O presidente do PSD criticou a execução do Orçamento para 2011 dizendo que a redução da despesa está a ser feita pela metade, o que levou o primeiro-ministro e secretário-geral do PS a acusá-lo de maledicência.
"A execução orçamental que foi hoje divulgada e que, pelos vistos, gera a satisfação ao senhor engenheiro Sócrates, gera a maior preocupação para quem pode vir a ser Governo a partir de Junho", porque a despesa primária "está a descer pela metade", disse o presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, num debate com o secretário-geral do PS, na RTP.
Segundo Passos Coelho, "os objectivos fixados para este ano de 5,9 por cento para o défice já não são atingíveis se o resultado da execução orçamental que foi hoje divulgada for projectado para o resto do ano", o que significa que "o engenheiro Sócrates não conseguiu deixar arrefecer o que assinou com a União Europeia e já não está a cumprir".
José Sócrates confrontou Passos Coelho com posições que defendeu sobre a economia portuguesa em 2009 e sobre a saúde, enquanto o líder do PSD exigiu que o secretário-geral do PS discutisse as suas responsabilidades enquanto primeiro-ministro.
A primeira metade do debate entre os líderes do PS e do PSD, na RTP, foi caracterizado por uma autêntico braço de ferro em torno de quem comandava os temas a colocar à discussão.
Sócrates começou por apresentar um relatório assinado por Passos Coelho enquanto administrador da Fomentinvest (de 2010, em relação à situação económica de 2009) em que este último assumiu a dimensão internacional da crise financeira portuguesa e, mais à frente, citou diversas posições do presidente do PSD sobre saúde, acusando-o de pretender "destruir" o Serviço Nacional de Saúde.
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