De Fazer oposição a sério... a 27 de Janeiro de 2012 às 11:09
Alguém viu o Seguro(/PS) por aí?

Paulo Portas costuma ser criticado pelas suas ausências prolongadas que denunciam uma estratégia do líder centrista de não dar a cara pelas medidas mais duras, optando por aparecer nos momentos mais agradáveis.
Sucede que o suposto líder da oposição aparece ainda menos do que o Paulo Portas, se não fosse deputado nem sequer teria que suportar a chatice dos debates quinzenais.
Parece que Seguro apenas queria chegar ao conforto da liderança do PS e agora vai desfrutando as mordomias do cargo, gabinete, vencimento livre de grandes austeridades, carro e motorista, algumas viagens ao estrangeiros, umas almoçaradas oferecidas e muito pouco para fazer.

O governo negoceia com uma pequena central sindical impondo-lhe uma eliminação de muitos direitos dos trabalhadores,
direitos adquiridos com mais mérito e mais merecidos do que a pensão que o Luís Cunha recebe do Banco de Portugal
e o que tem a dizer o líder da oposição, secretário-geral de um partido que transporta a designação de socialista? Nada.

O governo adopta uma lei que terá como consequência o encerramento de milhares de microempresas e o despejo de dezenas de milhares de famílias e o que diz António José Seguro?
Dão-se alvíssaras a quem souber o que pensa o líder do PS sobre o tema.

O governo decidiu cortar os subsídios a parte dos portugueses não hesitando em concentrar o grosso da austeridade sobre os funcionários públicos e o que fez o líder da oposição?
Lamuriou-se sugerindo o corte de apenas um dos subsídios, nem sequer questionando a constitucionalidade da medida e no momento da votação absteve-se.
Foi tão incompetente que fez o frete e ainda acabou gozado pela direita que, com razão, lembrou-lhe as posições de apoio ao orçamento que assumiu ainda antes de conhecer o documento.

Começa a ser tempo de Seguro se explicar aos eleitores do seu partido já que os militantes parecem aceitar as suas posições, os portugueses precisam de saber se o líder do PS é o líder da oposição ou se desempenha o papel de ministro sombra do governo de Passos Coelho.
Os eleitores do PS precisam de saber se o líder do PS honra o programa do seu partido ou se prefere colocar acima deste a sua amizade e negócios privados com Passos Coelho.
Os país precisa de saber se o PS ainda é um partido ou é uma espécie de loja do PSD de Passos Coelho.

Compreende-se que Seguro não seja tão brilhante como se desejaria, que simpatize mais com o seu amigo Passos Coelho do que com o seu antecessor na liderança do partido,
que aprecie mais o estatuto de líder partidário do que o de membro do governo, mas os portugueses precisam de
saber se podem continuar a contar com o PS ou se é melhor irem procurar outro lado para fazer oposição a este governo.

--------- CCastanho:
... Os ELEITORES do PS -homens e mulheres de esquerda - não se sentem representados com esta liderança de "fogacho" nada objectiva, e pouco transparente, nos propósitos da defesa da maioria opositora aos estarolas.

Os eleitores do PS, vão fazer greve às urnas nas próximas eleições legislativas se este " projecto " de líder permanecer na liderança do PS.

Os eleitores do PS, estão envergonhados com a forma " canhestra " de fazer valer os valores de esquerda, face ao ataque voraz, e ultrajante, destes tresloucados governantes, com a cumplicidade e servilismo, de António José Seguro, sob a égide, de uma "oligarquia aparelhista" sempre disponível a golpe de rins, para depositar flores no regaço do novo líder, mandando às "malvas", todos aqueles que rejeitam o alinhamento partidário, mas que, sustentam com o seu voto despretensioso e democrático, o lugar ao sol, de um punhado de gente ( sempre os mesmos, é verdade !)nas cadeiras dos corredores do poder.

Falta a Seguro, o que sobra em Sócrates, nas formas de entender o futuro e perspectivá-lo .
--------


De Ministro da Oposição Mansa e Silenciosa. a 27 de Janeiro de 2012 às 11:29
nomeado

-----------RebeloSilva:
...
cadé a oposição da (in)Segura figura perante tanto desfilar de atentados aos direitos do cidadão e à democracia, que esta alma que acredito conluiada com o láparo deixa passar num "engano ledo e cego"que espero "a fortuna não deixe durar muito"!

O socialismo democrático convive sem problemas com casos como o que referi, quando na sua génese tem gente que sofreu na pele as sevícias da PIDE, os cortes da censura fascista que agora reverdece, os tribunais plenários e as deportações por simples delito de opinião?

Acordem se é que ainda vão a tempo porque as canalhices tomaram com descaro e impunes o freio nos dentes
para mais com os apoios da banca e do alto empresariado claro que com muito desinteresse.

--------ZédoTelhado:
Há muito que este "janota" demonstra ser uma personalidade amorfa, comprometida e traiçoeira.
Hoje fica claro que conspirou no derrube de Sócrates com P. Coelho, Portas. Jerónimo e Louçã.

É óbvio que esta oposição tem a consciência tão pesada que está moribunda de vergonha e não reage
a todos as barbaridades que o governo da ação nacional salazarista fez e continua a fazer aos aposentados e trabalhadores, mormente aos FP.

Com vermes deste calibre, socialistas descomprometidos sentem-se órfãos!...

--------J.Madeira:
... os partidos políticos , não tenho quaisquer dúvidas , são verdadeiros "sacos" de oportunistas e encostados...
as excepções fazem a regra!

Quanto mais tempo passar maior será a desilusão provocada pela liderança do PS, não se perce-
be a sua estratégia se, é que existe alguma !?! Deixa o P.Coelho ultrapassar pela direita o acor-
do assinado com a troika e, abstem-se no O.E.
enquanto grupos de portugueses selectivamente,
são aliviados dos subsídios de férias e de Natal!

O silêncio tem sido a norma face a outras prepo-
tências do des-governo...
cada vez mais, os portugueses irão exigir o FIM do REGIME vigente em virtude da incapacidade dos partidos para resolver os problemas que o País enfrenta !
...
-----------Jvlv:
Terá Portugal mudado, assim tanto, desde o 25A?

Parece que sim, pois muitos cidadãos passaram a pensar e a fazer coisas a que, antes, não se atreviam.
Nem todas boas, claro, mas todas com uma marca distintiva:
feitas em liberdade e democracia, o que coloca um grande desafio aos cidadãos e órgãos de soberania:

como pode uma democracia defender-se de actos e acções que, sendo democráticos e aparentemente, necessários, atentam, claramente, contra os princípios da universalidade, igualdade, justiça, isenção e proporcionalidade,
contribuindo ainda para a manutenção e reprodução de problemas e bloqueamentos em sectores vitais como o da justiça, economia e saúde, para não falar da educação,
sector onde se cruzam todas as insatisfações e carências, pondo em perigo a delicada interactividade entre os corpos, docente e discente, este base insubstituível do futuro do país.

Muitos se interrogam, teremos melhorado? Respondo:
pensar e agir bem, com racionalidade, eficiência e eficácia é objectivo e razão de viver de todo o ser humano.
Há países onde tais desígnios foram, individual e colectivamente atingidos, com maior ou menor sucesso.

Existem, porém, países onde a confusão entre o público e privado é total, como o nosso, em que inúmeros
cidadãos se quedam, desarmados e impotentes perante a hipocrisia e falsidade demonstradas por responsáveis e ex-responsáveis políticos que se servem do seu estatuto para fins privados, familiares e de grupo, preocupando-se, apenas, acessoriamente, com o futuro do país.

----------A.Oliveira:
"Seguro" e "manso"... porque será que me veio à ideia a imagem da "maioria silenciosa"???
PORRA, só nos faltava esta :(


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