Sábado, 28 de Abril de 2012
Cavacadas


Um presidente hipócrita, tendencioso, leviano, desconfiado, mentiroso, inculto e que chega ao insulto demagógico.
Não havia necessidade de um qualquer Estado ser assim tão enganado!
"Vemos, ouvimos e lemos não podemos ignorar ..." como diria a Sofia.
O que não há qualquer duvida é que a actual situação se deve, a diferentes niveis de responsabilidade, às atitudes e omissões de todos nós (bons e maus, em simultâneo) portugueses.
Como diaria o outro "É a vida"
De A.Lobo Antunes:«Nação valente e imortal» a 30 de Abril de 2012 às 11:22
«Nação valente e imortal»
...
Agradeçam este solzinho. Agradeçam a Linha Branca. Agradeçam a sopa e a peçazita de fruta do jantar. Abaixo o Bem-Estar.
Vocês falam em crise mas as actrizes das telenovelas continuam a aumentar o peito:
onde é que está a crise, então?
Não gostam de olhar aquelas generosas abundâncias que uns violadores de sepulturas, com a alcunha de cirurgiões plásticos, vos oferecem ao olhinho guloso?
Não comem carne mas podem comer lábios da grossura de bifes do lombo e transformar as caras das mulheres em tenebrosas máscaras de Carnaval.
Para isso já há dinheiro, não é?
E vocês a queixarem-se sem vergonha, e vocês cartazes, cortejos, berros. Proíbam-se os lamentos injustos.
Não se vendem livros? Mentira. O senhor Rodrigo dos Santos vende e, enquanto vender, o nível da nossa cultura ultrapassa, sem dificuldade, a Academia Francesa.
Que queremos? Temos peitos, lábios, literatura e os ministros e os ex-ministros a tomarem conta disto.
Sinceramente, sejamos justos, a que mais se pode aspirar?
O resto são coisas insignificantes:
desemprego, preços a dispararem, não haver com que pagar ao médico e à farmácia, ninharias.
Como é que ainda sobram criaturas com a desfaçatez de protestarem?
Da mesma forma que os processos importantes em tribunal a indignação há-de, fatalmente, de prescrever.
E, magrinhos, magrinhos mas com peitos de litro e beijando-nos uns aos outros com os bifes das bocas seremos, como é nossa obrigação, felizes.
(.por António Lobo Antunes, Revista Visão, 05.04.2012)
De .2 ou + é manif anti-fascista ! a 30 de Abril de 2012 às 16:40
Duas pessoas são uma manifestação
O caso dos panfletos (uma activista constituída arguida por distribuir panfletos) é descrito no Expresso e surgem algumas informações novas, e até uma correcção. Afinal, o grupo que distribuía panfletos não era composto por 4 pessoas, conforme relatado, mas por 8.
Se o leitor acredita que 4 ou 8 faz pouca diferença, a PSP acompanha-o: ambos os números são superiores a dois, número a partir do qual já se justifica tratar o grupo como uma «manifestação». A PSP defende estas considerações citando a lei:
«A porta-voz da PSP, Carla Duarte, argumenta que perante a lei "duas pessoas já fazem uma manifestação" e que "a PSP não tem de justificar a sua atuação". Acrescenta ainda que no caso em questão se tratou de "um grupo de oito pessoas e não de quatro" e que a notificação da pessoa em causa se deveu a "não ter comunicado à câmara de Lisboa" a organização do protesto.
A PSP invoca o Decreto-Lei n.º 406/74 e um parecer da Procuradoria Geral da República de 1989 que indica que "manifestação será o ajuntamento em lugar público de duas ou mais pessoas com consciência de explicitar uma mensagem dirigida a terceiros".»
Pena não se ter lembrado de citar também a lei fundamental, a nossa Constituição:
«Direito de reunião e de manifestação
1. Os cidadãos têm o direito de se reunir, pacificamente e sem armas, mesmo em lugares abertos ao público, sem necessidade de qualquer autorização.
2. A todos os cidadãos é reconhecido o direito de manifestação.»
Estas declarações e omissões da PSP revelam arrogância e desprezo pelos direitos políticos dos cidadãos, além de um vergonhoso desperdício dos recursos públicos. Parecem ter como objectivo a intimidação, o desencorajamento da participação política activa. Espero que tenham o efeito oposto. Para não trair o 25 de Abril.
http://esquerda-republicana.blogspot.pt/
De Humor e teatro, pois claro a 30 de Abril de 2012 às 19:08
Estamos quase lá!
Ainda há quem fale e dê vivas à liberdade que, pelas mais diferentes formas, vão tirando às pessoas, aos comuns cidadãos e cidadãs , e, o mais grave, é que o fazem dizendo que respeitam as leis aprovadas muito democraticamente em representação de quem oprimem. Mais grave ainda é que a maioria do povo acredita que assim é e acredidita, também, que os iluminados escolhidos pelas tecnocráticas maquinas aparelhisticas dos partidos por nós eleitos fazem tudo isso para bem de todos, vejam só.
Vivemos uma verdadeira sociedade teatral e humorística . É pena que cilindre tantos incautos e desprovidos de sorte.
Estamos quase lá, só não estamos orgulhosamente sós nem acumulamos tantas barras de ouro
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