Sábado, 25 de Junho de 2011
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De Democracia e Dívidas a 30 de Junho de 2011 às 14:52
«A democracia nasceu em Atenas quando Solon perdoou as dívidas dos pobres»
Quem o recorda é Mikis Théodorakis, num belíssimo texto de que falarei mais tarde.
Quanto à batalha de ontem em Atenas, nem vale a pena mostrar imagens, já que elas alimentaram, largamente, televisões e jornais – o sangue vende.
Para já (hoje regressarei inevitavelmente ao tema), apenas uma chamada de atenção para um severo comunicado da Amnistia Internacional, que denuncia a desproporção dos meios utilizados pela polícia.
Com dedicatória para os que falam da barbárie dos gregos e se regozijam por nós, os portugueses, sermos mais mansos do que a nossa tia.
(Reminder: Solon aboliu a escravidão por dívidas e modificou o código de leis de Drácon (daí o ''draconiano''), que já não era seguido por causa de sua excessiva severidade.)
(-por Joana Lopes, em 30.6.2011, http://entreasbrumasdamemoria.blogspot.com/2011/06/democracia-nasceu-em-atenas-quando.html )
De ImpostoE. sobre transacções financeiras. a 30 de Junho de 2011 às 15:27
- Quem deve pagar a crise?
[Publicado por AG, CausaNossa, 30.6.2011]
A SIC NOTÍCIAS noticiava ontem que a Comissão Europeia propõe um novo imposto europeu sobre "transações entre os 27 Estados Membros".
Mas esquece-se de acrescentar uma palavrinha fundamental: "financeiras".
Sim, porque é de cobrar impostos sobre as transações financeiras que estamos a falar. De fazer os bancos, seguradoras, "hedge funds" e outros fundos, com mais ou menos fundo, e todos os que ganham dinheiro à conta de terem dinheiro, pagar uma percentagem ínfima do que ganham para ajudar a UE a ajudar os Estados que mais precisam - como Portugal - a recuperar da crise, relançando o crescimento económico e gerando emprego.
Trata-se de uma proposta há muito apoiada no Parlamento Europeu e em particular pela família socialista.
É deprimente ver a SIC NOTÍCIAS e outros media portugueses embarcarem imediatamente numa campanha para indispor os cidadãos contra a Europa, sugerindo que a proposta da Comissão vai sobrecarregá-los com mais um imposto, em tempos de tão dura crise.
Porque não é nada disso, muito pelo contrário.
Trata-se de fazer pagar pela crise os seus principais causadores.
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