Vir a público (como fez agora o vice presidente da Associação dos Municípios) esgrimir como argumento de defesa das suas teses a acusação de que o governo injecta, todos os meses, rios de dinheiro nas empresas públicas sem distinguir a realidade dos factos é de má-fé, é hipócrita e revela ignorância.
Esses autarcas esquecem que cobram impostos e aplicam taxas cujo valor já pesa, significativamente no bolso dos contribuintes, coisa que tais empresas, mesmo as dos transportes, não podem fazer.
Os autarcas (a grande maioria) que fazem demagogia eleitoral em vésperas de eleições têm de assumir as respectivas consequências, fazem-no em proveito próprio.
Já as empresas do SEE, nomeadamente as dos transportes, têm sido, abusivamente, utilizadas por todos os governos que passaram nos últimos trinta anos por São Bento, com a conivência da Assembleia da República, para fazerem as mais desbragadas promessas eleitorais, obrigando as mesmas a endividamentos cujos encargos se tornaram incomportáveis e a que estão subjugadas.
Só no caso do Metro de Lisboa a divida acumulada ronda os quatro mil milhões de euros na sua esmagadora parte contraída para realizar obras mandadas fazer em épocas de eleições e a expensas da própria quando seria normal que quem manda devesse pagar tais desmandos.
Demagogias, populismos e irresponsabilidades é o pão de cada dia começando e acabando nos próprios órgãos que deveriam exercer controlo em tais desvarios: AR, TC, PJ, PGR, PR… e o povo, pois claro!
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