2 comentários:
De (in-)Justiça tuga ... a 16 de Junho de 2011 às 11:23
Começo a entender melhor esta justiça

«Um copianço generalizado num teste do curso de auditores de Justiça do Centro de Estudos Judiciários levou à anulação do teste.
Apesar do incidente, a direcção decidiu atribuir nota positiva a todos os futuros magistrados.

[esta decisão revela muito do que se passa/passou no CEJ e Justiça tuga: «Pior a emenda que o soneto»]

A desembargadora Ana Luísa Geraldes, directora do Centro de Estudos Judiciários (CEJ), refere, em despacho, que na correcção do teste de Investigação Criminal e Gestão do Inquérito "verificou-se a existência de respostas coincidentes em vários grupos" de alunos da mesma sala.

O documento indica que, em alguns grupos, "a esmagadora maioria dos testes" tinha "muitas respostas parecidas ou mesmo iguais", constatando-se que todos os alunos erraram em certas questões.

No despacho, citado pela Lusa, é dito que as perguntas erradas nem eram as mais difíceis do teste, tendo-se verificado também o inverso: numa das questões mais difíceis ninguém falhou.

A directora do CEJ realça, ainda, que há pessoas sentadas umas ao lado das outras que têm "testes exactamente iguais, repetindo entre elas os erros que fizeram".

Perante o copianço da turma, a direcção do CEJ decidiu, em reunião, "anular o teste em causa, atribuindo a todos os auditores de Justiça a classificação final de 10 valores" em Investigação Criminal e Gestão do Inquérito.» [JN]

Parecer do Jumento:
Deus nos livre dos tribunais.
«Quando alguém for a tribunal pergunte aos magistrados se pertenciam à turma.»


De Zé das Esquinas, o Lisboeta a 16 de Junho de 2011 às 11:52
Justiça?
Qual justiça?
É o maior cancro da «democracia» portuguesa.
Porque permite a promiscuidade entre os grandes poderes económicos e os políticos, sem punição.
Porque no seu exercício distingue - os ricos dos pobres.
Porque não lhe interessa a «verdade», mas as «habilidades» jurisprudência que é feita »à medida» e ao «sabor» de interesses particulares e momentâneos.
Porque não é, como devia ser, cega. Antes pelo contrário, tem os «olhos» bem abertos, para tudo o que a sociedade tem de menos bom...


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