7 comentários:
De . Pensem e façam qq coisa ... a 18 de Outubro de 2011 às 20:51

Vejam quanto ganham em média :

G.N.R..................€ 800,00 - Para arriscar a vida.
Bombeiro.............€ 960,00 - Para salvar vidas.
Professor.............€ 930,00 - Para preparar para a vida.
Médico................€ 2.260,00 - Para manter a vida.
Deputado..............€ 6.700,00 - Para nos lixar a vida.
ADMINISTRADOR (EP) .... € 35.000,00 – Para governar a sua própria vida

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*Carta aberta a todos os políticos de Portugal*

*Sou um cidadão que trabalha, paga impostos, para que o Sr. e todos os restantes políticos de Portugal andem na boa vida.*

*Há dias, ouvi o Sr, doutamente, nas TV's, a avisar o povo português para que não se pusesse com greves, porque ainda ia ser pior. *

Depois ouvi o Sr. António José Seguro, revoltar-se contra os impostos e colocar-se ao lado do povo.

Ouvi o Sr. perguntar onde estava a alternativa ao aumento de impostos, e aqui estou eu para lhe dar a alternativa.

*Como o Sr. pediu que alguém lhe desse a alternativa à subida de impostos, aqui lhe deixo 10 medidas que me vieram à mente assim, de repente:*

1 - Acabar com as pensões vitalícias e restantes mordomias de todos os ex-presidentes da República (os senhores foram PR's, receberam os seus
salários pelo serviço prestado à Pátria, não têm de ter benesses por esse facto);

2 - Acabar com as pensões vitalícias e / ou pensões em vigor dos primeiros-ministros, ministros, deputados e outros quadros (os Srs deputados
receberam o seu ordenado aquando da sua actividade como deputado, não têm nada que ter pensões vitalícias nem serem reformados ao fim de 12 anos;
quando muito recebem uma percentagem na reforma, mas aos 65 anos de idade como os restantes portugueses - veja-se o caso do Sr. António Seguro e da srª presidente da AR que na casa dos 40 anos de idade já têm direito a reforma da Assembleia da
República);

3 - Reduzir o nº de deputados para 100;

*4 - Reduzir o nº de ministérios e secretarias de estado, institutos e outras entidades criadas artificialmente, algumas desnecessárias e muitas
vezes até redundantes, apenas para dar emprego aos "boys";*

5 - Acabar com as mordomias na Assembleia da República e no Governo, e ao invés de andarem em carros de luxo, andarem em viaturas mais baratas, ou de transportes públicos, como nos países ricos do Norte da Europa (no dia em que se anunciou o aumento dos impostos por falta de dinheiro, o Estado
adquiriu uma viatura na ordem dos 140 mil ? para os VIP's que nos visitarão);

*6 - Acabar com os subsídios de reintegração social atribuídos aos vereadores, aos presidentes de Câmara, e outras entidades (multiplique-se o número de vereadores existentes pelo número de municípios e veja-se a enormidade e imoralidade que por aí grassa);*

7 - Acabar com as reformas múltiplas, sendo que um cidadão só poderá ter uma única reforma (ao invés de duas e três, como muitos têm);

8 - Criar um tecto para as reformas, nenhuma poderá ser maior que três vezes o ordenado mínimo nacional, quem ganha mais deve fazer poupança;

9 - Acabar com o sigilo bancário, as isenções de transferências bancárias para o exterior e as offshores/ paraísos fiscais;

*10 - Criar um quadro da administração do Estado, de modo a que quando um governo mude, não mudem centenas de lugares na administração d*o Estado;


Com estas simples 10 medidas, a classe política que vai desgraçando o nosso amado Portugal, daria o exemplo e deixaria um sinal inequívoco de que afinal, vale a pena fazer sacrifícios, e que o dinheiro dos portugueses não é esbanjado em Fundações duvidosas, em TGV's, em aeroportos, em obras
sumptuosas.

Enquanto isso não acontecer, eu não acredito nos Srs. governantes, deputados, politólogos, jornalistas, ... , e não acredito em nenhum político desde o Bloco de Esquerda ao CDS, nem lhes reconheço autoridade moral para dizerem ao povo o que deve fazer.

*Em último caso, têm a palavra as Forças Armadas, que têm o dever de defender o povo português de qualquer agressão externa e / ou interna e que
paradoxalmente têm estado em silêncio perante o afundamento de Portugal.*

Zé do Povo
Portugal


De .Barões e demagogos ( SACANAS ). a 18 de Outubro de 2011 às 21:00
-O que faz ou para que serve um administrador não executivo?

-E porque lhes pagam tão despudoradamente tanto?

E são estes indivíduos (juntamente com os 'excelentes' gestores/ administradores executivos, actuais e passados, mais os ex-governantes e ou detentores de elevados tachos ou reformas 'douradas', muitas em acumulação)
que vão rotineiramente à televisão explicar aos portugueses a necessidade de sacrifícios e de redução de salários...

ora vejamos alguns (maus) exemplos :

------António Lobo Xavier

Administrador não executivo da Sonaecom, da Mota-Engil e do BPI, António Lobo Xavier auferiu 83 mil euros no ano passado
(não está contemplado o salário na operadora de telecomunicações, já que não consta do relatório da empresa).
Tendo estado presente em 22 encontros dos conselhos de administração destas empresas, o advogado ganhou, por reunião, mais de 3700 euros.

------- José Pedro Aguiar-Branco

O ex-vice presidente do PSD José Pedro Aguiar-Branco e agora ministro da defesa é outro dos "campeões" dos cargos nas cotadas nacionais. O advogado é presidente da mesa da Semapa (que não divulga o salário do advogado), da Portucel e da Impresa, entre vários outros cargos. Por duas AG em 2009, Aguiar-Branco recebeu 8 080 euros, ou seja, 4 040 por reunião.
E agora é Ministro da Defesa.

--------- António Nogueira Leite

Segue-se António Nogueira Leite, que é administrador não executivo na Brisa, EDP Renováveis e Reditus, entre outros cargos. O economista recebeu 193 mil euros, estando presente em 36 encontros destas companhias. O que corresponde a mais de 5 300 euros por reunião.
-
---------- João Vieira Castro

O segundo mais bem pago por reunião é João Vieira Castro (na infografia, a ordem é pelo total de salário). O advogado recebeu, em 2009, 45 mil euros por apenas quatro reuniões, já que é presidente da mesa da assembleia geral do BPI, da Jerónimo Martins, da Sonaecom e da Sonae Indústria.
-
---------Daniel Proença de Carvalho

Proença de Carvalho é o responsável com mais cargos entre os administradores não executivos das companhias do PSI-20, e também o mais bem pago. O advogado é presidente do conselho de administração da Zon, é membro da comissão de remunerações do BES, vice-presidente da mesa da assembleia geral da CGD e presidente da mesa na Galp Energia. E estes são apenas os cargos em empresas cotadas, já que Proença de Carvalho desempenha funções semelhantes em mais de 30 empresas. Considerando apenas estas quatro empresas (já que só é possível saber a remuneração em empresas cotadas em bolsa), o advogado recebeu 252 mil euros. Tendo em conta que esteve presente em 16 reuniões, Proença de Carvalho recebeu, em média e em 2009, 15,8 mil euros por reunião.
-
---------Convém recordar:
Gestores não executivos recebem 7 400 euros por reunião!!!

Embora não desempenhem cargos de gestão, administradores são bem pagos.
Por cada reunião do conselho de administração das cotadas do PSI--20, os administradores não executivos - ou seja, sem funções de gestão - receberam 7427 euros.

Segundo contas feitas pelo DN, tendo em conta os responsáveis que ocupam mais cargos deste tipo, esta foi a média de salário obtido em 2009. Daniel Proença de Carvalho, António Nogueira Leite, José Pedro Aguiar-Branco, António Lobo Xavier e João Vieira Castro são os "campeões" deste tipo de funções nas cotadas, sendo que o salário varia conforme as empresas em que trabalham.
-
Estes são alguns dos indivíduos que vão rotineiramente à televisão explicar aos portugueses a necessidade de sacrifícios e de redução de salários...

POR ESTAS E POR OUTRAS ESTE " SÍTIO " cheira muito mal e NUNCA MAIS É UM PAÍS.


De .Continuem MANSOS e ...ALIENADOS !!. a 18 de Outubro de 2011 às 21:03

Cá vai um importante contributo, que o Ministro das Finanças não continue a fazer de nós parvos, dizendo com ar sonso que não sabe em que mais cortar.

Acabou o recreio e o receio !

Este e-mail vai circular hoje e será lido por centenas de milhares de pessoas. A guerra contra a chulisse, está a começar.
Não subestimem o povo que começa a ter conhecimento do que nos têm andado a fazer, do porquê de chegar ao ponto de ter de cortar na comida dos filhos!
Estamos de olhos bem abertos e dispostos a fazer -quase-tudo, para mudar o rumo deste abuso.

Todos os ''governantes'' [a saber, os que se governam...] de Portugal falam em cortes de despesas - mas não dizem quais - e aumentos de impostos a pagar.

Nenhum governante fala em:

1. Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, etc.) dos três ex-Presidentes da República.

2. Redução do número de deputados da Assembleia da República para 80, profissionalizando-os como nos países a sério. Reforma das mordomias na Assembleia da República, como almoços opíparos, com digestivos e outras libações, tudo à custa do pagode.

3. Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e, têm funcionários e administradores com 2º e 3º emprego.

4. Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a auferir milhares de euro/mês e que não servem para nada, antes, acumulam funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo.

5. Por exemplo as empresas de estacionamento não são verificadas porquê? E os aparelhos não são verificados porquê? É como um táxi, se uns têm de cumprir porque não cumprem os outros? e se não são verificados como podem ser auditados?

6. Redução drástica das Câmaras Municipais e Assembleias Municipais, numa reconversão mais feroz que a da Reforma do Mouzinho da Silveira, em 1821.

7. Redução drástica das Juntas de Freguesia. Acabar com o pagamento de 200 euros por presença de cada pessoa nas reuniões das Câmaras e 75 euros nas Juntas de Freguesia.

8. Acabar com o Financiamento aos partidos, que devem viver da quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem, para conseguirem verbas para as suas actividades.

9. Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc, das Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em digressões particulares pelo País;.

10. Acabar com os motoristas particulares 20 h/dia, com o agravamento das horas extraordinárias... para servir suas excelências, filhos e famílias e até, os filhos das amantes...

11. Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado e entes públicos menores, mas maiores nos dispêndios públicos.

12. Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal como levar e trazer familiares e filhos, às escolas, ir ao mercado a compras, etc.

13. Acabar com o vaivém semanal dos deputados dos Açores e Madeira e respectivas estadias em Lisboa em hotéis de cinco estrelas pagos pelos contribuintes que vivem em tugúrios inabitáveis.

14. Controlar o pessoal da Função Pública. HÁ QUADROS (directores gerais e outros) QUE, EM VEZ DE ESTAREM NO SERVIÇO PÚBLICO, PASSAM O TEMPO NOS SEUS ESCRITÓRIOS DE ADVOGADOS A CUIDAR DOS SEUS INTERESSES, QUE NÃO DA COISA PÚBLICA.

15. Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos que servem para garantir tachos aos apaniguados do poder - há hospitais de província com mais administradores que pessoal administrativo. Só o de PENAFIEL TEM SETE ADMINISTRADORES PRINCIPESCAMENTE PAGOS... pertencentes ás oligarquias locais do partido no poder.

16. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos, caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o Governo, no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, autuar, julgar e condenar.

17. Acabar com as várias reformas por pessoa, de entre o pessoal do Estado e entidades privadas, que passaram fugazmente pelo Estado.

18. Pedir o pagamento dos milhões dos empréstimos dos contribuintes ao BPN e BPP.
...


De .O que fazer ?!!... JUSTIÇA verdadeira! a 18 de Outubro de 2011 às 21:05
...

19. Perseguir os milhões desviados por Rendeiros, Loureiros e Quejandos, onde quer que estejam e por aí fora.

20. Acabar com os salários milionários da RTP e os milhões que a mesma recebe todos os anos.

21. Acabar com os lugares de amigos e de partidos na RTP que custam milhões ao erário público.

22. Acabar com os ordenados de milionários da TAP, com milhares de funcionários e empresas fantasmas que cobram milhares e que pertencem a quadros do Partido Único (PS + PSD).

23. Assim e desta forma, Sr. Ministro das Finanças, recuperaremos depressa a nossa posição e sobretudo, a credibilidade tão abalada pela corrupção que grassa e pelo desvario dos dinheiros do Estado.

24. Acabar com o regabofe da pantomina das PPP (Parcerias Público Privado), que mais não são do que formas habilidosas de uns poucos patifes se locupletarem com fortunas à custa dos papalvos dos contribuintes, fugindo ao controle seja de que organismo independente for e fazendo a "obra" pelo preço que "entendem".

25. Criminalizar, imediatamente, o enriquecimento ilícito, perseguindo, confiscando e punindo os biltres que fizeram fortunas e adquiriram patrimónios de forma indevida e à custa do País, manipulando e aumentando preços de empreitadas públicas, desviando dinheiros segundo esquemas pretensamente "legais", sem controlo, e vivendo à tripa forra à custa dos dinheiros que deveriam servir para o progresso do país e para a assistência aos que efectivamente dela precisam;

26. Controlar rigorosamente toda a actividade bancária por forma a que, daqui a mais uns anitos, não tenhamos que estar, novamente, a pagar "outra crise".

27. Não deixar um único malfeitor de colarinho branco impune, fazendo com que paguem efectivamente pelos seus crimes, adaptando o nosso sistema de justiça a padrões civilizados, onde as escutas VALEM e os crimes não prescrevem com leis à pressa, feitas à medida.

28. Impedir os que foram ministros de virem a ser gestores de empresas que tenham beneficiado de fundos públicos ou de adjudicações decididas pelos ditos.

29. Fazer um levantamento geral e minucioso de todos os que ocuparam cargos políticos, central e local, de forma a saber qual o seu património antes e depois.

30. Pôr os Bancos a pagar impostos.


POR TODOS NÓS E PELOS NOSSOS FILHOS.


De Govern: truques 'justificativos' idiotas a 25 de Outubro de 2011 às 12:13
Os truques idiotas de Passos Coelho para justificar o injustificável

Daniel Oliveira (www.expresso.pt) 17.10.2011

Durante anos José Sócrates usou a mais velha táctica da cobardia política: dividir para reinar.
Virar uns contra os outros e governar à custa do conflito. Pais contra professores. Trabalhadores do privado contra funcionários públicos. Precários contra trabalhadores com vínculo. Novos contra velhos.

A estratégia funcionou durante uns tempos. Até já todos terem sido vítimas do ódio. E foi aí que todos se viraram contra ele e já não havia quase ninguém para o defender. Colheu o clima social insuportável que semeou.

Sem argumentos morais, políticos e económicos para justificar as suas mentiras eleitorais e o roubo de funcionários públicos e reformados, Passos Coelho resolveu seguir pela mesma linha.
Porque assalta os trabalhadores do Estado - que ele despreza, porque despreza o papel do Estado - para cumprir um programa que nos afastará do fim da crise?
Por uma questão de justiça. Sim, isso mesmo: Passos fala de justiça para explicar um ato de pilhagem. Diz que os trabalhadores do Estado recebem 10% a 15% mais do que os trabalhadores do privado.

Não é apenas uma mentira. É uma mentira perigosa.

Passos Coelho esquece-se de dizer que entre estes trabalhadores estão, por exemplo, a maioria dos médicos e professores deste País (já para não falar de magistrados, diplomatas, enfermeiros, técnicos superiores da Administração Pública).

Ou seja, que o Estado, pelas suas obrigações, contrata muito mais trabalhadores qualificados e licenciados que o privado. É isto, e não qualquer desigualdade salarial, que explica esta diferença.
Não é o salário de cada um, é o conjunto da massa salarial.
Compara-se o que é comparável. Comparem, só para dar um exemplo, o que ganha um médico no sector privado e no público e perceberão rapidamente que o Estado não paga bem.
E, por isso mesmo, assistimos a uma sangria de bons médicos do público para o privado, com prejuízo para todos nós.

Segundo um estudo de 2006, da consultora internacional Capgemini, encomendado pelo Ministério das Finanças, os funcionários públicos recebem, em média, salários mais baixos do que se estivessem a trabalhar no sector privado.
As diferenças vão dos 30% a 100%.
As diferenças maiores são nos trabalhadores licenciados. As menores nos trabalhadores menos qualificados - mesmo estes com vantagem para o privado. (e o Estado não discrimina entre homens e mulheres)

Ou seja, os funcionários públicos ganham menos quando comparados com trabalhadores do privado com as mesmas funções ou habilitações.
A não ser que Passos Coelho julgue que pode pôr pessoas sem formação superior a lecionar nas escolas ou a fazer cirurgias, está a fazer demagogia e populismo com um assunto muito sério e num momento demasiado grave para truques idiotas.

Dirão que o estudo tem cinco anos. Será pior agora.
Os funcionários públicos foram quem mais perdeu nesse período.
De 2005 a 2013 (só com as medidas já anunciadas), terão perdido, em média, quinhentos euros de salário bruto.
Um terço do seu salário médio.

Quando tomou esta medida Passos Coelho fez uma declaração de guerra a funcionários públicos e reformados.
Mas depois destas declarações explicou que procura essa guerra.
E se é assim que lidará com a revolta de todos aqueles a quem tenciona roubar rendimentos de trabalho seria bom olhar com atenção para a Grécia.

Poderá descobrir que o mito dos "brandos costumes" nacionais é mesmo isso:
um mito.


De Direita beneficia ricos e penaliza outrs a 19 de Outubro de 2011 às 09:44
IRS:
OE2012
beneficia contribuintes de maiores rendimentos

As alterações ao IRS constantes da proposta de OE2012 beneficiam os rendimentos mais elevados, segundo as simulações realizadas pela consultora PricewaterhouseCoopers (PwC) para a Agência Lusa.

Das quase cem situações analisadas pela consultora, a tendência que se verifica é inequívoca: são os rendimentos mais elevados que no próximo ano mais beneficiarão, face à situação fiscal de 2011, das propostas que o Governo entregou segunda-feira no Parlamento.

"Em 2012, o principal impacto fiscal decorre da limitação das deduções à colecta do imposto, tanto ao nível dos limites individuais de algumas despesas (nomeadamente, quanto a despesas de saúde e a encargos com imóveis) como dos limites globais às deduções à coleta", sublinha Luís Filipe Sousa da PwC.

Para este fiscalista, o benefício dos escalões mais elevados resulta do facto de "para a maioria dos escalões de rendimentos, o aumento da carga tributária para 2012, decorrente da referida limitação das deduções", ser "inferior ao aumento da carga fiscal para 2011 resultante do efeito da sobretaxa extraordinária".

Recorde-se que esta sobretaxa extraordinária, que na prática resulta num aumento de 3,5 pontos sobre todas as taxas dos vários escalões de IRS resultará, no próximo mês de Dezembro, na entrega ao Estado de 50 por cento do subsídio de Natal de todos os contribuintes.

Este efeito, segundo Luís Filipe Sousa, "aumenta para níveis de rendimento superiores, na medida em que, por um lado, a partir de determinado nível de rendimento, o valor da sobretaxa vai aumentando de forma proporcional com o rendimento e, por outro lado, o total de despesas encontra-se limitado, sendo a sua variação com o rendimento bastante inferior".

Assim, os exemplos simulados pela PwC mostram, por exemplo, que um contribuinte solteiro sem dependentes, só vê o seu imposto aumentar com as regras de 2012 se tiver um rendimento mensal bruto até 1500 euros. Neste escalão, segundo as mesmas simulações, a factura fiscal sobe 8 por cento face ao que pagará em 2011.

A partir desse patamar de rendimento a tendência é a contrária e atinge um benefício máximo para os casos em que o mesmo contribuinte recebe um salário bruto mensal de 3.000 euros. Neste caso, as regras de 2012 beneficiam-no em 8,9 por cento face ao que pagará de imposto em 2011.

A mesma tendência é verificada nos casos de contribuintes solteiros com um ou dois dependentes.

Caso se analise a situação fiscal de um casal em que apenas um dos cônjuges aufere rendimentos e onde não há filhos, a análise da PwC mostra que a tendência se mantém.

Até um rendimento mensal bruto de 2.500 euros mensais, há um agravamento do imposto a pagar, mas a partir desse patamar, só há poupança fiscal. O ponto mais elevado dessa poupança é mesmo atingido na situação em que o contribuinte aufere um salário bruto mensal de 6.000 euros, situação em que obtém uma poupança de 5,2 por cento face à situação de 2011.

Analisando as situações de um casal em que só um dos cônjuges obtém rendimentos, quer haja um ou dois dependentes a cargo, a análise da PwC mostra que é a partir de salários brutos mensais de 3.500 euros que se verificam vantagens fiscais com a proposta do Governo.

Analisando, por último, as situações de um casal em que os dois cônjuges auferem rendimentos do trabalho dependente, a tendência mantém-se.

Olhando para um caso de um casal nestas condições e com dois dependentes a seu cargo, verifica-se que é a partir das situações em que cada membro do casal recebe um salário bruto de dois mil euros mensais que é possível obter poupanças fiscal com as regras que o Governo quer ver aprovadas.

Para rendimentos abaixo desse patamar, os contribuintes vão ter a sua fatura fiscal agravada face à situação que está em vigor durante o presente ano.

Diário Digital / Lusa , 18.10.2011

- de que esperavam de um governo de Direita ? PSD/CDS estão lá para beneficiar os ricos e...



De Jubilação, 'dourados' e ... imoralidades a 19 de Outubro de 2011 às 09:53
--------- Estamos na merkel !
(-por AG )

Como desabafavam cartazes nas manifestações dos Indignados do passado fim de semana.
Estamos na merkel, mas não nos rendemos.

-----------Ou ha moralidade... (3)
(por Vital Moreira )

Num zelo fundamentalista, o Governo quer suprimir todos os organismos públicos que sejam ou possas parecer redundantes.
Mas por que é que continuam fora da lista a abater as escolas militares do ensino básico e secundário, que nada pode justificar?!

(...e porquê tantos regimentos de militares, tantos coroneis e generais ?!! )

--------Ou há moralidade... (2)

Quando os portugueses são chamados a um gravoso regime de austeridade orçamental, há alguma justificação para que duas carreiras públicas, aliás das mais bem remuneradas -- as magistraturas judiciais e a carreira diplomática --
mantenham o privilégio da chamada JUBILAÇÃO, que garante aos respectivos aposentados uma pensão de valor equivalente à remuneração no activo, automaticamente actualizável de acordo com esta?!

-------- Ou há moralidade... (1)

Como lembra o Diário de Notícias de hoje, os beneficiários da subvenção vitalícia de ex-titulares de cargos políticos
são poupados ao corte de duas prestações mensais a que foram sujeitos os funcionários públicos e os pensionistas, pela simples razão de que aqueles só recebem 12 meses!

Mas não seria mais do que justo que eles também contribuíssem de forma equivalente, tanto mais que se trata de subvenções sem base contributiva, sustentadas pelos contribuintes, e que acumulam com outros rendimentos!?

-------- Dormindo com o inimigo
(por AG )

O pior é que os estragos originados por este OE
violento, injusto, iníquo, ineficaz e contraproducente,
não se confinarão aos bolsos das famílias da classe média e à economia nacional:
é desarmar o próprio Estado
o que querem os experimentalistas/fundamentalistas do governo Passos Coelho/Portas.


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