2 comentários:
De .UE afunda-se... lucram Bancos e Agiotas a 28 de Novembro de 2011 às 09:12

UE: o destino do "Titanic"?
(-por AG , CausaNossa)

Na Al Jazeera comenta-se que «a Alemanha é o único passageiro de primeira classe que resta no "Titanic"», a propósito da incapacidade da Alemanha arranjar compradores ontem no mercado para a totalidade das obrigações de tesouro que queria vender.

E a propósito da desconfiança que começa a chegar à principal e mais rica potência europeia.
Que não parece ouvir as sirenes de alarme.
Como os passageiros "Titanic" embrenhados na sua música nos decks superiores...
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Europa: estamos na Merkel!

Cala-te boca, para manter o mínimo de decoro.
Digamos apenas que foi enfurecedor assistir pela TV à conferência de imprensa conjunta que Merkel,Monti e Sarko deram em Estrasburgo.

Digamos que, se fosse ao vivo, teria pensado em amandar-lhes os sapatos, pelo menos...

A chanceler superou-se na hipocrisia:
começou por descredibilizar Monti, sublinhando que ele não tinha sido eleito.
Como se ela não tivesse nada a ver com a pressão para a Itália mudar de Primeiro Ministro! (e eu aliviada por Berlusconi ter sido posto na rua finalmente).

E no final, a montanha - as três maiores economias da zona euro - pariu mais um rato:
a casa está a arder, mas mandam-se vir as mangueiras lá para a próxima Cimeira Europeia de Dezembro.

Os mercados, como é óbvio, deram logo sinal negativo - mas que confiança inspiram estes pândegos?

Estamos mesmo na Merkel!


De O exemplo da Islândia. a 28 de Novembro de 2011 às 17:10
Islândia.
Crescimento económico triplica em relação à UE em 2012
(Por Joana Azevedo Viana, I, 28 Nov 2011)
...
Das consecutivas decisões que o país foi tomando – e que continua a tomar – desde 2008 que não há vítimas a registar, a não ser os banqueiros e políticos que levaram à crise da dívida pública (e foram para a prisão).
No rescaldo do colapso financeiro, a população compreendeu rapidamente que também tinha a sua quota parte de culpa na iminente bancarrota e preparou-se para apertar o cinto.
Mas não da forma como os Estados-membros da UE o têm feito: consecutiva e sem resultados à vista.

A nacionalização dos três grandes bancos islandeses no rescaldo do seu colapso por pressão popular em 2008
e a queda do governo conservador abriu caminho à recuperação.
O país continua a pagar o resgate de 2,1 mil milhões do FMI mas esse valor não impede o crescimento económico,
potenciado ainda por medidas como a criação de uma comissão constituinte de cidadãos sem filiação partidária que
agora é consultada em quase todas as decisões políticas e pela contínua busca e julgamento dos responsáveis pelo estalar da crise.
Resultado:
para além dos números já avançados, está previsto um crescimento de 2,7% do PIB islandês em 2013.


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