Segunda-feira, 26 de Março de 2012

Ainda falta muito tempo, é certo. Contudo, é tempo de se iniciar o debate. O futuro é já amanhã e o tempo corre depressa, demasiado depressa.

O respeito por públicas virtudes que, raramente têm sido observadas, deveria fazer reflectir, muito especialmente, os militantes dos partidos e, também, cidadãos em geral, perante a necessidade de, ao nivel autarquico, serem dados exemplos factuais de bom governo, dos escassos recursos provenientes dos impostos dos contribuíres, de todos nós que os pagamos.

Por esse desiderato, todos sem excepção, nos deveríamos comprometer mas, muito especialmente, deveria ser compromisso das organizações de esquerda e, concretamente em Lisboa, deveria desembocar num projecto de unidade. Uma unidade respeitadora de diferenças, congregadora de vontades e saberes, convergindo num acordo para a constituição de uma “frente eleitoral comum” para o bom governo da cidade, cujo lema poderia ser: “Pela Esquerda é que Vamos: Uma Lisboa de Pessoas”. Em tais termos talvez, eu próprio, ainda pensasse em fazer parte de alguma credível coligação, envolvendo gente de boas vontades.

Aqui, no LUMINÁRIA, sempre se promoveu o debate de ideias, se deu espaço à confrontação, positiva, de pontos de vista e abrigo à divulgação das diferentes opiniões.

O LUMINÁRIA sempre foi espaço de encontros e desencontros, escritos e comentados, pois vamos a isso e, se o novo ano nos aumenta, desmesuradamente, as taxas moderadoras dos serviços de saúde e nos retira a totalidade dos benefícios fiscais que não nos roube a capacidade do debate. Dê-se pois continuidade à litigância das ideias que das outras não é aqui o seu fórum próprio e, a avaliar pelo que por aí vai, desconhece-se onde seja.



Publicado por Zé Pessoa às 14:51 | link do post | comentar

2 comentários:
De Zé T. a 27 de Março de 2012 às 10:03
Concordo que deverá haver mais União (com ou sem 'partidos'), com princípios de apoio comuns, ...pela defesa das pessoas, cidadãos, contribuintes, ambiente, transparência, racionalidade e uso eficiente de recursos... também podem contar comigo.
Agora por pavoneios, 'saraus' e massas acríticas d'améns ... dispenso.


De MoKa a 29 de Março de 2012 às 11:48
E se alterar o método de voto? Tipo aquilo que na Alemanha quer fazer com os vencimentos dos trabalhadores que não são oriundos da UE? Quem não é ganha menos que os outros para o mesmo trabalho... (Eu penso que a dona Alemanha queria mesmo era dizer que quem não é «melão» ganha menos, mas não teve, ainda, coragem).
Nós aqui, que somos «tão bons alunos» podiamos pegar na ideia e adaptá-la ao voto nas próximas eleições: Quem não nasceu na zona de residência só tem direito a meio voto... ou outra coisa do género, como se usa capachinho não vota e leva um carolo, ou por idades, sexo, religião, cor da pele, ou tipo de sapato que leva no dia das eleições...
Podíamos voltar a pensar em portugueses de primeira, de segunda e de terceira (os dos Açores)...
Ou outra alemâzice qualquer a que a história recente da europa, por exemplo da Alemanha, nos habituou e que hoje parece querer repetir-se adaptada aos tempos de hoje evidentemente... e que os Homens parecem ter esquecido ou fazerem-se de esquecidos.


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