De .Boys ao Poder/Pote ... a 16 de Janeiro de 2012 às 17:35
BOYS dourados (+ nomeações em 6meses q o 1ºgov.Sócrates)
Das 447 nomeações feitas até este sábado, dia 6, pelo Governo, no mês e meio que leva em funções, 73 são "boys" como a edição impressa do DN hoje divulgou.
Saiba quem são os nomeados com ligações partidárias (a lista é arbitrária e segue a ordem pela qual surgem no site do próprio Governo).
73 'PARTIDÁRIOS' de 447 NOMEAÇÕES (ainda não contabilizadas as EDP, AGUAS DE PORTUGAL, IEFP, ARS,etc.etc.)
(Habilitações exigidas…o cartão do partido)
1.Nome:João Montenegro
Cargo: Adjunto do primeiro-ministro
Ligação ao PSD: Foi vice-presidente da Comissão Política Nacional da JSD
Vencimento: 3.287,08 euros
2. Nome:Paulo Pinheiro
Cargo: Adjunto do primeiro-ministro
Ligação ao PSD: Foi adjunto do gabinete de Durão Barroso
Vencimento: 3.653,81 euros
3.Nome: Carlos Sá Carneiro
Cargo: Assessor do primeiro-ministro
Ligação ao PSD: Foi adjunto de Pedro Passos Coelho na São Caetano à Lapa
Vencimento: 3.653,81 euros
4.Nome: Marta Sousa
Cargo: Assessora do primeiro-ministro
Ligação ao PSD: Responsável por deslocações e imagem de Passos Coelho enquanto líder do PSD
Vencimento: 3.653,81 euros
5.Nome: Inês Araújo
Cargo: Secretária do primeiro-ministro
Ligação ao PSD: Foi secretária do Governo PSD chefiado por Pedro Santana Lopes
Vencimento: 1.882,76 euros
6.Nome: Joaquim Monteiro
Cargo: Adjunto do primeiro-ministro
Ligação ao PSD: Foi deputado do PSD entre 1983 e 1985
Vencimento: 3.287,08 euros
7.Nome: Raquel Pereira
Cargo: Adjunta do ministro das Finanças
Ligação ao PSD: Foi adjunta no gabinete do Secretário de Estado do Tesouro e Finanças, Miguel Frasquilho e chefe de gabinete da secretária de Estado Maria do Rosário Águas.
Vencimento: 3.069,33 euros
8.Nome: Rodrigo Guimarães
Cargo: Chefe de gabinete do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais
Ligação ao PSD: Foi chefe de gabinete de Morais Leitão no Governo Santana
Vencimento: 4.791 euros
9.Nome: Gonçalo Sampaio
Cargo: Adjunto do gabinete do ministro da Defesa
Ligação ao PSD: Ex-candidato a deputado pelo PSD e presidente da secção B do PSD Lisboa
Vencimento: 3.183,63 euros
10.Nome: Cláudio Sarmento da Silva
Cargo: Assessor do gabinete do ministro da Defesa
Ligação ao PSD: Eleito membro da Assembleia da freguesia da Costa da Caparica pelo PSD
Vencimento: 3.356,34 euros
11.Nome: Paulo Cutileiro Correia
Cargo: Adjunto do ministro da Defesa
Ligação ao PSD: Ex-vereador da Câmara Municipal do Porto
Vencimento: 3.183,63 euros
12.Nome: Ana Santos
Cargo: Assessora do gabinete do ministro da Defesa
Ligação ao PSD: Fez parte da equipa, que, no Instituto Francisco Sá Carneiro, elaborou o programa do PSD para as últimas eleições Legislativas; Ex-dirigente da Universidade de Verão.
Vencimento: 3.356,34 euros
13.Nome: Nuno Maia
Cargo: Adjunto de imprensa do gabinete do ministro da Defesa
Ligação ao PSD: Foi assessor no grupo parlamentar do PSD quando Aguiar Branco era líder
Vencimento: 3.183,63 euros
14.Nome: Marta Santos
Cargo: Adjunta do Secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional
Ligação ao PSD: Foi assessora de António Prôa, vereador do PSD na Câmara Municipal de Lisboa
Vencimento: 3.183,63 euros
15.Nome: João Pedro Saldanha Serra
Cargo: Chefe de gabinete do Secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional
Ligação ao PSD: Ex-líder da bancada do PSD na Assembleia Municipal de Lisboa
Vencimento: 3.892,54 euros
16.Nome: João Miguel Annes
Cargo: Adjunto do gabinete do Secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional
Ligação ao PSD: Presidente da JSD Algés/Carnaxide . Faz parte do Conselho Nacional do PSD.
Vencimento: 3.183,63 euros
17.Nome: Rita Lima
Cargo: Chefe de gabinete do ministro da Administração Interna
Ligação ao PSD:Foi chefe de gabinete de Regina Bastos, secretária de Estado da Saúde no Governo de Santana Lopes
Vencimento: 3.892,53 euros
18.Nome: Jorge Garcez
Cargo: Assessor do Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Administração Interna
Ligação ao PSD:Secretário-Geral Adjunto da Comissão Política Nacional da JSD
Vencimento: 3.069,33 euros
19.Nome: António Valle
Cargo: Adjunto do Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares
Ligação ao PSD: Assessor de comunicação de Passos Coelho na São Caetano à Lapa
Vencimento: 3.069,33 euros
20.
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De +boys nomeados... a 16 de Janeiro de 2012 às 17:37
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20.Nome: Ricardo Sousa
Cargo: Adjunto do Sec. de Estado Adjunto do Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares
Ligação ao PSD: Delegado ao Congresso do PSD pela JSD
Vencimento: 3.069,33 euros
21.Nome: Nuno Correia
Cargo: Chefe de gabinete do Sec. de Est. Adj. do Ministro Adj. dos Assuntos Parlamentares
Ligação ao PSD: Ex-candidato do PSD à Câmara Municipal de Castanheira de Pêra
Vencimento: 4.542.00 euros
22.Nome: Ademar Marques
Cargo: Adjunto do Sec. de Est. Adj. do Ministro Adj. dos Assuntos Parlamentares
Ligação ao PSD: Presidente do PSD/Peniche
Vencimento: 3.069,33 euros
23.Nome: Marina Resende
Cargo: Chefe de gabinete da Secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade
Ligação ao PSD: Ex-assessora do Grupo Parlamentar do PSD (Junho)
Vencimento: 3.892.53 euros
24.Nome: Ricardo Carvalho
Cargo: Adjunto do Secretário de Estado da Administração Local e Reforma
Ligação ao PSD: Secretário da Junta de Freguesia Prazeres, eleito pelas listas do PSD
Vencimento: 3069,33 euros
25.Nome: João Belo
Cargo: Adjunto do secretário de Estado da Administração Local e Reforma
Ligação ao PSD: PSD/Coimbra
Vencimento: 3069,33 euros
26.Nome: André Pardal
Cargo: Especialista do gabinete
Ligação ao PSD: Vice-presidente da JSD; Delegado no último Congresso do PSD (XXXII)
Vencimento: 3069,33 euros
27.Nome: Diogo Guia
Cargo: Chefe de gabinete do Secretário de Estado do Desporto e Juventude
Ligação ao PSD: Membro da Assembleia Municipal Torres Vedras pelo PSD
Vencimento: 3.892.53 euros
28.Nome: Sónia Ferreira
Cargo: Especialista do gabinete do Secretário de Estado do Desporto e Juventude
Ligação ao PSD: Candidata a deputada pelo PSD nas últimas eleições Legislativas
Vencimento: 3.069,33 euros
29.Nome: Manuel Martins
Cargo: Adjunto do Ministro da Economia e do Emprego
Ligação ao PSD: Integrou as listas do PSD à junta de freguesia de Santa Isabel; Delegado ao Congresso do PSD
Vencimento: 3.069,34 euros
30.Nome: Álvaro Reis Santos
Cargo: Chefe de gabinete do sec. de Estado Adjunto da Economia e do Desenvolvimento Regional
Ligação ao PSD: Ex-vereador do PSD na Câmara Municipal de Ovar
Vencimento: 3.892,53 euros
31.Nome: Quirino Mealha
Cargo: Adjunto do secretário de Estado Adjunto da Economia e do Desenvolvimento Regional
Ligação ao PSD: Colaborou com o Instituto Sá Carneiro
Vencimento: 3.463,49 euros
32.Nome: Jaime Bernardino Alves
Cargo: Adjunto do secretário de Estado Adjunto da Economia e do Desenvolvimento Regional
Ligação ao PSD: Ex-presidente da Comissão Política do PSD/Resende
Vencimento: 3.069,34 euros
33.Nome: Rui Trindade
Cargo: Especialista do gabinete do sec.de Estado Adj.da Economia e do Desenv. Regional
Ligação ao PSD: Deputado na Assembleia de freguesia de Mafamude pelo PSD
Vencimento: 3.069,34 euros
34.Nome: Isabel Nico
Cargo: Adjunta do Secretário de Estado do Emprego
Ligação ao PSD:Foi adjunta do sec. de Estado das Obras Públicas, Jorge Costa, num Governo PSD
Vencimento: 3.069,34 euros
35.Nome: Amélia Santos
Cargo: Chefe de gabinete do Secretário de Estado do Emprego
Ligação ao PSD:Foi chefe do Gabinete do Secretário de Estado das Obras Públicas, José Castro, no Governo de Durão Barroso
Vencimento: 3.892,53 euros
36.Nome: Carla Mendes Sequeira
Cargo: Especialista no gab. do sec. de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação
Ligação ao PSD: Em 2006 era membro do Conselho Nacional do PSD
Vencimento: 4.297,75 euros
37.Nome: Margarida Benevides
Cargo: Especialista no gabinete do sec. de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações
Ligação ao PSD: Foi delegada ao XIX Congresso Nacional da JSD em 2007
Vencimento:3.069,34 euros
38.Nome: Carlos Nunes Lopes
Cargo: Chefe do gabinete do Sec. de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações
Ligação ao PSD: Presidente do PSD/Mangualde
Vencimento:3.892,53 euros
39.Nome: Marcelo Rebanda
Cargo: Chefe do gabinete do Sec. de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações
Ligação ao PSD: Foi adjunto da secretária de Estado do Turismo
Vencimento:3.069,34 euros
40.Nome: Eduardo Diniz
Cargo: Chefe do gabinete do Secretário de Estado da Agricultura
Ligação ao PSD: Foi assessor do gabinete do Secretário de Estado do Desenvolvimento Rural, Fernando Bian
De e + boys PSD/CDS/ afilhados... a 16 de Janeiro de 2012 às 17:38
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41.Nome: Joana Novo
Cargo: Chefe do gabinete do Secretário de Estado da Agricultura
Ligação ao PSD: Candidata a deputada municipal de Viana do Castelo nas autárquicas de 2009 na coligação PSD-CDS
Vencimento:3.069,33 euros
42.Nome: Ana Berenguer
Cargo: Adjunta do Secretário de Estado do Mar
Ligação ao PSD: Foi adjunta do secretário de Estado Adjunto e das Pescas, Luís Filipe Gomes, no Governo de Durão Barroso
Vencimento:3.069,33 euros
43.Nome: Paulo Assunção
Cargo: Especialista do gabinete do Secretário de Estado do Mar
Ligação ao PSD: Foi adjunto do secretário de Estado Adjunto do Ministro da Presidência, Feliciano José Barreiras, no Governo de Santana Lopes
Vencimento:2.167,56 euros
44.Nome: Tiago Cartaxo
Cargo: Especialista no gabinete do Sec. de Estado do Ambiente e Ordenamento do Território
Ligação ao PSD: Conselheiro Nacional da JSD; candidato derrotado à liderança da JSD
Vencimento: 3.069,33 euros
Cargo: Especialista no gabinete do Sec. de Estado do Ambiente e Ordenamento do Território
Ligação ao PSD: Presidente do Gabinete de Estudos do PSD/Cascais
Vencimento: 3.069,33 euros
46.Nome: Nuno Botelho
Cargo: Apoio técnico ao gabinete do Sec. de Estado do Ambiente e Ordenamento do Território
Ligação ao PSD: Vereador do PSD na Câmara Municipal de Loures
Vencimento: 1930 euros
47.Nome: Paulo Nunes Coelho
Cargo: Chefe de gabinete do secretário de Estado do Ambiente e Ordenamento do Território
Ligação ao PSD: Foi chefe de gabinete do secretário de Estado da Administração Local de Miguel Relvas, no Governo Durão
Vencimento: 3.892,53 euros
48.Nome: António Lopes
Cargo: Adjunto do gabinete do Secretário de Estado do Ambiente e Ordenamento do Território
Ligação ao PSD: Foi candidato à Câmara Municipal da Azambuja pelo PSD
Vencimento: 3.069,33 euros
49.Nome: Ricardo Morgado
Cargo: Especialista/Assessor do Secretário de Estado do Ensino Superior
Ligação ao PSD: JSD
Vencimento: 2505,47 euros
50.Nome: Francisco José Martins
Cargo: Chefe de gabinete do secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros
Ligação ao PSD: Ex- chefe de Gabinete do Grupo Parlamentar do PSD
Vencimento: 3.892,53 euros
51.Nome: Francisco Azevedo e Silva
Cargo: Adjunto do secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros
Ligação ao PSD: Ex- chefe de Gabinete de Manuela Ferreira Leite
Vencimento: 3.069,33 euros
52.Nome: José Martins
Cargo: Adjunto do secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros
Ligação ao PSD: Adjunto do Secretário de Estado da PCM, Domingos Jerónimo no Governo de Santana Lopes
Vencimento: 3.069,33 euros
53.Nome: Ana Cardo
Cargo: Especialista jurídica no gabinete do secretário de Estado da Cultura
Ligação ao PSD: Adjunta do gabinete de Teresa Caeiro (CDS), no Governo Santana Lopes
Vencimento: 3.069,33 euros
54.Nome: Luís Newton Parreira
Cargo: Especialista no gabinete do secretário de Estado da Cultura
Ligação ao PSD: Presidente da secção D do PSD Lisboa
Vencimento: 3.163,27 euros
55.Nome: João Villalobos
Cargo: Assessor no gabinete do secretário de Estado da Cultura
Ligação ao PSD: Prestação de serviços de assessoria em Comunicação Social e New Media, junto Gabinete dos Vereadores PPD/PSD na Câmara Municipal de Lisboa
Vencimento: 3.163,27 euros
56.Nome: Inês Rodrigues
Cargo: Adjunta da secretária de Estado do Ensino Básico e Secundário
Ligação ao PSD: Adjunta do gabinete da secretária de Estado da Educação, Mariana Cascais, no Governo de Durão Barroso
Vencimento: 3.069,33 euros
57.Nome: Marta Neves
Cargo: Chefe de gabinete do ministro da Economia
Ligação ao PSD: Adjunta do ministro as Actividades Económicas e do Trabalho, Álvaro Barreto, no Governo de Santana Lopes
Vencimento: 5.b21,30 euros
58.Nome: Fernando Faria de Oliveira
Cargo: Chairman da CGD (Sector Empresarial do Estado)
Ligação ao PSD: Ex-secretário de Estado do PSD
59.Nome: António Nogueira Leite
Cargo: Vice-presidente da CGD (Sector Empresarial do Estado)
Ligação ao PSD: Conselheiro económico do presidente do PSD, Pedro Passos Coelho
60.Nome: Norberto Rosa
Cargo: Vice-presidente da CGD (Sector Empresarial do Estado)
Ligação ao PSD: Ex-secretário de Estado em Governos PSD (Cavaco Silva e Durão Barroso)
61.Nome: Nuno Fernandes Thomaz
Cargo: Vogal da Com
De e + a lambuzar-se/dar cabo do Estado. a 16 de Janeiro de 2012 às 17:41
...
61.Nome: Nuno Fernandes Thomaz
Cargo: Vogal da Comissão Executiva da CGD (Sector Empresarial do Estado)
Ligação ao PSD: Ex-secretário de Estado de Santana Lopes
62.Nome: Manuel Lopes Porto
Cargo: Presidente da Mesa da Assembleia-geral da CGD (Sector Empresarial do Estado)
Ligação ao PSD: Presidente da Assembleia Municipal de Coimbra, eleito nas listas do PSD
63.Nome: Rui Machete
Cargo: vice-pesidente da Mesa da Assembleia-geral da CGD (Sector Empresarial do Estado)
Ligação ao PSD: Ex-presidente do PSD
64. Nome: Joana Machado
Cargo: Assessora do secretário de Estado da Administração Interna
Ligação ao CDS: Integrou as listas do CDS-PP para a Assembleia Municipal de Lisboa nas autárquicas de 2001
Vencimento: 2.364,50 euros
65. Nome: André Barbosa
Cargo: Assessor do secretário de Estado da Administração Interna
Ligação ao CDS: Ex-assessor do Grupo Parlamentar do CDS-PP
Vencimento: 2.364,50 euros
66. Nome: Tiago Leite
Cargo: Chefe de gabinete do secretário de Estado da Administração Interna
Ligação ao CDS: Candidato do CDS a Presidente da Câmara de Santarém nas autárquicas de 2009 e nº3 na lista de deputados à Assembleia da República nas últimas eleições Legislativas.
Vencimento: 3.892,53 euros
67. Nome: José Amaral
Cargo: Chefe de gabinete dSecretária de Estado do Turismo
Ligação ao CDS: Candidato nas Europeias como suplente, nas listas do CDS.
Vencimento: 3.892,53 euros
68. Nome: Antero Silva
Cargo: Adjunto da ministra da Agricultura
Ligação ao CDS: Líder do grupo municipal do CDS/PP na assembleia municipal de Vila Nova de Famalicão e membro da JP
Vencimento: 3.069,33 euros
69. Nome: Carolina Seco
Cargo: Adjunta Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural
Ligação ao CDS: Era a nº3 da lista à Assembleia da República pelo CDS no distrito de Viana do Castelo
Vencimento: 3.069,33 euros
70. Nome: Tiago Pessoa
Cargo: Chefe do gabinete ministro da Solidariedade e Segurança Social
Ligação ao CDS: Presidente do Conselho Nacional de Fiscalização do CDS
Vencimento: Vencimento de origem (HS-Consultores de Gestão, SA)
71. Nome: João Condeixa
Cargo: Adjunta do gabinete ministro da Solidariedade e Segurança Social
Ligação ao CDS: Candidato pelo CDS em Lisboa nas últimas Legislativas
Vencimento: 3069,33 euros
72. Nome: Diogo Henriques
Cargo: Adjunta do gabinete ministro da Solidariedade e Segurança Social
Ligação ao CDS: Chefe de gabinete da presidência do CDS-PP.
Vencimento: 3069,33 euros
73. Nome: Arlindo Henrique Lobo Borges
Cargo: Assessor do Secretário de Estado do Ensino e Administração Escolar
Ligação ao CDS: Deputado municipal pelo CDS em Braga
Vencimento: 3069,33 euros
De Anónimo a 20 de Novembro de 2012 às 12:13
maçonaria no seu melhor
De ç a 20 de Novembro de 2012 às 12:13
maçonaria
De .Assessores e especialistas !! a 'sacar' a 16 de Janeiro de 2012 às 17:45
Lista de 29 assessores/adjuntos de ministérios,
todos de idade inferior a 30 anos,
havendo 14 "especialistas" com idades entre os 24 e os 25 anos.
Fonte: http://www.portugal.gov.pt/
MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL (2)
Cargo: Assessora
Nome: Ana Miguel Marques Neves dos Santos
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,33 €
Cargo: Adjunto
Nome: João Miguel Saraiva Annes
Idade:28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.183,63 €
MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS (1)
Cargo: Adjunto
Nome: Filipe Fernandes
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 2.633,82 €
MINISTÉRIO DAS FINANÇAS (4)
Cargo: Adjunto
Nome: Carlos Correia de Oliveira Vaz de Almeida
Idade: 26 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,33 €
Cargo: Assessor
Nome: Bruno Miguel Ribeiro Escada
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 2.854 €
Cargo: Assessor
Nome: Filipe Gil França Abreu
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 2.854 €
Cargo: Adjunto
Nome: Nelson Rodrigo Rocha Gomes
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,33 €
MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA (2)
Cargo: Assessor
Nome: Jorge Afonso Moutinho Garcez Nogueira
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,33 €
Cargo: Assessor
Nome: André Manuel Santos Rodrigues Barbosa
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 2.364,50 €
MINISTRO ADJUNTO E DOS ASSUNTOS PARLAMENTARES (5)
Cargo: Especialista
Nome: Diogo Rolo Mendonça Noivo
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,33 €
Cargo: Adjunto
Nome: Ademar Vala Marques
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,33 €
Cargo: Especialista
Nome: Tatiana Filipa Abreu Lopes Canas da Silva Canas
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,33 €
Cargo: Especialista
Nome: Rita Ferreira Roquete Teles Branco Chaves
Idade: 27 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3069,33 €
Cargo: Especialista
Nome: André Tiago Pardal da Silva
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,33 €
MINISTÉRIO DA ECONOMIA (8)
Cargo: Adjunta
Nome: Cláudia de Moura Alves Saavedra Pinto
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,34 €
Cargo: Especialista/Assessor
Nome: Tiago Lebres Moutinho
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,34 €
Cargo: Especialista/Assessor
Nome: João Miguel Cristóvão Baptista
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,34 €
Cargo: Especialista/Assessor
Nome: Tiago José de Oliveira Bolhão Páscoa
Idade: 27 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,34 €
Cargo: Especialista/Assessor
Nome: André Filipe Abreu Regateiro
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,34 €
Cargo: Especialista/Assessor
Nome: Ana da Conceição Gracias Duarte
Idade: 25 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,34 €
Cargo: Especialista/Assessor
Nome: David Emanuel de Carvalho Figueiredo Martins
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,34 €
Cargo: Especialista/Assessor
Nome: João Miguel Folgado Verol Marques
Idade: 24 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,34 €
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA (3)
Cargo: Especialista/Assessor
Nome: Joana Maria Enes da Silva Malheiro Novo
Idade: 25 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,33 €
Cargo: Especialista/Assessor
Nome: Antero Silva
Idade: 27 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,33 €
Cargo: Especialista
Nome: Tiago de Melo Sousa Martins Cartaxo
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,33 €
MINISTÉRIO DA SAÚDE (1)
Cargo: Adjunto
Nome: Tiago Menezes Moutinho Macieirinha
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 3.069,37 €
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DA CIÊNCIA (2)
Cargo: Assessoria Técnica
Nome: Ana Isabel Barreira de Figueiredo
Idade: 29 anos
Vencimento Mensal Bruto: 2.198,80 €
Cargo: Assessor
Nome: Ricardo Morgado
Idade: 24
Vencimento Mensal Bruto: 2.505,46 €
SECRETÁRIO DE ESTADO DA CULTURA (1)
Cargo: Colaboradora/Especialista
Nome: Filipa Martins
Idade: 28 anos
Vencimento Mensal Bruto: 1.950,00 €
"O exemplo convence-nos mais do que as palavras" SÉNECA (4 a 65 dc)
De .Chulos e incompetentes. a 16 de Janeiro de 2012 às 17:51
Acima das possibilidades …
Julgava eu que a mocinha da Assembleia da República, Assunção Esteves, detinha o recorde da pensão mais precoce, aos 42 anos, pois não paro de me surpreender.
O Lima, aquele que está a dormir na choldra por precaução, ainda se reformou mais cedo, aos 39 anos, com uma pensão vitalícia de 2.200 euros,
a única fonte de sustento que aquela pobre alma parece ter, a fazer fé na sua declaração de rendimentos.
Ou muito me engano ou ainda vamos pagar os milhões de euros que o sem-abrigo ficou a dever ao BPN.
E depois, há aí uns tipos cheios de piada que nos vem dizer que andamos a viver (MAS QUEM????) acima das nossas possibilidades
ou que é preciso elevar o limite de idade de acesso à reforma para os 67 anos ...
e que os idosos (acima de 70 anos) não devem ter direito a Hemodiálises ...
e que os trabalhadores/colaboradores/escravos devem trabalhar gratuitamente mais meia hora, ou receber metade de um salário, ...
De Boys super-Administradores dourados.. a 17 de Janeiro de 2012 às 16:20
Depois de cortes sucessivos nos vencimentos, da extinção dos subsidios de férias e natal.
De aumentos nos impostos
Será que este senhor enquanto dorme também trabalha?
Será que ser do PSD é pura coincidência... !!!
ou será por o rapaz estar desempregado???
António Nogueira Leite vai ser vice-presidente executivo da Caixa Geral de Depósitos e ganhar mais de 20 mil euros por mês.
O académico, que foi conselheiro de Pedro Passos Coelho (quem diria?), vai assumir funções executivas, ocupando o lugar de número dois do próximo presidente executivo do banco público.
Actualmente já é:
- administrador executivo da CUF,
- administrador executivo da SEC,
- administrador executivo da José de Mello Saúde,
- administrador executivo da EFACEC Capital,
- administrador executivo da Comitur Imobiliária,
- administrador (não executivo) da Reditus,
- administrador (não executivo) da Brisa,
- administrador (não executivo) da Quimigal
- presidente do Conselho Geral da OPEX,
- membro do Conselho Nacional da CMVM,
- vice-presidente do Conselho Consultivo do Banif Investment Bank,
- membro do Conselho Consultivo da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações,
- vogal da Direcção do IPRI.
É membro do Conselho Nacional do PSD desde 2010.
Os amigos começam a ocupar os bons lugares e, mesmo
quando dizem que querem poupar e reduzir nas despesas,
quando aumentam impostos,
quando aumentam os transportes, a saúde e anunciam
qua ainda agora começaram os sacrifícios,
não têm vergonha de aumentar o número de administradores da CGD de sete para onze.!!
Há que haver lugares para todos e aos Barões não serve qualquer um.
Têm de ser lugares de luxo e prestigio que são gente importante.
De Proposta p.Melhorar a Política e o País. a 16 de Janeiro de 2012 às 18:10
Proposta de Lei
1 – Considerar e contar na eleição dos órgãos de soberania, os votos brancos, nulos e a abstenção.
(isto significa que no caso da eleição de deputados e com uma abstenção de 50% só poderão ser eleitos 50% dos candidatos,)
Como se propõe 130 deputados, com o método proposto serão eleitos 65 deputados com uma poupança bastante significativa de mais de 1/3 dos custos da Assembleia da Republica.
2 - Os detentores de cargos políticos não podem ser privilegiados, beneficiados, em função do cargo para o qual foram eleitos
(O que significa não pagar as mordomias, que são atribuídas quando terminam as funções:
Os deputados e governantes têm o direito, por Lei (deles) a um subsídio que dizem de reintegração um mês de salário (3.449 euros) por cada seis meses de Assembleia ou governo.
Desta maneira um deputado que o tenha sido durante um ano recebe dois salários (6.898 euros).
Se o tiver sido durante 10 anos, recebe vinte salários (68.980 euros). No entanto, há ainda aqueles que têm direito a subvenções vitalícias ou pensões de reforma (mesmo que não tenham 60 anos). Estas são atribuídas aos titulares de cargos políticos com mais de 12 anos.
3- Limitar drásticamente o financiamento dos partidos
(Os partidos políticos recebem uma subvenção de 16 milhões 977 mil Euros)
(E recebem subvenções para as CAMPANHAS ELEITORAIS 73 milhões 798 mil Euros)
4- Transparência e fiscalização das contas eleitorais, as irregularidades devem determinar a insolvência do partido infractor
5- Os titulares de cargos políticos respondem política, civil e criminalmente pelas acções e omissões que pratiquem no exercício das suas funções.
6. A lei não pode dispor de qualquer excepção sobre as responsabilidades e incompatibilidades dos titulares de cargos políticos.
7. A lei determina os crimes de responsabilidade dos titulares de cargos políticos, bem como as sanções aplicáveis e os respectivos efeitos, que podem incluir a destituição do cargo, perda do mandato e prisão efectiva.
8- A Assembleia da República tem de representar todos os cidadãos portugueses, incluindo os que não votam, e os que votam em branco ou votam nulo
9- A Assembleia da República passar a ter no máximo 130 Deputados, incluindo os lugares atribuídos à abstenção, votos brancos e nulos.
(NO TOTAL a DESPESA ORÇAMENTADA para o ANO de 2010, é: € 191 405 356,61 Ver Folha 372 do Diário da República nº 28 – 1ª Série -, de 10 de Fevereiro de 2010.
Cada deputado, em vencimentos e encargos directos e indirectos custa ao País, cerca de 700.000 Euros por ano, ou seja, cerca de 60.000 Euros mês.) com esta redução poupamos ao erário público 91 milhões ano)
10 - Os Deputados exercem livremente e em exclusivo o seu mandato, não lhe sendo permitido o exercício de outras funções remuneradas.
11- ...
12 -Os Deputados podem ser ouvidos como declarantes e como arguidos como qualquer cidadão, quando houver fortes indícios de prática de crime doloso a que corresponda a qualquer pena de prisão.
13 -...
14 - Os Deputados não gozam de quaisquer direitos e regalias superiores a qualquer cidadão
15 - A sessão legislativa tem a duração de um ano e inicia-se a 15 de Setembro, e funciona ininterruptamente.
16 - ...
17 – Nenhum detentor de cargo politico incluindo os juízes poderão seja em que circunstância for ter direito a subsidio de renda de casa.
(A que propósito tem este direito?)
Se todos os detentores de cargos políticos deixassem de receber TAL COMO OS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS durante os anos 2011 e 2012 os Subsídios de Férias e Natal (atenção porque a Lei não se aplica a eles) O que eles recebem é o mesmo mas com outra designação:
Abonos de Julho: (o mesmo que subsidio de férias);
Abonos de Novembro: (o mesmo que subsidio de Natal);
Se fossem retiradas todas as reformas e prémios por desempenho politico ( que estão a receber Conquistas(?) do passado e os que se preparam para receber no futuro);
Isto ajudaria muito a Resolver o PROBLEMA DO PAÍS ! e Resolvidas as dividas, e um País mais igual e sobretudo mais desenvolvido e feliz.
Porquê complicar, adiar, o que mais tarde ou mais cedo o POVO OBRIGARÁ A FAZER!
Eu não tenho medo, sou um homem livre e assumo as minhas opiniões.
Sérgio Oliveira ( D'BOSEP noutro tempo...)
De .Governação e desgoverno. a 17 de Janeiro de 2012 às 17:46
O fantasma de Paris
(-por Miguel Sousa Tavares, no Expresso de 17.12.2011)
Uma curta e inócua declaração de José Sócrates em Paris, numa palestra informal, foi o suficiente para agitar todo o país político e desenterrar os ódios adormecidos contra o homem que nos governou até Junho passado.
Como qualquer pessoa de boa fé percebeu, mesmo truncada e fora de contexto e mesmo antes de explicada pelo seu autor, a frase de Sócrates limitava-se a constatar uma evidência:
que nem Portugal nem qualquer outro país pode ser confrontado com a demonstração de que seria capaz de pagar de imediato toda a sua dívida externa; tem apenas de a gerir, mantendo-a sob controlo.
Para quem não saiba, Portugal acabou de pagar, há um par de anos, dívidas que vinham do tempo da implantação da República e o mesmo fez a Alemanha, por exemplo, com dívidas dos anos vinte do século passado.
A razão por que os países acumulam dívida é a mesma razão pela qual a acumulam as empresas e as famílias: para se poderem desenvolver.
Salazar não acumulou dívidas mas, em compensação, entregou o país mais pobre da Europa, a seguir à Albânia.
Os países não são supostos poder e dever pagar toda a sua dívida de imediato, por intimação dos mercados ou das agências de rating, tal como não são as famílias e as empresas.
Aquilo que interessa, e que Sócrates destacou, é saber gerir a dívida:
não deixar que o seu custo, o chamado serviço da dívida (amortização mais juros) atinja um ponto em que se torna mais elevado do que os benefícios proporcionados pelos empréstimos contraídos –
porque aí o que estamos a fazer é a roubar as gerações seguintes.
Foi isso que nos escapou nos últimos anos – a nós e a toda a Europa e Estados Unidos.
Assim, tanto Maastricht como a recente cimeira europeia de Bruxelas, não pretenderam proibir em absoluto o défice e as dívidas, mas estabelecer-lhes limites considerados sustentáveis – 3% do PIB antes e 0,5% agora para o défice, e 60% para a dívida acumulada.
A esta luz, temos de ler nas reacções quase histéricas às palavras de Sócrates (exceptuou-se Passos Coelho), uma explicação de outro tipo:
o país, civil e político, procura afanosamente um bode expiatório para os males que o atingiram e José Sócrates é o alvo talhado à medida.
Pouco importa, aliás, que a crise tenha nascido de fora para dentro e que atinja por igual todo o mundo em que vivemos: encontrar um culpado nosso serve de catarse para nos livrar a todos da culpa colectiva pelos erros que foram exclusivamente nossos.
Convém, pois, fazer um exercício que os portugueses detestam: refrescar a memória.
José Sócrates começou a governar em 2005, recebendo um país com um défice de 6,83%, após dois governos PSD/CDS, numa altura em que não havia crise alguma, nem problema algum na economia e nos mercados.
Para mascarar um défice inexplicável, os ministros das Finanças desses governos, Manuela Ferreira Leite e Bagão Félix, foram pioneiros na descoberta de
truques de engenharia orçamental para encobrir a verdadeira dimensão das coisas:
despesas passadas para o ano seguinte e receitas antecipadas, e nacionalização de fundos de pensões particulares, como agora.
Em 2009, quando terminou o seu primeiro mandato e se reapresentou a eleições, o governo de Sócrates tinha baixado o défice para 2,8%, sendo o primeiro em muitos anos a cumprir as regras da moeda única.
O consenso em roda da política orçamental prosseguida e do desempenho do ministro Teixeira dos Santos era tal que as únicas propostas e discordâncias da oposição, de direita e de esquerda, consistiam sistematicamente em propor mais despesa pública.
E, quando se chegou às eleições, o défice nem foi tema de campanha, substituído pelo da “ameaça às liberdades” (por favor, consultem os jornais da época).
Logo depois, rebentou a crise do subprime nos Estados Unidos ...
De ... a 17 de Janeiro de 2012 às 17:52
O fantasma de Paris
...
Logo depois, rebentou a crise do subprime nos Estados Unidos e Sócrates e todos os primeiros-ministros da Europa receberam de Bruxelas ordens exactamente opostas às que agora dá a sra. Merkel:
era preciso e urgente acorrer à banca,
retomar em força o investimento público e pôr fim à contenção de despesa,
sob pena de se arrastar toda a União para uma recessão pior do que a de 1929.
E assim ele fez, como fizeram todos os outros, até que, menos de um ano decorrido, os mercados e as agências se lembraram de questionar subitamente a capacidade de endividamento dos países:
assim nasceu a crise das dívidas soberanas.
Porém, não me lembro de alguém ter questionado, nesse ano decisivo de 2009, a política despesista que Sócrates adoptou, a conselho de Bruxelas.
Pelo contrário, quando Teixeira dos Santos (o único que nunca deixou de querer controlar o défice), começou a avançar com os PEC, todo o país – partidário, autárquico, empresarial, corporativo e civil – se levantou, indignado, a protestar contra os “sacrifícios” e a suave subida de impostos.
Passos Coelho quase chorou, a pedir desculpa aos portugueses por viabilizar o PEC 3, que subia as taxas máximas de IRS de 45 para 46,5% (que saudades!).
E há um ano (se não se lembram, consultem os jornais), para viabilizar o orçamento ainda em vigor, mandou Eduardo Catroga reunir-se em longas e dramáticas sessões com Teixeira dos Santos em que aquilo que os separava era garantir um pouco mais de despesa do Estado para satisfazer as bases sociais-democratas.
O ERRO de Sócrates foi exactamente o de não ter tido a coragem de governar contra o facilitismo geral e a antiquíssima maldição de permitir que tudo em Portugal gire à volta do Estado:
os contratos, as empreitadas, os empregos - até as fundações privadas.
Quando ele, na senda dos seus antecessores desde Cavaco Silva (que foi o pai do sistema) se lançou na política de grandes empreitadas e obras públicas, escrevi aqui incansavelmente contra as auto-estradas inúteis, as barragens da EDP, um TGV e novos-ricos, um terminal de contentores em Lisboa sem sentido nem transparência alguma, uma nova ponte e um aeroporto para Lisboa que, todos, sem excepção, defenderam.
O que me lembro de ter visto, então, foi toda a gente – empresários, banqueiros, autarcas, confederações patronais e centrais sindicais – explicarem veentemente que não se podia parar com o “investimento público”, e vi todas as corporações do país – professores, magistrados, médicos, militares, agricultores – baterem-se com unhas e dentes e apoiados por partidos de direita e de esquerda contra qualquer tentativa de reforma que pusesse em causa os seus privilégios, sustentados pelos dinheiros publicos.
O erro de Sócrates foi ter desistido e cedido a esta unanimidade de interesses instalados, que confunde o crescimento económico com a habitual tratação entre o Estado e os seus protegidos.
Mas ainda me lembro de um governo presidido por Santana Lopes apresentar um projecto de TGV que propunha, não uma linha Lisboa-Madrid, mas sim cinco linhas, incluindo a fantástica ligação Faro-Huelva em alta velocidade.
E o país, embasbacado, a aplaudir!
Diferente disso é a crença actual de que a dívida virtuosa – a que é aplicada no crescimento sustentado da economia e assegura retorno – não é ESSENCIAL e que a única coisa que agora interessa é poupar dinheiro seja como for,
sufocando o país de impostos e abdicando de qualquer investimento público que garanta algum futuro.
Doentia é esta crença de que governat bem é empobrecer o país.
Doente é um governante que aconselha os jovens a largarem a “zona de conforto do desemprego” e emigrarem.
Doente é um governo que, confrontado com mais de 700.000 desempregados e 16.000 novos a cada mês, acha que o que importa é reduzir o montante, a duração e a cobertura do subsídio de desemprego.
Doente é um governo que, tendo desistido do projecto de transformar Portugal pioneiro dos automóveis eléctricos, vê a Nissan abandonar, consequentemente, o projecto de fábrica de baterias de Aveiro, e encolhe os ombros, dizendo que era mais um dos “projectos no papel do engº. Sócrates”.
Doente é um governo que acredita poder salvar as finanças públicas matando a economia.
O fant..
De ...e coitadinhos... a 17 de Janeiro de 2012 às 17:54
O fantasma de Paris
...
O fantasma do engº. Sócrates pode servir para o prof. Freitas do Amaral mostrar mais uma vez de que massa é feito,
pode servir para uns pobres secretários de Estado se armarem em estadistas ou para os jornais populistas instigarem a execução sumária do homem.
Pode servir para reescrever a história de acordo com a urgência actual,
pode servir para apagar o cadastro e as memórias inconvenientes e serve, certamente,
para desresponsabilizar todos e cada um:
somos uns coitadinhos, que subitamente nos achámos devedores de 160.000 milhões de euros que ninguém, excepto o engº. Sócrates, sabem em que foram gastos.
Ninguém sabe?
Miguel Sousa Tavares no Expresso de 17/12/2011
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