Segundo divulgou o “diário.IOL.pt” gestores dos CTT gastaram «balúrdios» em km extra nas viaturas da empresa e que lhes estão distribuídas.
Agora foi a decisão do PSD e CDS em nomear os novos órgãos sociais para a CGD e, paradoxalmente, quando seria suposto ter cautelas com os chamados conflitos de interesses e com a redução do número de membros dos ditos órgão, eis que designaram alguém ligado ao grupo Melo precisamente o que mais intervém em áreas da saúde e seguros, as ditas a privatizar do grupo CGD e os nomeados aumentaram
Os carros de quatro administradores dos CTT circularam para lá da conta durante dois anos. Três Audi e um Mercedes percorreram a quase totalidade dos quilómetros previstos para quatro anos e isso vai custar quase mais 13 mil euros à empresa.
Um documento do Conselho de Administração dos CTT admite que existem «significativos desvios no que diz respeito às quilometragens previstas», cita o jornal «i» na sua edição desta quarta-feira.
Dois dos Audi já percorreram 96% e 94% dos quilómetros estimados para quatro e não para dois anos. O outro veículo da mesma marca 72% e o Mercedes 70%.
A derrapagem na quilometragem daqueles automóveis está cifrada em 76.300 euros, mais 12.900 euros do que fora projectado. Este valor vai sair do bolso dos CTT e não dos administradores.
Ora o facto de serem os CTT a pagar os excessos dos quatro administradores vai contra as regras da empresa: quando um funcionário anda mais do que deve de carro, terá de ser ele a responsabilizar-se pelos quilómetros extra.
Mas os gestores, argumentam que a CP, não têm o estatuto de funcionários e, por isso, «as regras da empresa não lhes são aplicáveis».
Os encargos ao nivel do banco público, com os novos órgão sociais, estão por calcular mas, muito naturalmente (caso pouco natural, sobretudo, nas actuais circunstancias da dita crise) são alguns milhões em cada ano.
P.S.
Três perguntas e uma conclusão:
O que terá a CP a ver com os CTT para efeitos gestionários e benefícios dos gestores?
Será que os ditos são altos quadros da CP e que aí não tinham afazeres que os mantivesse ocupados e foram nomeados para gerir outra empresa onde lhes é garantida a remuneração que não aufeririam na empresa de que provêem pois lá não seriam administradores?
Qual será a constituição/consciência e formação ideológica destes senhores?
Está-se mesmo a ver que a solução a seguir vai ser a revisão dos contrato de leasing das viaturas de modo a aumentar o plafond de quilometragem para que suas Exas. possam circular à vontade.
É por estas e por muitas outras iguais que vamos levando com as Mood`s e restantes agências de rating a mandar-nos para o lixo da credibilidade internacional.
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