Revista de blogues (28/5/2012)
«Tudo o que sabíamos dos serviços secretos do Estado português, Jorge Silva Carvalho e a Ongoing chegava e sobrava para uma ação exemplar, em que não ficasse pedra sobre pedra.
A informação de que Silva Carvalho e outros ex-agentes do SIED, a trabalhar para Ongoing, recolheram e fazeram divulgar informações sobre a vida privada de Francisco Pinto Balsemão, dono da Impresa, com quem a empresa empregadora do ex-espião mantém um contencioso (que, para que fique claro, não me diz respeito), já está para lá do que se poderia imaginar. Se tudo o que temos sabido for verdade, ninguém está a salvo.
Qualquer um que critique Silva Carvalho ou ponha em causa os interesses da Ongoing pode ver, de um dia para o outro, a sua vida privada devassada.
Como em qualquer ditadura, o poder desta gente sustentar-se-á no medo. Tudo isto começa a atingir proporções tão assustadoras que não podemos fechar os olhos.
Se a Ongoing e Silva Carvalho fizeram o que se escreve que fizeram, todos os responsáveis por isto têm de acabar atrás das grades. E todos os seus cúmplices políticos têm de ser responsabilizados.
Porque com a nossa liberdade não se brinca. Por enquanto, estamos perante uma nebulosa. É tudo demasiado escabroso e reles para parecer verdade. Mas isto não é mais um escândalo. Que se cuidem os que, tendo um envolvimento direto ou indireto nisto, estão só à espera que a coisa passe. Se ainda nos consideramos um Estado de Direito, não pode passar.
Confirmando tudo o que se tem escrito, estamos perante gangsters. E a lei tem de saber como lidar com gangsters e com os seus cúmplices.» (Daniel Oliveira)
De . a 28 de Maio de 2012 às 15:26
--- Secretas d'interesses não-públicos..
(a 8.5.2012 )
O lugar dos criminosos não é no Estado, é na prisão
O DIAP informou ontem que foram acusados três arguidos do recente caso das «secretinhas».
Acusados dos crimes de «acesso ilegítimo agravado, abuso de poder, violação do segredo de Estado e corrupção passiva e ativa para ato ilícito».
Note-se:
um deles é o pomposo ex-director do não menos pomposo «Serviço de Informações Estratégicas e de Defesa». Director.
Vou repetir a minha repetição:
há anos que aviso.
O problema não é de esquerda nem de direita. É de República.
A pretexto do 11 de Setembro, as democracias deixaram crescer um monstro destinado teoricamente a vigiar islamistas mas que rapidamente se dedicou a vigiar tudo e todos.
Em Portugal, o ovo saiu da serpente com Barroso, cresceu com Sócrates e tem engordado com Coelho.
Os governos permitiram que uma quadrilha de criminosos entrasse no Estado, criasse uma cultura de abuso de poder e troca de favores, e que cometesse actos à margem da lei ou abertamente criminosos, com a «desculpa» de que o mundo estava em perigo por causa do sr. Laden (já morreu, sabiam?).
Até lhes deram força quando a quadrilha reivindicou a alteração da Constituição para poder fazer escutas sem mandado legal.
A pretexto dos islamistas, iam poder escutar Conselhos de Administração.
E vender a informação por bom preço.
Talvez, quem sabe, ainda tenham escutado partidos, sindicatos e associações.
Infelizmente, tarda-se em tirar conclusões.
O Parlamento ainda há meses achou normal que um fiscalizador das «secretas» prometesse não fiscalizar: elegeu-o.
E, como se sabe, nos últimos meses os relatórios alarmistas produzidos pelos lunáticos do Forte da Ameixoeira têm piorado gravemente a relação entre a polícia e os cidadãos, ajudando a uma escalada que pode acabar com mortos nas ruas.
O SIS e o SIED são causa de insegurança.
A única boa solução é extinguir estes serviços do Estado (que não são, insista-se, serviços públicos).
E um dia talvez ainda se descubra que em 2006 um certo Sofiane Laib foi torturado em calabouços lá para Plovdiv pelos esbirros do SIS, levado de Portugal. Por «funcionários públicos» portugueses.
-por Ricardo Alves, http://esquerda-republicana.blogspot.pt/2012/05/o-lugar-dos-criminosos-nao-e-no-estado.html#comment-form
----- Gr. Opus e Loja d'amigos e confrades
(a 10 de Maio de 2012 )
. Inútil
(mas perigosas e caras são as "secretas" para uma República justa, livre e democrática; mas podem ser muito bem manipulada e úteis para as oligarquias e organizações discretas que sugam os cidadãos e recursos de um país !!)
(-por Sérgio Lavos, Ladrões de B., 10.5.2012)
O senhor dos aventais e ministro da propaganda, Miguel Relvas, certamente imbuído de uma extraordinária boa-fé, recebia clippings e propostas de nomes para as secretas de Silva Carvalho, o espião caído em desgraça.
Nada que surpreenda. Ninguém admite, ninguém fala, todos negam.
Sabendo que certamente a culpa uma vez mais irá morrer solteira, vamos todos falar durante algum tempo da ignomínia de alguém ter usado de forma abusiva dados absolutamente confidenciais do Estado para promoção profisional, esquecendo a essência da questão:
a evidência de promiscuidade entre um determinado poder subterrâneo - sim, a Maçonaria -, as grandes empresas e o Estado.
Tudo é uma Grande Loja para amigos, confrades e companheiros.
Três dos líderes parlamentares - PSD, PS e CDs - são maçons. Grande parte das bancadas também.
João Proença, que cedeu nas negociações da concertação social, também gosta de usar avental em determinadas ocasiões.
Depois de uma suposta reunião com Relvas, o grande obreiro do Governo. Sabe-se tudo de toda a gente sem se saber nada.
E tudo mudará, para ficar na mesma.
Donos de Portugal?
Não brinquem, a indignação é, e será sempre, inútil.
tags: maçonaria, serviços secretos, opus dei, partidos centrão, gr. empresários, gr.soc.advogados, 'jornalistas', ...
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Num país normal, qualquer chefe de uma 'secreta', acusado do mesmo que Silva Carvalho, seria imediatamente e preventivamente detido.
Aqui, temos esta bandalheira!...
De Cabecilhas, maus rapazes e medrosos a 28 de Maio de 2012 às 17:24
---- Surdinas (baixinho para que ninguém nos ouça)
Enquanto que na vida real os chefes dos bandos são sempre olhados como os responsáveis e aqueles que importa apanhar,
na política portuguesa os cabecilhas são sempre bons rapazes que têm o azar de andar em más companhias.
LNT [0.281/2012]
---- Teorias da conspiração
Mais uma vez na nossa História recente fala-se de teoria da conspiração. É sempre assim quando os conspiradores são apanhados nas suas próprias conspirações e, porque são conspiradores estúpidos, quando insistem em mentir tentando fazer de estúpidos todos os outros. São todos presumivelmente inocentes, menos os electricistas de serviço que estão para a presunção de inocência como a classe média está para a crise.
Quem puxa a ponta do cordel numa estorieta destas recebe de troco fugas de informação e de contra-informação que fazem o turbilhão girar rápido na esperança de que aquilo que é para subir à tona se afunde centrando os olhares na espuma que o próprio remoinho produz.
O caso do hiperactivo Relvas é uma excitação sem fim. Um policial que mete espiões à portuguesa, resquícios dos conselheiros Acácios que sobraram depois de extinguir a PIDE mantendo-lhes os tiques e a escola do pior que ela tinha para que o medo continue a ser o cão-pastor do rebanho.
É sempre assim em Portugal. É mais do mesmo, mais do "o chefe até é muito bom rapaz. Que pena andar com más companhias" ou mais da necessidade de se ter de renascer duas ou mais vezes para se ser sério, confundido legalidade, ainda que imoral e sem ética, com seriedade.
Se Relvas tombar, porque esta gente só tomba, nunca cai, há-de continuar a fazer o que sempre fez porque um cargo ministerial não lhe dá mais poder do que aquele que sempre teve. Para a chantagem e manipulação só é necessário ser-se bem informado e mal formado.
LNT [0.280/2012]
«Grosseiramente imprudente»?
SIRP
No que respeita ao Sistema de Informações da República (SIRP), há muito concluímos que a deriva antidemocrática torna sempre mais impossível a sua reforma. SIS e SIED põem em causa o regular funcionamento das instituições.
Dos últimos anos, continuam ocultos pelo segredo de Estado o «caso» Silva Carvalho (ex-director do SIED), de tráfico de influências e monitorização ilegal de comunicações, o «caso» do «manual de procedimentos» dos serviços, que ensina actuações ilegais, o «caso» da escuta ilegal de um cidadão chinês a estudar em Portugal.
SIS
A alegada «necessidade das escutas», mistificação da «comunidade de informações», acólitos e mandantes, visa escutas sem controlo, porque não existe impedimento à intercepção de comunicações, desde que decidida por um magistrado judicial, isto é, o SIRP pode suscitar a decisão de uma escuta legal, não pode é decidi-la ilegalmente.
Neste quadro, o «varrimento» electrónico pelo SIS, numa operação em que participou o seu director Horácio Pinto, do gabinete de A. Figueiredo, presidente do Instituto de Registos e Notariado, entretanto detido e arguido no caso dos «vistos gold», coloca pelo menos duas questões – como é possível, quem não pode legalmente interceptar comunicações, decidir(!) e executar(!) uma (contra-)intercepção à escuta legal decidida por um juíz e concretizada pela PJ? Não é evidente que a acção do SIS está em conflito com a Lei e que há indícios de conexão criminosa?
Como é possível que o Conselho de Fiscalização do SIRP, presidido por P. Mota Pinto, que esteve indicado para o Novo Banco e suspendeu funções no CFSIRP, e que entretanto voltou como se nada fosse, tenha decidido que se tratou de uma acção legal mas apenas «imprudente», ou mesmo «grosseiramente imprudente»? Não fica claro, de novo, que a fiscalização é uma mera cobertura para as ilegalidades do SIRP?
Mas já Tereza L. Coelho, vice-presidente do PSD, enquanto insistia na treta do «não há razões para os portugueses ficarem preocupados», deixou escapar que «ficámos tranquilos» (PSD/CDS e quem mais?), «as medidas ... implementadas … são adequadas para diminuir riscos de instrumentalização e utilização indevida», que assim implicitamente se admitem. Não será tempo de, quem de direito, tratar desta matéria?
---- http://ocastendo.blogs.sapo.pt/ 18/12/2014
De Grades? a 28 de Maio de 2012 às 16:40
Grades? Foi isso que disse?
Mas, meu amigo, as grades estão por fazer porque o ferreiro foi despedido, a siderurgia fechou e as minas deixaram de ter mineiros.
Esta é a verdadeira razão porque os senhores corruptos de “colarinho branco” não são colocados atrás das grades.
Não é que a justiça esteja corrompida, nem que haja falta de meios inspectivos para apurar as culpas e julgar os culpados, é só por não haver grades disponíveis é que essa gente não é lá colocada.
De .Arena... de medrosos e gangsters. a 28 de Maio de 2012 às 17:34
Justiça de Fafe, de RioMaior ou CampoPequeno
- qual a alternativa para cavaleiros, peões, touros, mansos e chocas ??
Poeira, Capas e Bandarilhas já chega...
é tempo de fazer como os forcados e os pegar pelos cornos ...
mas a generalidade dos cidadãos, juízes e 'deputados'/políticos da treta têm medo de se ferir ...
De De Boli-queime a 29 de Maio de 2012 às 12:47
Então não é que o senhor de Boliqueime diz que tudo se há-de esclarecer, sem que restem duvidas nem equívocos.
É certo que o homem afirmou tal convicção a uns 15.000 Km de distancia mas se fosse em terras lusas a afirmação seria a mesma. Enfim, tudo igual como sempre, mesmo os esclarecimentos e a posição do homem que anda a leste, como lhe convém , dadas as suas próprias circunstancias.
De . olha o gajo... Relvas. a 15 de Junho de 2012 às 14:06
OLHA O GAJO
Abram a pestana!!!
PASSO CONFORME RECEBI
Mas informo: não é tomarense. Nasceu em Lisboa e em criança viveu meia dúzia de anos com a família em Angola donde retornaram muitos portugueses "injectados" por alguma direita saudosista e de fascistas-exploradores contra os socialistas e Mário Soares
qe tão injustamente acusaram pela forma como decorreu a descolonização, que teve como responsáveis: em primeiro lugar, Salazar, por se mostrar incapaz de fazer evoluir o seu regime fascista para uma democracia. e pacificamente, como deveria ter acontecido, se tivesse havido a visão da história.
Não teríamos perdido as rédeas do poder e hoje poderíamos orgulhar-nos de ter criado novas sociedades multi raciais, à semelhança do que fizemos no Brasil.
Depois e após mais de doze anos de guerra colonial, o curto governo de Vasco Gonçalves (11 de Março a 25 de Setembro de 1975), sustentado no Partido Comunista, encarregou-se de nomear como governadores para Angola, Rosa Coutinho, cunhado de Agostinho Neto e Victor Crespo para Moçambique, que se encarregaram de entregar o poder aos partidos comunistas do MPLA, em Angola, e Frelimo, em Moçambique.
Perante este quadro, a maioria dos portugueses retornou a Portugal, entre os quais, Miguel Relvas e seus pais, tendo-se fixado em Tomar.
Ali estudou, se meteu no PPD, tornou-se deputado e presidente da Assembleia Municipal de Tomar, cidade onde conta com muito poucos amigos e simpatias.
Na última reuniáo que ali teve, foi vaiado, a maioria dos presentes abandonou a sala, os presidentes das juntas de ... freguesia juram-lhe pela pele.
Recentemente, circularam na net informaçóes oriundas do Brasil, segundo as quais MR tem como associados de negociatas os mesmíssimos figurões que, no 1º. governo Lula da Silva, protagonizaram o "escândalo do mensalão" e que, por isso, tiveram de abandonar o seu governo.
Quem é (foi) Miguel Relvas
Passo como recebi...
QUEM JÁ TRABALHOU COM ELE SABE QUE ELE NADA FAZ E QUE SE INTITULA DOUTOR, QUANDO, AFINAL, APENAS TEM A FREQUÊNCIA DO 1º ANO DE DIREITO ...
PARA ALÉM DE SER CEGO DE UM OLHO E ANDAR A CONDUZIR (no antigamente, agora tem motorista).
Quem é(foi) Miguel Relvas
*ESTEJAM DE OLHO NESTE GAJO*
Miguel Relvas
Vocês sabem o que este cavalheiro fazia em Tomar nos seus tempos de escola no Colégio Nuno Alvares ? Colava cartazes e ia para as Estrelinhas de Tomar (café/Pastelaria ) falar sobre o que fazia ( colar cartazes )
Nunca trabalhou na vida.
Situação de muitos dos actuais politicos em Portugal. Foi ao Brasil comprar uns cursos de gestão ou coisa parecida e hoje é adjunto do 1º mininstro.
Você acha que vale a pena trabalhar num país onde estes "vampiros" nos sugam, nos roubam a toda a hora !!!???
Dizia ele (o Relvas que não é doutor) que os Portugueses recebiam 14 meses por ano e os Ingleses e Holandeses recebiam apenas 12 meses em cada ano!
Coitado deste gestor de merda; esqueceu-se que 14 meses em Portugal dão menos de 7.000 Euros/ano e que 12 meses na Inglaterra dão 14.000 e na Holanda 17.000.
Palhaço!
E eu acrescento:
Esta prenda é o grande representante dos futuros negócios do Brasil que em breve se instalarão em Portugal, da privatização da RTP e daí o seu envolvimento no caso da ONGOING,
com o apoio dos serviços secretos do Estado para tratar de assuntos de uma empresa privada.
Ai tanta porcaria que por aí vai!...
Veremos a quem vai ser entregue a RTP...
Será à Globo, Record, SBT ou outra?
Eu não sei, mas ele sabe...
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