Quinta-feira, 12 de Maio de 2011
Médico absolvido de violação porque não foi muito violento
Relação do Porto absolveu psiquiatra com argumentos muito polémicos.
O Tribunal da Relação do Porto absolveu o psiquiatra João Villas Boas do crime de violação contra uma paciente sua, grávida de 34 semanas, que estava a ter acompanhamento devido à gravidez.
Segundo a maioria de juízes, os actos sexuais dados como provados no julgamento de primeira instância não foram suficientemente violentos. Agarrar a cabeça (ou os cabelos) de uma mulher, obrigando-a a fazer sexo oral e empurrá-la contra um sofá para realizar a cópula não constituíram actos susceptíveis de ser enquadrados como violentos.
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De
Izanagi a 12 de Maio de 2011 às 16:42
De certeza que a doente não era filha de nenhum juíz. Mas o POVÃO gosta disto, como se comprova pelas sondagens eleitorais. Mais do mesmo, Vão tendo o que merecem.
De Contradições e debelidades a 13 de Maio de 2011 às 10:39
As sondagens e os comportamentos são reveladores de outros confrangedores sinais.
Nas sondagens aparece o PCP a crescer, contudo o pagode vota na CDU (não no PCP) que nunca entrou na Assembleia onde aparecem o PCP e os Verdes que em rigor absoluto não foram eleitos.
Contradições de um povo, de um sistema e de um regime. ou serão debilidades?
De Zé das Esquinas, o Lisboeta a 12 de Maio de 2011 às 18:53
Razão tem o bastonário quando diz que o 25 de Abril nunca foi feito nesta classe profissional.
Razão tem Otelo quando diz que soubesse o que sabe hoje tinha emigrado... teria de certeza feito outro 25 de Abril (de outra forma) se calhar sem cravos mas com balas.
Razão têm também os doutos que decidem assim, como aqui vem postado. Se tivessem outras leis que não lhes permitissem estas decisões... Mas como as leis deste País têm sido feitas e ou alteradas «à medida» como dizem por aí... estes limitam-se a aplicá-las segundo as interpretações que lhes convém ou ocorrem ao momento...
Mas como diz o comentarista anterior: Pelo visto nuitos do nosso povão gosta de ser enraba_o, pois sempre dá um ar de modernidade e de indentificação com muitos dos novos rostos das classes políticas, empresariais ou da sociedade cor-de-rosa, de sucesso da nossa praça...
De Zé T. a 13 de Maio de 2011 às 10:30
«“Decisores políticos devem responder civil e criminalmente pelos seus actos ”
Maria José Morgado, Procuradora-geral adjunta »
A famosa ''irresponsabilidade política e a ''imunidade parlamentar'' (e judicial ...) deve ser confinada a isso mesmo:
apenas à liberdade total de falar/ criticar/ propor/ votar/ decidir dos deputados dentro da A.R. (e dos juízes no exercício dessas funções...).
- tudo e todos os mais devem ser responsabilizados civil e criminalmente pelo que
(fora da AR ou do exercicio efectivo no seu cargo como membros de um órgão de soberania),
fazem não fazem ou deixam fazer, sejam deputados, governantes, juízes, Presidente da República, administradores de empresas, directores-gerais, ...
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