deverá ser aprovada na próxima quinta-feira, escreve que os protocolos com a banca e com as construtoras que foram sonegados ao tribunal são ilegais: «Estas compensações não resultam de qualquer clausulado contratual ou disposição legal, pelo que carecem de fundamentação jurídica».

Traduzindo: sendo tais compensações ilegais teriam forçosamente levado o tribunal de contas a um segundo chumbo das concessões rodoviárias. Ou seja, o Estado assumiu compromissos de dez mil milhões de euros passando por cima do tribunal de contas.

Avelino de Jesus, o membro da comissão de avaliação das parecerias público-privadas que se demitiu acusando o governo de esconder informação, espanta-se pela mesma ser negada aos próprios juízes das contas públicas

No entanto, o presidente cessante das Estradas de Portugal, Almerindo Marques, rejeita que alguma vez tenha escondido documentos. O mesmo acontece com o Ministério das Obras Públicas.

A informação sonegada ao tribunal deverá agora ser comunicada ao Ministério Público, para instauração de inquérito criminal, e poderá dar lugar a multas avultadas aos responsáveis, como de resto os juízes que concederam os vistos avisaram em devido tempo.
--------------------
PÂNDEGO
Almerindo é um pândego, "Só papeis, só papeis, se queriam esses que os pedissem".
Como assim, se tinham sido escondidos com intenção fraudulenta?
Se os juízes nem imaginavam a existência de documentos ilegais da parte do governo ou respectiva esfera como podiam pedi-los?
10 mil milhões pela porta do cavalo é mesmos de burlões.


De Zé das Esquinas, o Lisboeta a 9 de Maio de 2011 às 16:09
«O povo é que paga...»

O partido do Socrates e o do Coelho são as duas faces da mesma «moeda». Mas da má moeda, como diria o outro palerma.

Mas há alternativas! Olá se há...



De Os acolititos do cavaquismo a 9 de Maio de 2011 às 14:33
Pois, e é essa gente, "acólitos " dessas politicas que Cavaco, enquanto primeiro ministro, desencadeou que agora pretende apanhar o poder governativo e se afirma com vontade de salvar o país entregando-o, de mão beijada, aos especuladores .

Já, quase, ninguém se lembra da primeira razia privatizadora promovida pelo, agora PR , então primeiro responsável do governo, quando prometeu que todos os portugueses seriam accionistas das empresas a privatizar.

Aí estão os resultados do vicio ao credito, iniciado pelos empréstimos para a aquisição de acções.

A bolsa foi revitalizada, os tubarões apanharam tudo o que havia e não havia mas iria chegar, agora todos temos de pagar, menos os que vivem em Angola, Espanha, Cabo verde e outros lugares paradisíacos pagos com dinheiro usurpado do património português


De Quinta Vigia ... Medo e irresponsabilida a 10 de Maio de 2011 às 09:22
Vergonhas que nem para anedota servem...

07.05.11 2 comentáriospor Paulo Ferreira, http://camaradecomuns.blogs.sapo.pt/

Jardim usa sete milhões de empresa pública falida para construir campo de golf ignorando as novas medidas de austeridade integradas no acordo com a troika que põe travão a investimentos em obras públicas sem viabilidade.

Assim.Sem mais nada. Pronto.
Porquê? Porque sim.Porque quer.

Manda quem pode, obedece quem deve ou quem tem medo.

Medo deve ser o que inunda os corações do PSD, a alma da Presidência da República e o espirito de alguns magistrados na Madeira.

Medo é o que sentem vários dirigentes politicos e associativos no arquipélago madeirense.

Medo é que sentem muitos jornalistas que trabalham sob o farol da Quinta Vigia.

Medo sentem muitos madeirenses com opiniões próprias e coluna vertebral.

Medo sentiam muitos empresários até se "renderem".

Diz-se que por lá o medo até já chegou a pegar fogo a automóveis e a causar suicidios.

O medo tem mesmo coisas do arco da velha....

Mas o que sentem mesmo os dirigentes do PSD, a Presidência da República, magistrados e responsáveis politicos vários quando fingem nada saber, nada ver e muito menos ouvir sobre o que se passa na bela ilha Atlântica?

Vergonha não deve ser, mas bem que podia!


De Cadroga e quejandos... barões dourados.. a 17 de Maio de 2011 às 09:58
«Catroga, barões dourados e quejandos...»
ou
Da verdadeira dimensão político-profissional de uma data de gente envolvida nos mais variados arranjinhos
------------------------------------------------------------------------------

Circula por aí um email que nos explica, melhor, quem é, afinal, Eduardo Catroga?

"É o tal da penhora das retretes do estádio das Antas no Porto,
o mesmo sócio do condomínio da coelheira no Algarve,
grandes mansões com Oliveira e Costa, Dias Loureiro, Sr. Cavaco Silva e outros do BPN.
( É este homem que só quer discutir assuntos sérios? Tem razão. Isto de sério tem pouco! )

Eduardo Catroga o "chefe da equipa negocial" do PSD e íntimo de Cavaco Silva
Se é verdade o que diz este escrito:
- Pensionista com cerca de 9600 euros mensais, aposentado pela CGA (como trabalhador... também no sector privado!) (?)
- Prof. Catedrático a tempo parcial 0% (1)
- Criador das PPP - Parcerias Público Privadas (!) - Ai esta coisa da realidade que os persegue!

---------
..."porque não processar Eduardo Catroga por destruir a imagem das universidades portuguesas ao fazer-se nomear professor catedrático a tempo parcial 0%, quando nunca teve uma carreira de professor brilhante e já há anos que é pensionista?
Algum jovem deste país tem entrada numa universidade estrangeira se esta souber que um dos catedráticos das cadeiras que este aluno estudou foi um catedrático a tempo parcial 0%, nomeado seis meses depois de já o ser?
É evidente que não só não terá entrada numa universidade estrangeira, como ainda se arrisca a ser ridicularizado por sonoras gargalhadas.
Além disso, estes jovens ainda poderiam pedir uma investigação à gestão e privatização do BPA conduzida na ocasião pelo ministro das Finanças Eduardo Catroga.
...
Em Maio de 2009 o senhor professor Joao Duque presidente do conselho directivo do Instituto Superior de Economia e Gestão, (que tem lugar cativo nas mesas das televisões mais REACCIONÁRIAs),
produziu um "despacho" contratando-o,
"por conveniência urgente, para exercer as funções de Professor Catedrático Convidado, a tempo parcial 0 %, além do quadro do Instituto, com efeitos a partir de 1 de Setembro de 2008", Eduardo Catroga. Acrescenta sibilinamente, "não carece de visto prévio do Tribunal de Contas":
Está-se mesmo a ver que andaram a fazer contas para não ultrapassar a fronteira em que seria exigido visto do TC.
Para quem passa a vida a clamar por transparência, estamos conversados.

Algumas questões?
Esse tal Catroga não acumula reformas e outros vencimentos?
Não recebe da CGA mais de 9.000 euros/mês?
Não é administrador da Sapec e da Nutrinveste? O
que quer dizer tempo parcial 0 %?
Aparentemente nem precisa andar pelos corredores do ISEG, de mãos nos bolsos a assobiar!
Para qualquer leigo tempo parcial 0 %, é não fazer mesmo nada.
Se é assim, porque é que se paga retroactivamente, desde 2008, por não fazer nada?

Antigo ministro das Finanças e "criador das já famosas PPP" ,
professor catedrático convidado do ISEG,
Eduardo Catroga aposentou-se no mês de Abril de 2007 com uma pensão mensal de 9 693,54 euros,
de acordo com a listagem publicada pela Caixa Geral de Aposentações (CGA) para o próximo mês.

Em conversa com o Correio da Manhã, o economista explicou que o valor é a soma das pensões a que tem direito pelos seus descontos como funcionário público... e como trabalhador privado.
(Sou capaz de não ter percebido bem: a pensão dos 40 anos no privado é paga pela CGA? Para simplificar, diz ele?)"

Eu Acrescento:
É aquele que saiu de Ministro porque... não ganhava para os charutos...!!! "


(- por Egídio Peixoto , 16.5.2011, http://thoughtsonMealhada.blogspot.com/ )


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