6 comentários:
De Zé das Esquinas, o Lisboeta a 23 de Janeiro de 2012 às 13:46
Estou fartinho de ser (des)governado por reformados... aposentados e outros tadinhos que só lá estao no poder por amor... nunca por interesse.
Estou fratinho, mesmo muito farto destes velhadas comiloes de amor ao próximo... entenda-se próximo como os familiares, os amigos e compadres ou confrades conforme têm ou nao têm avental!


De .boys e senis dourados gozam o povo. a 23 de Janeiro de 2012 às 18:35
Os velhos endoideceram?

Esta direita começa a ser divertida, entregaram o poder aos gaiatos e os velhos parece terem apanhado um ataque de loucura súbita.
Numa sociedade de boas famílias onde os mais idosos costumam ser o símbolo do bom senso, aqueles a quem se pede o conselho e cujos valores se procura seguir, parece que tudo ficou de pernas para o ar, a direita começa a desagregar-se e já nem os velhos se aproveitam.

Quando seria de esperar um conselho sábio só dizem asneiras,
quando seria normal descansarem andam numa lufa, lufa para ganhar dinheiro,
quando se esperariam serem exemplos dos bons valores dão sinais de depravação, onde
seria de esperar desapego aos bens materiais agarram-se sofregamente ao que amealharam.
Os velhos são um símbolo da degradação de uma direita que não consegue esconder a fome de riqueza.

Já abastado e com uma pensão choruda Eduardo Catroga ascendeu ao título ridículo de professor catedrático a tempo parcial 0%,
mas como isso não bastava e depois de ter andando a explicar aos netinhos o que são pentelhos decidiu abocanhar uma fatia do bolo que os chineses distribuíram pelos que os ajudaram a comprar a EDP ao preço da uva mijona.
É evidente que Catroga foi escolhido pela sua competência, jovialidade e linguagem clara e transparente, só não conseguiu explicar porque os mesmos critérios que conduziram à sua escolha foram os mesmos que levaram a que tivesse Celeste Cardona por companhia.

O homem mais rico de Portugal e senhor de uma idade avantajada ainda dá bónus fiscais às suas amigas descontando-lhes a factura da intimidade nas contas do IRS.
Talvez inspirado no seu desempenho íntimo assume o estatuto de candidato a trabalhador nacional, não estando carente de um cargo na EDP, talvez os chineses tapem uma lacuna nacional e lhe ofereçam a condecoração de herói nacional do trabalho, talvez aproveitem a mesma cerimónia.

Manuela Ferreira Leite descobre que os velhos com mais de 70 que tiverem dinheiro já não devem beneficiar de borlas na saúde,
porque a partir de agora os cidadãos deverão ter prazo de validade a partir do qual deverão ser abandonados, de preferência no meio do Pinhal de Leiria.
Um velho cheio de sorte, que não foi abandonado no Pinhal de Leiria foi o Vasco Graça Moura. Teve sorte, depois de dizer cobras e lagartos de Passos Coelho foi a tempo de escrever uns artigos no DN bajulando o novo chefe, o suficiente para agora poder aquecer os pés no CCBelém.

Outro velho que parece ter perdido o tino foi o merceeiro que deu emprego na secção das mercearias intelectuais a um tal António Barreto, que agora faz discursos com cheiro a batatas e tomates.
O desgraçado do velho já está quase a chegar ao fim do prazo para apresentar a sua declaração de rendimentos ao criador mas fugiu com a massa para a Holanda.

Quando se esperava que da Presidência viesse um bom exemplo de velhice eis que Cavaco Silva
decidiu ser solidário com os pobres, mas forreta como de costume em vez de exigir a suspensão de subsídios no Banco de Portugal
decidiu entrar numa de franciscano e dizer que era um desgraçado, que as reformas não lhe dão para as pensões.
É uma pena que um outro velho seu amigo, o Oliveira e Costa, já não seja presidente do BPN, talvez ainda tivesse umas acções para Cavaco fazer mais um negócio e poupar o país a mais um peditório.

OJumento
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Quanto mais têm mais querem. e, a única coisa que dão, são actos imbecis de burlões e demagogos,
com palavras para apatetar/ amansar/ espremer o povo enquanto deitam as mão aos potes e tachos...,


De .Desprezíveis gentes e transnacionais.. a 26 de Janeiro de 2012 às 11:00
'' Não chega para as despesas ''

Na semana passada foi Daniel Bessa, esta semana é Nuno Fernandes Thomaz:
não percebo esta mania do Negócios, muito pouco condizente com um jornal económico de referência, de fazer primeiras páginas com estas FIGURAS da BANCARROTOCRACIA.

Enfim, leiamos o que o hilariante antigo Secretário de Estado dos Assuntos do Mar, que atracou como gestor na CGD, depois de passar pelo “venture capital”, nos diz:
“Estou contra o modelo de remuneração dos gestores públicos. (quer mais...)
A percentagem de pessoas disponível para ganhar pouco é pequena.
Depois, aparecem pessoas impreparadas...”. (isso é porque são boys e familiares...)

A LATA é proporcional ao autismo social, a um estreito modelo EGOÍSTA da acção humana que é muito PERIGOSO para a confiança, para o crédito. Nada que preocupe esta gente.
No quadro desse modelo de remuneração, um gestor de topo público pode esperar auferir, por mês, até uns mais do que CONFORTÁVEIS cinco mil e tal euros, mais dois mil e tal de despesas.
O problema deste modelo é, quando muito, ser demasiado generoso e ficar circunscrito, de forma totalmente arbitrária, ao “sector público”, divisão que, na banca, ainda faz menos sentido.

Mas, lendo Thomaz, percebe-se melhor o QUEIXUME de Cavaco:
o universo de referência desta gente DESPREZÍVEL está lá em cima, no peixe mais graúdo, nos que reconquistaram todo o poder capitalista SEM FREIOS, na classe capitalista TRANSNACIONAL com quem se encontram por aí e com quem se comparam de forma invejosa.
É uma maçada um tão baixo rendimento.
No fundo, são os representantes dos 99% no 1% do topo nacional.

Não nos REVOLTEMOS, não...

(-por João Rodrigues , Ladrões de B.,25.01.2012)


De Portugal, Causas do DESASTRE. a 23 de Janeiro de 2012 às 15:37
Portugal, num artigo de Jacques Amaury, sociólogo e filósofo francês, professor na Universidade de Estrasburgo, a ler com olhos de ver.

"Portugal atravessa um dos momentos mais difíceis da sua história e terá que resolver com urgência, sob o perigo de deflagrar crescentes tensões e consequentes convulsões sociais.

Importa em primeiro lugar averiguar as CAUSAS.
Devem-se sobretudo à má aplicação dos dinheiros emprestados pela CE para o esforço de adesão e
adaptação às exigências da união.

Foi o país onde mais a CE investiu "per capita" e o que menos proveito retirou.
Não se actualizou, não melhorou as classes laborais, regrediu na qualidade da educação, vendeu ou privatizou mesmo actividades primordiais e património que poderiam hoje ser um sustentáculo.

Os dinheiros foram encaminhados para auto-estradas, estádios de futebol, constituição de centenas de instituições público-privadas, fundações e institutos, de duvidosa utilidade, auxílios financeiros a empresas que os reverteram em seu exclusivo benefício, pagamento a agricultores para deixarem os campos e aos pescadores para venderem as embarcações, apoios estrategicamente endereçados a elementos ou a próximos deles, nos principais partidos, elevados vencimentos nas classes superiores da administração pública, o tácito desinteresse da Justiça, frente à corrupção galopante e um desinteresse quase total
das Finanças no que respeita à cobrança na riqueza, na Banca, na especulação, nos grandes negócios, desenvolvendo, em contrário, uma atenção especialmente persecutória junto dos pequenos comerciantes e população mais pobre.

A POLÍTICA lusa é um campo escorregadio onde os mais hábeis e corajosos penetram, já que os partidos cada vez mais desacreditados, funcionam essencialmente como agências de emprego que admitem os mais corruptos e incapazes, permitindo que com as alterações governativas permaneçam, transformando-se num enorme peso bruto e parasitário.

Assim, umas Forças Armadas dispendiosas e caducas, tornaram-se um facto de peso nos problemas do país.

Não existe partido de centro já que as diferenças são apenas de retórica, entre o PS (Partido Socialista) e o PPD/PSD (Partido Popular /Social Democrata), de direita, agora mais conservador ainda, com a inclusão
de um novo líder, que tem um suporte estratégico no PR e no tecido empresarial abastado.

Mais à direita, o CDS (Partido Popular), com uma actividade assinalável, mas com telhados de vidro e linguagem publica, diametralmente oposta ao que os seus princípios recomendam e praticarão na primeira oportunidade.

À esquerda, o BE (Bloco de Esquerda), com tantos adeptos como o anterior, mas igualmente com uma linguagem difícil de se encaixar nas recomendações ao Governo, que manifesta um horror atávico à esquerda, tal como a população em geral, laboriosamente formatada para o mesmo receio.

Mais à esquerda, o PC (Partido comunista) menosprezado pela comunicação social, que o coloca sempre como um perigo latente e uma extensão inspirada na União Soviética, oportunamente extinta, e
portanto longe das realidades actuais.

Assim, não se encontrando forças capazes de alterar o status, parece que a democracia pré-fabricada não encontra novos instrumentos.
Contudo, na génese deste beco sem aparente saída, está a impreparação, ou melhor, a IGNORÂNCIA de uma população deixada ao abandono, nesse fulcral e determinante aspecto. Mal preparada nos bancos das escolas, no secundário e nas faculdades, não tem capacidade de decisão, a não ser a que lhe é oferecida pelos órgãos de Comunicação.

Ora é aqui está o grande problema deste pequeno país; as TVs as Rádios e os Jornais, são na sua totalidade, pertença de privados ligados à alta FINANÇA, à industria e comercio, à banca e com infiltrações accionistas de vários países. Ora, é bem de ver que com este caldo, não se pode cozinhar uma alimentação saudável, mas apenas os pratos
que o "chefe" recomenda. Daí a estagnação que tem sido cómoda para a crescente distância entre ricos e pobres.
...


De Servos da Banca, mídia e incompetentes a 23 de Janeiro de 2012 às 15:42
Portugal, num artigo de Jacques Amaury
...
A RTP, a estação que agora engloba a Rádio e TV oficiais, está DOMINADA por elementos dos dois partidos principais, com notório assento dos sociais-democratas e populares, especialistas em silenciar
posições esclarecedoras e CALAR quem levanta o mínimo problema ou dúvida.

A selecção dos gestores, dos directores e dos principais jornalistas é feita exclusivamente por via partidária.

Os jovens jornalistas, são condicionados pelos problemas já descritos e ainda pelos contratos a prazo determinantes para o posto de trabalho
enquanto, o afastamento dos jornalistas seniores, a quem é mais difícil formatar o processo a pôr em prática, está a chegar ao fim.

A deserção destes, foi notória.

Não há um único meio ao alcance das pessoas mais ESCLARECIDAS e por isso, "non gratas" pelo establishment, onde possam dar luz a novas
ideias e à realidade do seu país, envolto no conveniente manto diáfano que apenas deixa ver os vendedores de ideias já feitas e as cenas recomendáveis para a manutenção da sensação de liberdade e da prática da apregoada democracia.

Só uma COMUNICAÇÂO não vendida e alienante, pode ajudar a população, a fugir da BANCA, o cancro endémico de que padece, a exigir uma JUSTIÇA
mais célere e justa, umas finanças atentas e cumpridoras, enfim, a ganhar consciência e lucidez sobre os seus desígnios."


De Mais um português a 17 de Fevereiro de 2012 às 12:53
Uma vergonha a política em Portugal.
Depois queixam-se que surjam imagens como estas:

http://www.masquecena.com/2012/01/as-reformas-de-anibal-cavaco-silva

Acho que está na hora duma revolução!


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