Quinta-feira, 15 de Dezembro de 2011
É já depois de amanhã, sábado no cinema São Jorge em Lisboa que se realiza o debate sobre a divida Publica
Amanã, sexta, pelas 21h, no Cinema São Jorge, em Lisboa realiza-se um debate com a participação do Éric Toussaint, do Costas Lapavitsas e da Ana Benavente. É um debate aberto, e a entrada é livre. Temos duas versões do cartaz: uma para a web (blogues, mailinglists), outra para imprimir a afixar onde vos parecer melhor (locais de trabalho, universidades, etc.).
Na Convenção de Lisboa vamos debater e discutir em profundidade a Auditoria Cidadã à Dívida Pública. Como se organiza, que âmbito terá, quem a faz. Vamos mandatar a Comissão que a vai fazer e aprovar o seu documento fundador.
Aproveitamos a presença em Lisboa de diversos economistas portugueses e estrangeiros, muitos dos quais estão ou estiveram envolvidos em processos de auditoria cidadã na Europa e na América do Sul, para explorar o que é a Auditoria, porque lhe chamamos Cidadã, porque deve fazer-se agora. Éric Toussaint, Costas Lapavitsas e Ana Benavente vêm desmistificar todo o discurso, que afinal só é novo na Europa: «é inevitável», «andámos a viver acima das nossas possibilidades», «agora temos que trabalhar a sério», «somos preguiçosos». Todos eles conhecem de cor estas frases mentirosas.
Venha saber como se dá a volta à «inevitabilidade». Como é que aconteceu no Brasil, na Argentina, como está a acontecer agora na Grécia.
Quando somos chamados a pagar, temos direito a saber o quê, a quem, quais as condições, de que nos serviu a nós, população, esse dinheiro — e se não nos serviu, quem se serviu dele e porque estamos nós a pagá-lo? No debate de sexta-feira haver espaço para as perguntas da plateia, para que todos possam perguntar o que quiserem. Fomos chamados a pagar, venham tirar as vossas dúvidas.
Obrigado,
Mariana Avelãs
Evento no Facebook: http://www.facebook.com/events/327889977221478/
De .Pagar ? só o q. é justo. Agiotagem NÃO. a 16 de Dezembro de 2011 às 08:59
Afinal Pagamos ou não pagamos?...
Segundo a comunicação social há grandes diferenças de opinião entre a bancada parlamentar socialista no tocante ao pagamento da dívida soberana, nomeadamente, aos banqueiros alemães e franceses.
Carlos Zorrinho presidente da bancada é pelo cumprimento. Nuno Santos vice presidente admite o não pagamento e vai mais longe dizendo que se deve usar essa arma para renegociar as condições de pagamento dos empréstimos.
Olhando um pouco para as posições dos dois colíderes são nuances atiradas ao povinho em jantares de militantes.
Agora nunca ouvi nenhum dirigente actual do PS defender e bater-se para que se apure o montante da dívida soberana portuguesa, de modo a saber-se e a conhecer-se a identidade dos principais detentores de títulos da dívida, quanto possuem e quanto usufruem por esses títulos.
A dívida é um instrumento de transferência de montantes elevadíssimos dos juros pagos pelos contribuintes para os detentores de grandes montantes de títulos da dívida pública e, por conseguinte, para um desequilíbrio na redistribuição da riqueza gerada.
Como quem tem poder para comprar elevados montantes da dívida são em geral quem beneficia de pagamento de impostos relativos mais baixos, há quem chame a isto o "efeito jackpot" pois, na realidade, do que se trata é de um mecanismo de redistribuição invertido
Era bom, antes deste foguetório, aos dirigentes do PS insistirem no apuramento da situação efectiva.
Etiquetas: Apuramento de Montantes, Credores, PS. Dívida Soberana
# posted by Joao Abel de Freitas , PuxaPalavra
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