De OBSCENA defesa e ''INEVITABILIDADE''... a 25 de Outubro de 2011 às 09:20
OBSCENIDADE
(-por Vital Moreira , CausaNossa)
Causa alguma REVOLTA ver gestores e empresários abastados, com pingues rendimentos de capital, CRITICAREM a DENÚNCIA da INIQUIDADE das novas medidas de austeridade, que os poupam inteiramente
(como aliás já sucedia com as anteriores) enquanto castigam duramente os funcionários públicos e os pensionistas.
Um mínimo de pudor devia aconselhar ao menos um recatado silêncio.
No debate político a DEFESA NÃO DECLARADA de INTERESSES PESSOAIS é simplesmente OBSCENA !!
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INEVITABILIDADE (uma ova !!)
(-por Vital Moreira )
O Governo e os seus apoiantes não se cansam de repetir a cassete de que as medidas de austeridades anunciadas com o orçamento para 2012 são "inevitáveis" e "não têm alternativa".
Mas uma coisa é defender que os objectivos de reequilíbrio orçamental têm de atingir o montante em causa (conjugando cortes na despesa e aumento da receita),
outra coisa bem diferente é defender que a repartição dos sacrifícios tem de ser tão iníqua como a que é proposta.
- Há alguma razão para que uns (como os funcionários públicos e os pensionistas) suportem enormes cortes nos seus rendimentos,
enquanto outros, justamente os mais RICOS, não sofram nenhum corte nos milhões de euros que recebem de RENDIMENTOS de CAPITAL (dividendos, mais-valias mobiliárias, juros de obrigações e de depósitos)? !!
De .Direitos adquiridos só para alguns... a 25 de Outubro de 2011 às 09:43
O tutor de Passos Coelho em "plano inclinado"
Em Novembro de 2010 Ângelo Correia, que durante anos ajudou Passos Coelho a alimentar-se, dizia que os direitos adquiridos são uma burla, falava no programa "Plano Inclinado" da SIC, da responsabilidade de Mário Crespo, referia-se então aos direitos adquiridos dos outros.
Parece que estando em causa os seus "direitos adquiridos" e apesar de serem trocos ao lado da sua imensa fortuna estes deixam de ser uma burla e ganham o estatuto de intocáveis.
«Por uma questão de "identificação" com os cidadãos que vão ficar sem subsídio de férias e de Natal, Ângelo Correia, antigo deputado e ministro, afirma aceitar o corte de 14% nas subvenções vitalícias de ex-políticos que trabalhem no setor privado, tal como foi já anunciado pelo ministro das Finanças.
Já quanto à eliminação pura e simples dessa pensão, no caso de antigos titulares de cargos públicos que estejam a trabalhar no privado (tal como prevê uma medida defendida pela maioria parlamentar PSD/CDS), Ângelo Correia não concorda, por se tratar de um "direito adquirido".» [RTP]
É gente como esta que faz com que cheire mal neste país.
Oi muito thanx!! disfrutei ler aquela entrada ficou fantástico.. agora sou membro 100% aqui do bloge! cumprmentos
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