Há quem diga, sobretudo à mesa do café, que, os governantes que em Portugal têm assumido tal encargo, nas últimas décadas, têm tido comportamentos de verdadeiros larápios, legitimados por um monte de lacraus acoitados num antigo convento localizado ao fundo da Rua de São Bento, em Lisboa.
Dizem que os larápios vêm actuando, há vários anos, com toda a impunidade, muitas vezes vangloriando-se das suas façanhas, que apregoam como se de benfeitorias se tratassem, para quem os elegeu e quase sempre glorificados por parte desses eleitores.
Os desvios, os furtos e rapinagens, têm revestido as mais diversas formas e os mais diversos meios criativos que abrangem desde as Parcerias Publico Privadas (PPP), o financiamento/nacionalização/privatização de bancos, negocios escuros e corruptos até à integração de fundos de pensões no Orçamento de Estado para cobrir tantos desvarios e a que, pomposamente, chamam de Receitas Extraordinárias que de extraordinário só poderá ser a rapinagem feita ao Fundo de Gestão da Segurança Social (já nem nisso é, de tão repetitivo artificio).
A legalização feita à medida e a pedido pelos próprios põem, muito naturalmente, em risco a sustentabilidade das pensões futuras, é uma delapidação dos dinheiros dos contribuintes que descontaram as suas comparticipações mensalmente e que vêm sacadas, as suas poupanças, sem que sejam consultados sobre tal rombo.
Esses comportamentos, recorrentemente e por diversos governantes repetidos, têm sido aceites com uma, confrangedora, passividade, por parte da população e das, ditas, opiniões públicas que permitem, memo no plano psicológico, aos larápios voltarem ao local do crime repetindo tais façanhas. Assim continuará até à lapidação total, tal é o conformismo das populações.
É caso para dizermos: valha-nos, no futuro, a santa misericórdia e a caridade das organizações religiosas visto que nas do Estado já se não pode confiar, como algures afirmou o actual Presidente, em plena campanha eleitoral. Lá sabia do que falava, alguém que “nunca se engana e raramente tem dúvidas”. Afinal de contas ministros de seus governos também deitaram mão de iguais “receitas extraordinárias”.
Qualquer dia vem-nos dizer que as pensões estão acima das nossas possibilidades fazendo tábua rasa de tantas rapinagens que começaram ainda antes da extinção de companhias como a Marconi, CTT/TLP, etc., a quem agora o fundo da Segurança Social tem de garantir, muito justamente, o pagamento das pensões, disso já ninguém ousa falar.
Porque será que nem Passos Seguro nem José Coelho, perdão, eles são tão parecidos que fiz engano nos nomes, Passos Coelho e José Seguro não falam destes desvios e de como vai ser feita a sustentabilidade dos fundos de pensões da Segurança Social?
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