Alemães, ingleses e franceses ao ataque às empresas públicas de transpores portuguesas. Os primeiros através da empresa Arriva, do grupo Deutsche Bahn, a dizer-se disposta a assumir a privatização da carris e os segundos através da Veolia/transdeve a pretenderem, conjuntamente a carris e o metro.
Não admira, portanto, que a troika europeia venha fazendo tão descomunal pressão ao ponto de afirmar que as empresas de transportes têm de passar a dar lucros à custa dos preços dos tarifários, coisa que em nenhuma parte do mundo civilizado sucede, salvo os transportes de mercadorias.
Os transportes de passageiros têm os chamados custos sociais, de apoio às demais actividades económicas e por via disso suportados, em parte, por outras fontes de receitas que não as directas dos bilhetes. Por tais razões existem os passes sociais de apoio às classes sociais mais desfavorecidas economicamente e, genericamente, à classe média que viver dos rendimentos do seu trabalho.
Provavelmente quem, actualmente, assume o leme da governação deste país é parte interessada em tais concessões privatísticas. Por tais circunstâncias, associadas à prolongada crise, é que já andam bastante mais vazios os transportes publicos, mesmo vendo-se, em simultâneo, menos automóveis em circulação.
Com este evoluir económico, político e social tanto o rendimento interno como o rendimento nacional baixarão drasticamente e a grande maioria, a médio prazo, passaremos a viver dos resquícios esqueléticos que os investidores estrangeiros, proprietários das empresas que operam em Portugal, nos quiserem deixar.
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