De Pela AUDITORIA Pública e Responsabiliz. a 27 de Junho de 2011 às 13:27
Excelente conjunyo de documentários ... a ver e a rever... e a lutar para que também se aplique aqui em Portugal.
Devemos exigir a AUDITORIA independente às contas e dívida pública/soberana, ... só com total Transparência e Conhecimento das contas e seus pormenores ( mostrando quem, quando, como, quanto, porquê, para quê e para onde foi o dinheiro....)é que poderemos distinguir qual a parte da dívida que é Justa e legítima (a pagar), daquela que é injusta, ou odiosa imoral ou insustentável para os cidadãos.
Os Cidadãos não devem obedecer cegamente aos ''mercados'' e seus bem pagos servidores/papagaios na Comissão Europeia/BCE/FMI e nos Governos (...que nos desgovernam) e pretensos líderes/comentadores/fazedores de opinião pública ...
o NeoLiberalismo foi/é/está a ser um CRIME contra a HUMANIDADE e os seus apoiantes/praticantes locais devem ser chamados á responsabilidade e julgados (tal como está a ser feito na Islândia) por CRIME de Traição e Lesa Pátria.
De Democracia e Dívidas a 30 de Junho de 2011 às 14:52
«A democracia nasceu em Atenas quando Solon perdoou as dívidas dos pobres»
Quem o recorda é Mikis Théodorakis, num belíssimo texto de que falarei mais tarde.
Quanto à batalha de ontem em Atenas, nem vale a pena mostrar imagens, já que elas alimentaram, largamente, televisões e jornais – o sangue vende.
Para já (hoje regressarei inevitavelmente ao tema), apenas uma chamada de atenção para um severo comunicado da Amnistia Internacional, que denuncia a desproporção dos meios utilizados pela polícia.
Com dedicatória para os que falam da barbárie dos gregos e se regozijam por nós, os portugueses, sermos mais mansos do que a nossa tia.
(Reminder: Solon aboliu a escravidão por dívidas e modificou o código de leis de Drácon (daí o ''draconiano''), que já não era seguido por causa de sua excessiva severidade.)
(-por Joana Lopes, em 30.6.2011, http://entreasbrumasdamemoria.blogspot.com/2011/06/democracia-nasceu-em-atenas-quando.html )
De ImpostoE. sobre transacções financeiras. a 30 de Junho de 2011 às 15:27
- Quem deve pagar a crise?
[Publicado por AG, CausaNossa, 30.6.2011]
A SIC NOTÍCIAS noticiava ontem que a Comissão Europeia propõe um novo imposto europeu sobre "transações entre os 27 Estados Membros".
Mas esquece-se de acrescentar uma palavrinha fundamental: "financeiras".
Sim, porque é de cobrar impostos sobre as transações financeiras que estamos a falar. De fazer os bancos, seguradoras, "hedge funds" e outros fundos, com mais ou menos fundo, e todos os que ganham dinheiro à conta de terem dinheiro, pagar uma percentagem ínfima do que ganham para ajudar a UE a ajudar os Estados que mais precisam - como Portugal - a recuperar da crise, relançando o crescimento económico e gerando emprego.
Trata-se de uma proposta há muito apoiada no Parlamento Europeu e em particular pela família socialista.
É deprimente ver a SIC NOTÍCIAS e outros media portugueses embarcarem imediatamente numa campanha para indispor os cidadãos contra a Europa, sugerindo que a proposta da Comissão vai sobrecarregá-los com mais um imposto, em tempos de tão dura crise.
Porque não é nada disso, muito pelo contrário.
Trata-se de fazer pagar pela crise os seus principais causadores.
De FMI e Multinacionais Governam o Mundo. a 18 de Janeiro de 2012 às 12:16
Já Visto
Hoje em dia o Fundo Monetário Internacional ( FMI e o Banco Mundial) é o GOVERNO supranacional mais poderoso do mundo.
Os recursos que controla e o seu poder de influência nos assuntos internos das nações que recebem os empréstimos confere-lhe uma autoridade com a qual os defensores das Nações Unidas podem apenas sonhar…
…Desde a sua fundação no final da Segunda Guerra Mundial, o FMI tem sido o instrumento escolhido par impor a disciplina financeira imperialista aos países pobres, sob a fachada do multilateralismo e da competência técnica.
Na época actual, o nível das relações de um país com o FMI constitui o indicador mais preciso do destino das suas aspirações a um desenvolvimento autónomo…
…Os economistas especializados em teoria monetária, inclusivamente o pessoal e os funcionários do Fundo,
criaram uma MÌSTICA em torno deste assunto que intimida até mesmo os outros economistas.
Apresentam-se com técnicos altamente treinados que determinam a taxa de câmbio “exacta” e a quantia “conveniente” de criação do dinheiro baeando-se em FÓRMULAS complexas.
Negam o significado POLÍTICO do seu trabalho – ou talvez tenham sido condicionados para acreditarem que não há alternativas reais às fórmulas que MANIPULAM …
O FMI não é o verdadeiro vilão da história, embora seja o AGENTE dos VILÔES.
São eles as empresas MULTINACIONAIS e os governos capitalistas, inimigos naturais da independência do Terceiro Mundo, capazes de mobilizar os recursos para aniquilá-lo.
Mas esta é tambéma história dos erros, fraquezas e CORRUPTibilidade humanos que proporcionam aos inimigos da independência uma “quinta coluna” no interior do corpo politico das suas vítimas,,,
Cheryl Payer na Introdução ao livro “A Armadilha da Dívida Externa”, 1974 (edição portuguesa da Moraes em 1978)
(-por aviador , http://malaaviada.blogspot.com/ )
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