De Administradores Manipulam Políticas ... a 31 de Outubro de 2011 às 10:54
Quem é este Alberto?
Quem será um tal senhor Alberto da Ponte? Que eu saiba não ajudou a conquistar Lisboa, não se notabilizou em nenhuma batalha do Ultramar, não descobriu qualquer penedo no meio do Atlântico, não concorreu a nenhuma junta de freguesia, não preside a nenhuma ONG, não é voluntário nem do Banco Alimentar contra a Fome nem da Ami e tanto quanto se sabe nem sequer é acólito na Sé de Lisboa.
Mas este senhor acha que tem uma quota maioritária no país e
acha que está no direito de dizer quem está a mais ou a menos no país, afirma que Não há espaço para as pessoas que não queiram trabalhar, para a não produtividade, no Portugal de hoje”.
Mas não se está a referir às dondocas da Quinta Patino, refere-se aos portugueses que trabalham e que na sua opinião têm de trabalhar mais.
Pois este senhor que fala do nosso país como se fosse o seu quintal não é mais do que um assalariado de um grupo estrangeiro,
gestor de sucesso de uma empresa que vive de um mercado oligopolista e à custa do alcoolismo de muitos portugueses, uma empresa onde qualquer idiota tem sucesso.
Este senhor não é nenhum professor de finanças, não é conhecido no país ou no estrangeiro pelos seus dotes intelectuais, acha que é uma personalidade com o direito de dizer quais os portugueses que estão a mais ou estão a menos.
É evidente que se este senhor fosse administrador de milhares de empresas melhor geridas do que a dele, sem beneficiarem do alcoolismo alheio e enfrentando mercados onde há concorrência a sério muito provavelmente não teria acesso a jornais.
O seu grande dote, tal como sucede com algumas personagens que passam a vida a dizer ao país o que deve fazer, é o enorme orçamento publicitário
da Centralcer, um orçamento brutal que transforma qualquer director de informação num caninche a lamber-lhe os pés.
É graças à subserviência dos directores da comunicação social em relação aos orçamentos publicitários de algumas empresas
que transformaram o merceeiro Santos, o Ponte das minis, o Carrapatoso dos telelés em personagens que se dão ao luxo de transformar os portugueses em labregos.
Começa a ser tempo de responder a esta gente e a melhor forma de o fazer é boicotar marcas que recorrem aos seus orçamentos publicitários para influenciar politicamente o país na defesa dos seus próprios interesses.
Marcas como a Vodafone, a Centralcer (cerveja Sagres e água do Luso), Pingo Doce e outras têm grandes responsabilidades na evolução do país
e são suporte financeiro da manipulação eleitoral que sustenta o apoio a estas políticas.
São marcas que se comportam de forma golpista e segundo uma forma de estar política mais própria do fascismo do que da democracia.
De .. a 31 de Outubro de 2011 às 11:06
---- Caro Jumento,
Com efeito, são os muitos Albertos da Ponte e demais gurus de pés de barro, sem considerar o papel social das empresas que dirigem,
se limitam a perseguir o máximo lucro para receberem os seus prémios de gestão... defen-
dendo um elevado desemprego para melhor explorarem quem, nas suas empresas tem que ganhar a vida!
Há muito que se fala e aponta a críse de valores que a sociedade actual enferma, onde
o mais despudorado oportunismo é regra e, o individualísmo prevalece = Eu primeiro os outros que se amanhem!
Resumindo, os fins justificam os meios, são os copianços, as pequenas mentiras... ética e moral são palavras com significado perdido!
Diáriamente, somos surpreendidos pelas promíscuidades que tomamos conhecimento, seja por zanga das comadres, seja porque já não dá para esconder!
É repugnante a desfaçatez dos iluminados que chegam aos lugares de mando, sem atributos requeridos para o desempenho das funções
que, são levados ao colo pela comunicação social subserviente e, dependente dos tais orçamentos publicitários ou outros favores!
Vivemos num Estado legalista que de Direito pouco tem, as leis mais parecem feitas para dificultar a aplicação da Justiça, para quando uma sistematização e anulação das leis furadas?
Basta ver o comportamento do governinho
nas suas tomadas de decisão, onde as justificações parecem anedotas e, alegando a bancarrota faz-se tudo e mais alguma coisa, sem estudos prévios, de forma expedita, ignorando os efeitos, como se esses "batanetes" iluminados fossem os detentores da verdade absoluta!
Por isso, na minha opinião, este regime já não tem salvação nem pode ser remendado, devemos, encarar sériamente a partida para a chamada IV República,
acabando com a predominância da partidocracia na busca das melhores soluções para o nosso futuro...
que se experimente um regime Presidencialista!!!
----- as leis neste "sítio" tem três finalidades:
1ª ajudar os amigos
2ª prejudicar os inimigos
3ª intimidar o povo de todas as formas" legais" e ilegais tambem
----- Tiro ao Alvo
Realmente, amigo Jumento, a culpa também é de quem dá ouvidos a uma pessoa destas.
Que ele diga isto e aquilo, tudo bem, mas que se lhe dê tanta publicidade, tudo mal.
Além disso, advogando o homem despedimentos no sector privado para defender as empresas, o que se calhar vai acontecer, não é difícil adivinhar, não se entende que, na mesma altura, se mostre contra o aumento do IVA nas cervejas... Além do mais, parece-me incoerente, para lhe não chamar coisa pior.
-----Coehen
Talvez não fosse má ideia começarmos a divulgar as moradas destes benfeitores,
porque o povo português chegando o Natal, poderá querer dar uma lembrança a estes beneméritos...
ou por exemplo oferecer uma sessão de fogo de artifício na passagem do ano...
Ao menos os pobres ficariam felizes!!!
----- Jorge Pinto
Se fosse na Madeira o Alberto já tinha tratado da saúde ao Alberto.
---- Angelo
Caro Sr. Jumento
Não podia estar mais de acordo.
Por mim, já risquei da lista de mercearias o Pingo Doce do Santos e triste panegirista Barreto, e o Continente do Belmiro.
Compro no Jumbo bons produtos portugueses e europeus. Ah.... e bom tinto português.
A cerveja faz-me gases e o da Ponte lembra-me um ditador de aldeia.
Este palheiro continua cada vez mais acolhedor.
De Zé das Esquinas, o Lisboeta a 31 de Outubro de 2011 às 11:08
Não defendo nem contrario o comentário do senhor Ponte, mas de uma coisa tenho a convicção absoluta: é que os maus trabalhadores (que também os há e muitos...) são tão perniciosos para a vida laboral como os maus empresários ou as más políticas de trabalho.
E um mau trabalhador deve ser despedido. E sem indemnização. Porque um mau trabalhador põe em risco não só o seu posto de trabalho como pode por o de todos os outros trabalhadores da empresa. E as más condutas devem ser punidas. Incluindo as dos trabalhadores.
E sem indemnização porque à má postura não deve ser premiada.
E mais, no caso dos funcionários públicos, os que deviam ser despedidos por má ou ruinosa ou outra qualquer má conduta, até deveriam peder as regalias acumuladas anteriormente, nomeadamente o direito à aposentação. E para todos desde o «continuo» ou «direngente político»!
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