8 comentários:
De .Sabujos de Fujões Dourados. a 5 de Janeiro de 2012 às 17:51
Ena, tanta gente a fazer-se à gorjeta do ricaço!


Basta um ricaço estar em apuros junto da opinião pública para que se assista a um dos espectáculos mais tristes que podemos assistir em Portugal, um espectáculo que nos ajuda a perceber como na capital há tanta gente a viver de pequenos biscates, em especial no mundo corrupto da comunicação social.

Soares dos Santos ou, como muitos graxas preferem dizer, o senhor Soares dos Santos representa milhões em publicidade, livros da fundação manhosa do António Barreto, pareceres e estudos e muitas outras formas mais ou menos corruptas de lambuzar as mãos de uma boa parte da elite da capital. Não admira que se veja tanta gente a vir em defesa do super merceeiro, acotovelam-se para fazer chegar a sua defesa do ricaço à comunicação social, não querem perder a oportunidade de dizer ao ricaço que não se esqueça da gorjeta.

O MP decidiu abrir um inquérito às opiniões de Otelo Saraiva de Carvalho, quantos destes manjericos apareceram? Nenhum, o Otelo não tem dinheiro para dar gorjeta a esta imensidão de ranhosos.

.OJumento


De .Boicotar os Canalhas. a 6 de Janeiro de 2012 às 08:58

Está na hora de boicotar os canalhas

Um empresário que investe os impostos dos portugueses numa fundação para dar lições de moral aos portugueses,
que se arma em puritano e persegue durante meses um primeiro-ministro democraticamente eleito que lhe desagrada
e na hora de correr o risco de se sujeitar à austeridade que tanto exigiu foge com o dinheiro do país é um canalha.
É um canalha que não merece a consideração dos seus concidadãos
e os seus negócios devem ser boicotados.

O gestor de uma empresa que em toda a sua história só teve lucros porque se dedica ao negócio fácil do alcoolismo
que fica babado porque com mais meia hora de trabalho escravo a sua empresa ganha 7% na produtividade
e ainda vem a público exigir o despedimento em massa de funcionários públicos não é um grande gestor, é um canalha.
É um canalha que para ganhar mais prémios e para que os lucros da sua empresa aumentem a médio prazo
não hesita em querer trabalho escravo e o despedimento de mais de cem mil pessoas,
é um canalha cujos negócios devem ser boicotados.

Está na hora de os portugueses perceberem que o seu voto não é a única arma que podem e devem usar para defenderem os seus direitos.

Um funcionário público que bebe a cerveja da marca gerida por um canalha que defende o seu despedimento é idiota.

Um cidadão que ganha o ordenado mínimo e compra na loja de um canalha podre de dinheiro que esconde os lucros no estrangeiro está a ajudar a manter um poder económico que nunca aceitará uma distribuição mais equitativa da riqueza.

Se os portugueses decidirem intervir politicamente no seu quotidiano
poderão impor respeito a gente que nos últimos tempos perdeu a vergonha,
eles estão convencidos de que manipulam a comunicação social,
compram o poder
e que os cidadãos deste país são uns idiotas que seguem os conselhos dos Antónios Barretos,
mas podem estar enganados.

Se os portugueses boicotarem o jornal “i” o seu director deixar de escrever artigos exaltados a defender uma ditadura gasparista.

Se os portugueses boicotarem o Pingo Doce o próximo empresário a querer trair o país pensará duas vezes,

se os portugueses boicotarem a Superbock o administrador da Unicer deixará de usar o poder da sua empresa para passar na comunicação social a ideia de despedir mais de cem mil funcionários.

Está na hora de boicotar os canalhas,
de os obrigar a suportar uma parte dos custos da austeridade
porque foram eles os grandes beneficiários,
foram eles que corromperam os governos,
foram eles que se fartaram de vender,
foram eles que se encheram de lucros
e se internacionalizaram à custa da economia portuguesa,
foram eles os grandes beneficiários da injustiça social,
foram eles que mais manipularam a opinião
para agora terem um governo que os dispensa de serem solidários com o país.

Está na hora de boicotar estes canalhas,
gente sem princípios,
sem o mais pequeno sentido de nação,
que trocam os seus concidadãos por menos impostos ou mais prémios pagos pelos patrões.

-OJumento


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