De coerencia, atitudes e comportamentos a 8 de Junho de 2011 às 19:31
Aqueles de nós, militantes, que considerem, como eu considero, correcta e aplaudo a coerência de António Costa ao declinar a candidatura a Secretário-geral do partido com o argumento de que se devem exercer os compromissos a tempo inteiro, isto é, o cargo de Presidente da Câmara de Lisboa, que considerou incompatível com o que seria o desempenho na condução do partido, deveríamos ser capazes de exigir a mesma atitude em relação ao desempenho das funções de 1º Ministro.
Se assim se procedesse não teriam, nem o governo e muito menos o partido, chegado ao ponto a que chegaram.
No plano das incompatibilidades exige-se, também alguma inovação e coerência de comportamentos e atitudes.


De Só à VASSOURADA... a 9 de Junho de 2011 às 12:49
incompatibilidades ? !! isso é letra morta.

neste centrão de interesses o que domina é o NEPOTISMO, a PREPOTÊNCIA, o ASSÉDIO, a PROMISCUIDADE entre ´políticos
(de deputados a governantes, autarcas, directores, administradores públicos)
e EMPRESÁRIOS (grandes, grupos, oligopolistas, oligarcas)
ou proeminentes ''consultores/experts'', professores/comentadores, jornalistas/propagandistas, ...


De Vida PRIVADA x possível DELITO penal/PÚB a 14 de Junho de 2011 às 10:03
"A estranha 'omerta' dos media sobre o caso DSK" - I
[-por AG, CausaNossa, 13.6.2011]

In site do Itamaraty (Ministério das Relações Exteriores do Brasil):
"Deborah Berlinck - Jean Quatremer, 53 anos, jornalista premiado do "Libération", foi o único a chamar atenção para os "não ditos" na imprensa francesa sobre a relação de Dominique Strauss-Kahn com as mulheres.
Por que tantos anos de silêncio da imprensa francesa sobre as relações muitas vezes problemáticas de DSK com mulheres?

QUATREMER: A imprensa francesa tem uma interpretação extensa do respeito à vida privada, que quer dizer: não se fala de certos casos, em particular, de casos de família ou ligados ao sexo.
Há 40 anos, salário, patrimônio dos políticos e até financiamento dos partidos eram considerados parte da vida privada. Não investigávamos essas questões.

A partir dos anos 80, os políticos passaram a ter que dar satisfações sobre seus patrimônios e salários. Mas o que continuou tabu é tudo ligado à família e ao sexo. A França é um país católico, conservador.
E há uma reverência muito grande dos franceses ao Estado e a todas as pessoas que servem ao Estado, porque a nação francesa existe graças ao Estado."

- ''omerta''- silêncio, pacto de silêncio entre mafiosos.
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JEAN QUATREMER in blog do LIBÉRATION - "COULISSES DE BRUXELLES"
(...)je suis (...)l’un des très rares journalistes français à avoir osé briser le tabou du « respect de la vie privée » des politiques français en écrivant sur mon blog, « les coulisses de Bruxelles », le 9 juillet 2007, ces quelques phrases à propos de celui qui n’était alors que le candidat de la France à la tête du FMI :
« Le seul vrai problème de Strauss-Kahn est son rapport aux femmes.
Trop pressant, il frôle souvent le harcèlement.
Un travers connu des médias, mais dont personne ne parle (on est en France). Or, le FMI est une institution internationale où les mœurs sont anglo-saxonnes. Un geste déplacé, une allusion trop précise, et c’est la curée médiatique ». Des affirmations qui s’appuyaient évidemment sur des faits et des témoignages.

Que n’avais-je écrit là ! On m’a immédiatement accusé d’avoir franchi la « ligne rouge »,
de violer la « vie privée » des politiques, de pénétrer dans leur « chambre à coucher », bref de me comporter comme l’un de ces sauvages journalistes anglo-saxons sans foi ni loi, un Torquemada de la morale sexuelle…
(...)
Mais, voilà, comme on est soi-disant dans le domaine de la « vie privée », le journaliste est paralysé.
Or, j’estime irrecevable cet argument :
la vie privée doit être étroitement circonscrite aux relations entre adultes consentants et à condition qu’il n’y ait ni harcèlement, ni abus de pouvoir de quelque nature que ce soit, c’est-à-dire absence d’un possible délit pénal.
Elle doit aussi être respectée lorsqu’il n’y a pas d’interférence entre la sphère privée et publique.
Par exemple, si un politique se prévaut de sa famille pour se faire élire, sa vie privée tombe dans le domaine public. Tout comme un politique qui se prévaut de son bilan est soumis à des enquêtes impitoyables, il doit en être de même pour celui qui met en avant sa famille ou ses valeurs familiales. Lorsque la presse anglaise a enquêté sur la vie privée des élus conservateurs au début des années 90, c’était pour démontrer que leur slogan, « back to basics », retour aux valeurs, ne tenait pas la route.
(...)
Un argument amusant :
faut-il attendre une plainte en bonne et due forme ou un jugement pour dénoncer un enrichissement personnel sur fonds publics, un abus de pouvoir ou un détournement de fonds ?
Nul doute que le monde politique aimerait que les interdits que la presse française s’impose en matière de vie privée soient étendus à tous les domaines de la vie publique…

Tout comme l’argument de la loi ne tient guère :
il ne se passe pas une semaine sans qu’un organe de presse ne soit condamné pour « diffamation », en dépit des précautions prises.
Tout simplement parce que le droit est affaire d’interprétation."


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