Segundo divulgou a Lusa, o executivo Camarário vota esta quarta-feira a proposta final da reforma administrativa, resultante de um acordo entre a distrital do PSD e a federação da área urbana do PS que reduz das actuais 53 para 24 as freguesias e propõe novos nomes, assim como ligeiros acertos limítrofes.
Avenidas Novas (que deriva da unificação das anteriores freguesias de São Sebastião da Pedreira e Nossa Senhora de Fátima), Santa Maria Maior, Areeiro, Santo António e Santa Clara (junta actuais Charneca e Ameixoeira), são algumas das novas designações das freguesias.
Além das já referidas é criada, também, a nova freguesia da Misericórdia, que resulta da junção das actuais Mercês, Santa Catarina, Encarnação e São Paulo, e ainda a Estrela, que une a Lapa, Santos-o-Velho e Prazeres.
Já a freguesia de Santa Maria Maior junta numa única unidade política Mártires, Sacramento, São Nicolau, Madalena, Santa Justa, Sé, Santiago, São Cristóvão e São Lourenço, Castelo, Socorro, São Miguel e Santo Estêvão.
A nova unidade política de Arroios junta Anjos, Pena e São Jorge de Arroios, enquanto a nova freguesia de São Vicente resulta da junção de Santa Engrácia com a Graça e São Vicente de Fora.
A freguesia de Campo de Ourique passa a abranger as áreas de Santo Condestável e Santa Isabel e a nova freguesia de Santo António abrange as anteriores São Mamede, São José e Coração de Jesus.
Alvalade resulta da junção das anteriores freguesias de Campo Grande, São João de Brito e Alvalade, a do Areeiro reúne o Alto do Pina e São João de Deus e a de Belém junta São Francisco Xavier e Santa Maria de Belém.
São Domingos de Benfica, Marvila, Beato, Lumiar, Carnide e Campolide sofrem apenas ligeiras alterações nos seus limites administrativos oficiais e é criada a freguesia do Parque das Nações.
A proposta prevê ainda a transferência de novas competências para as juntas de freguesia, sugerindo um reforço superior a 40 milhões de euros.
Depois da câmara municipal, a proposta ainda tem que ser aprovada pela assembleia municipal e seguir depois para o órgão legislativo competente, a Assembleia da República.
Apesar de muitas e significativas mudanças a mais profunda e radicalmente mudança conceptual fica por fazer. Ainda não foi desta vez que o poder político nem os fregueses foram capazes de cortar com o “cordão umbilical” ou seja a concepção paroquial originária.
Continuamos apegados ao conceito originário das “Juntas Paroquiais” ligadas a imagens religiosas persistindo-se numa confusa mesclagem entre o profano e o religioso, entre o poder administrativo (freguesias) e o poder religiosos (as paroquias). Perdeu-se a oportunidade de irmos mais além na senda de um marcante governador como foi o Marques de Pombal. Contentemo-nos com o avanço produzido que já não é nada mau.
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