
A Europa vinha jogando há muito tempo
um jogo perigoso com a Grécia.
Hoje tudo se está a precipitar. Perguntam qual é o
limite para os sacrifícios que se podem impor a um povo inteiro sem perspectiva de saída. A Grécia é
a resposta. O que é que esperavam?
(-por José M. Castro Caldas às 1.11.11 )
De .FALSOS : ''perdão'', ''ajuda'', troika, a 3 de Novembro de 2011 às 11:45
Algumas razões para os gregos votarem "não"
A mistificação em torno do alegado "perdão" da dívida grega é extraordinária.
Primeiro, qualquer notícia de Telejornal anuncia triunfalmente um perdão da dívida em 50%.
Estamos já fartos de saber que não é o caso.
No entanto, de forma aparentemente mais honesta, somos informados pela imprensa que se trata de um perdão da dívida privada em 50%, no valor de 100 mil milhões de euros.
Felizmente, há quem faça o trabalho de casa, neste caso o Financial Times, e tente perceber melhor os contornos do acordo.
Segundo o FT, existem duas contrapartidas previstas neste acordo:
1- Um mecanismo de compensação (que erradamente pensei ser europeu e que ninguém sabe como vai funcionar) no valor de 30 mil milhões de euros para os credores estrangeiros.
Estes 30 mil milhões são emprestados pela troika e por isso contam como endividamento grego;
2- Um outro pacote de 30 mil milhões de euros para recapitalizar a banca grega, de forma a compensar os efeitos do... perdão à dívida.
De repente, os 50% já não o são.
Substitui-se, na verdade, dívida privada por dívida "oficial", da troika, cujo estatuto legal é "blindado".
Finalmente, a imprensa continua a anunciar a redução da dívida para 120% do PIB em 2020, o que, como já aqui assinalei, assenta em pressupostos inverosímeis.
E que tal olhar para o "nada-secreto" documento da troika e observar o impacto imediato, no todo da dívida pública grega, deste anunciado perdão?
(-por Nuno Teles às 2.11.11 , Ladrões de B.)
De .1% contra 99% de espoliados/explorados. a 3 de Novembro de 2011 às 11:54
-----D., H disse...
Esse perdão, que mais parece uma condenação, quer afinal ainda maior sofrimento sobre o povo grego!
Bem podem andar a dizer que vão “perdoar” de 20 a 50% da dívida grega (depende da perspectiva da engenharia financeira), que isto não altera o sentimento das pessoas.
E a cereja em cima do “perdão” seria a “imposição da administração do condomínio” in situ, para tomar conta deles…
É uma pena, esta Europa!
Não vejo como Merkel+Sarkozy queiram sequer ouvir falar de alternativas.
----- Bilder disse...
- Para quem trabalham esses dois que trocam abraços e ursinhos?
www.senhoresdomundo.blogspot.com
(para a alta finança sem pátria, que tudo corrompe ou mata )
De Começar a Revolução. a 3 de Novembro de 2011 às 17:42
É assim que as revoluções sociais começam
(-OJumento)
Cortam-me mais de 20% do rendimento, retiram-me todos os direitos, expõem-me socialmente como um gandulo responsável por todos os males,
ameaçam-me com o despedimento, não me dão quaisquer garantias quanto ao futuro, mantêm-me agarrado a um estatuto que me restringe a liberdade como não sucede com qualquer trabalhador, dizem aos meus filhos que emigrem.
É isto que o meu país e os seus responsáveis políticos me oferecem, algo como a Rússia dos tempos do Ieltsin.
Os trabalhadores por conta de outrem não terão melhor sorte, iludiram-nos ao manter-lhes os subsídios com o falso argumento de que ganham menos do que os do Estado,
mas não foi necessário esperar muito tempo para que se multiplicassem a propostas para que lhes sejam reduzidos os rendimentos.
O Álvaro não dorme pensando em formas de desvalorização do trabalho no sector privado, querem que se trabalhe mais 170 horas por ano à borla, já falam em reduzir feriados e em cortar dias de férias, alguns já pedem o corte dos subsídios à semelhança do que querem fazer no Estado.
A mensagem do governo aos empresários é clara, tratem de tramar os vossos trabalhadores porque o governo vai tramar os seus.
O país assiste à maior operação de redistribuição do rendimento ocorrida na história do capitalismo português,
pretende-se que em dois ou três anos e a coberto de uma crise financeira que há seis meses era negada se retire aos trabalhadores mais de um quarto do seu rendimento,
seja sob a forma de cortes salariais, de aumento da carga horária ou do aumento brutal de impostos.
E nem há qualquer preocupação para dar ares de quem está preocupado com a equidade social, muito simplesmente vai-se ao pote.
Julgam que para evitar tumultos basta governamentalizar a caridade e reforçar o orçamento da polícia.
O governo está a ignorar o sentimento de revolta que cresce nos portugueses,
despreza as consequências políticas de estar a adoptar medidas brutais justificando-as com mentiras sucessivas,
não mede a consequência da brutalidade das suas decisões, faz que não vê o sofrimento que está a infligir em dezenas de milhares de famílias que estão sendo condenadas à insolvência.
Estes Batanetes estão convencidos de que basta contratar alguns jornalistas manhosos,
pedir ao Correio da Manhã para fazer manchetes contra o Sócrates, sugerir ao director do DE que faça sucessivos editoriais dignos do Jornal da Madeira,
acenar com a privatização da RTP para manter os grupos empresariais da comunicação social na ordem ou
contratar alguns bloggers comunistas para o gabinete do Miguel Relvas para conter a revolta que vai enchendo a panela de pressão em que Portugal se está transformando.
Estes Batanetes ignoram que um dia a revolta poderá ter mais força do que o medo
e nessa hora não haverá orçamento da polícia que contenha todo um povo.
Ignoram que como se tem visto nas sondagens a sua pinochetada orçamental vai contra a vontade dos portugueses, que
já todos perceberam que os desvios colossais não passam de mentiras manhosas e
que está em curso uma política que alguns defendem desde há muito e que nada tem que ver com a crise financeira,
uma política que não foi a votos, que foi escondida dos portugueses e que está a ser implementada contra a sua vontade.
-----CCastanho:
O Passos, e seus estarolas, querem convencer-nos de menos Estado para um melhor desempenho dos Empresários no desenvolvimento económico.
O que dirão agora estes estarolas "Passistas", com o pedido de entrega ao Estado do Europarque feito pela AEP-Associação Empresarial Portuguesa sediada no Porto- sob liderança do patrão dos patrões o Sr Ludgero Marques,
por considerarem que é um projecto megalómano com custos incomportáveis fruto de uma má prospecção de mercado? E que não serve para nada. Ou muito pouco.
Responsáveis por isto há !... Temos é que dar nome aos bois.
-----
O barco em que agora navegamos tem como timoneiro e restante tripulaçáo pessoas desclassificadas, isto é:
- Chulos, gatunos, parasitas, ratos,toupeiras, vermes e outros que tais.
Perante a injustiça, humilhação e desprezo, resta-nos a indignação, ódio e o ressentimento que nos impele à desinfestação da praga que agora nos comanda.
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