8 comentários:
De . Direita e alta Finança, escondem... a 26 de Setembro de 2011 às 18:24
A dívida oculta da Alemanha
23 setembro 2011 , Handelsblatt,

"A verdade" – é o título do Handelsblatt, que baseando-se em números espantosos, põe termo ao mito da alegada parcimónia do Estado alemão.
Oficialmente, a dívida alemã, em 2011, é de 2 biliões de euros.
Mas isso é apenas uma meia verdade, porque a maior parte das despesas previstas com reformados, doentes e pessoas dependentes não foram incluídas nesse cálculo.
De acordo com os novos números, a dívida real ascende a mais 5 biliões de euros.

Por conseguinte, a dívida da Alemanha atingiria 185% do seu produto interno bruto e não os 83% oficialmente anunciados.
Como termo de comparação, a dívida grega em 2012 deverá ascender a 186% do PIB da Grécia e a dívida italiana é atualmente de 120%.

O limitar crítico a partir do qual a dívida esmaga o crescimento é de 90%.
Desde que chegou ao poder, em 2005, Angela Merkel "criou tantas novas dívidas como todos os Chanceleres das quatro últimas décadas juntos", refere o economista principal deste diário económico.

"Estes 7 biliões de euros são um cheque sem provisão que nós assinámos e que os nossos filhos e netos terão que pagar."
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Ocultar a dívida (alemâ)
( por Sérgio Lavos, Arrastão )

Parece que Alberto João Jardim e Angela Merkel aprenderam a gerir dinheiros públicos na mesma escola.
E agora, será que a Alemanha vai ter de abdicar da sua soberania para poder cumprir os critérios de estabilidade?

É que a partir dos 90% a dívida começa a esmagar o crescimento económico e a Alemanha parece que afinal já vai nos 185%, a um passo dos 186 da Grécia e distanciando largamente a Itália (120%), Portugal e a Espanha.
Quererá a pátria de Frau Merkel entrar para o quadro de desonra do Euro ?

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Andam por aqui uns quantos “maduros” (eu incluído) a “palrar” sobre a perda das Soberanias Nacionais
(cumprindo os planos para a destruição das Economias e consequente instauração do Neo- Esclavagismo do Século XXI)
mas, o “maralhal” devia pensar que era abuso do “tintol”.
Alucinação suprema, cheguei a designar esta União Europeia como o “IV Reich Financeiro”.
Teorias da conspiração, absolutamente, obscuras ...


De .+.EUROPA (con)FEDERAL.+. a 27 de Setembro de 2011 às 14:47
Com uma mulher perigosa no leme, dois caminhos para a Europa
(-por Daniel Oliveira, Expresso online)

Angela Merkel, chanceler de um dos primeiros estados europeu a violar os limites do défice - problema rapidamente resolvido com adiamentos -, propôs que os países que ultrapassem o défice e o endividamento público exigidos perdessem a sua soberania.

Suspeita-se que a dívida alemã seja, ela mesma, muito superior ao que é confessado.
Segundo o jornal "Handelsblatt", a maior parte das despesas previstas com reformados, doentes e pessoas dependentes não foram nos cálculos.
´O quer dizer que a dívida alemã poderia vir a corresponder a 185 por cento do PIB da Alemanha, quase igual à grega e muito superior à espanhola, italia e portuguesa. Já não quero que a Alemanha perca a sua soberania.
Basta-me que deixe de querer ter a nossa.

Acho que está então chegada a altura de pôr a chanceler no seu devido lugar.
E explicar-lhe que estas declarações são um ato hostil contra aliados, que a coloca na perigosa posição de séria ameaça à independência dos Estados e ao direito internacional.
A coisa resume-se de forma ainda mais direta:
Angela Merkel é um perigo para a segurança e estabilidade dos países europeus.
E é assim que deveria começar a ser tratada pelas instituições europeias e os membros da União.

Entretanto, temos de fazer uma escolha. E em qualquer delas a retórica imperial da senhora Merkel não cabe.

A primeira:
os países europeus começam a preparar a desagregação da União Europeia, regressando às velhas nações, e a Alemanha voltará ao degredo de onde a Europa, solidária e complacente, a retirou, esquecendo os seus crimes passados.
Sem qualquer possibilidade de, com o seu marco, competir com o dólar.
Crescerá enquanto a galinha dos ovos de ouro do Leste render e, quando a festa acabar, fica reduzida à sua dimensão. Dimensão na qual, bem sabemos, sempre sentiu alguma claustrofobia.

A segunda:
damos definitivamente o passo para uma Europa FEDERAL.
Com harmonização fiscal, orçamento europeu, obrigações da dívida europeias, moeda única e, claro está, união política.
Um parlamento europeu com poderes soberanos, um senado com representação igual para cada Estado, um governo e uma Constituição.
E nesse projeto europeu os países periféricos deixarão de ser tratados como um simples mercado, onde se comprou a destruição de toda a capacidade produtiva, se despejou os produtos e, quando já nada se podia fazer com eles, se atirou para o lixo.
O euro deixará de ser um instrumento ao serviço da economia alemã.
O Banco Central Europeu deixará de ser um representante das conveniências de Berlim.
Ou seja, Angela Merkel, ou quem a substituir, terá de saber viver com os seus parceiros. O
s mesmos que ajudaram a Alemanha - com compromissos políticos e cedências económicas - a reerguer-se e a reunificar-se.

Estas são as duas possibilidades da Europa:
voltar para trás ou andar para a frente.
Se ficar em cima da ponte que está a ruir as repercussões podem ser terríveis para as democracias europeias.

Só que antes disto, ao que tudo indica,
a irresponsabilidade europeia deverá levar a Grécia a sair do euro.
E se isso acontecer nós seremos os senhores que se seguem.
Ou seja, para nós e para os gregos as ameaças criminosas da senhora Merkel valem pouco.
Poderemos vir a recuperar, da pior forma, a nossa soberania:
através da saída do euro.
E não seria mau que, pelo menos, trabalhássemos nesse cenário. E nos preparássemos para ele.
A esse assunto irei um destes dias.


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