De PPP- Polvo Pejudica Portugueses a 4 de Junho de 2012 às 18:14
PPP- contratos 'leoninos' prejudicam Estado e cidadãos
Vejam a denúncia de um dos tentáculos principais do polvo:
as PPP, (parcerias público privadas) e os responsáveis passados e actuais.
Reparem como nos cortaram os salários rapidinho e sem problemas.
Quanto aos contratos leoninos e deastrosos para os portugueses das PPP, que são sugadouros de milhares de milhões, nada ainda foi feito para as cortar.
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=7HuWL0YX7dY
Grande conluio entre políticos, bancos e alguns privados (grandes empresas, sociedades de advogados, ...) a ganhar milhões à custa do Estado/contribuintes e utentes/clientes indefesos.
MARCADORES: bancos, crime, parcerias_público_privadas, politicos, rentista
De Assoc. de Malfeitores a 4 de Junho de 2012 às 18:41
maio 26, 2012
Isto é um governo ou uma associação de malfeitores?
O governo começou mal e não vai acabar melhor, desde o início que esta dupla maravilha formada por Passos Coelho e Miguel Relvas que anda enredada pelas secretas e pela Ongoing, não se sabe muito bem onde acaba a intervenção dos agora governantes e começa a secreta, nem se sabe quando estamos falando de secretas ou da Ongoing. Se considerarmos que apenas se sabe uma ínfima parte de toda a verdade, começa a ser legítimo questionar até que ponto muito do que sucedeu antes da queda do governo de Sócrates já não teve a intervenção deste trio, que abarange gente muito activa no ódio a José Sócrates como a jornalista Manuela Moura Guedes.
Aos poucos vai-se conhecendo a teia de relações tecida pela dupla que lidera o governo, sendo claro que esta teia serviu para conquistar o poder e depois para o manter, tendo tido um papel muito activo nas escolhas de governantes, como se viu no caso Bernardo Bairrão, e na escolha dos mais altos dirigentes do Estado como resulta dos sms entre os amigos Silva Carvalho e Miguel Relvas.
Percebe-se claramente que a teia montada por Passos e Relvas assentava em dois eixos, agentes secretos, patrões da comunicação social e jornalistas. Não admira que entre os que foram recebidos na São Caetano à Lapa, nos dias em que se estava a formar governo, estivesse o patrão da Cofina e o director do DE certamente em representação dos interesses da Ongoing. Compreende-se agora que o núcleo da Ongoing, onde está a mais poderosa célula de agentes secretos, teve um papel determinante.
Começa-se a perceber que foram criadas várias células jornalísticas em diversos órgãos de comunicação social que têm assumido não só a manipulação da informação em favor de um governo incompetente, como também o trabalho sujo de manter vivo o ataque a Sócrates, o ódio de estimação da direita fascista. É também evidente o papel dos blogues, quer na oposição a Sócrates, quer no apoio a Passos Coelho, nalguns casos até se percebe como a capa de esquerda encobriu o trabalho sujo de alguns agentes de Miguel Relvas.
Já se conheciam os métodos de ataque ao anterior governo, agora sabe-se como se pretendia eliminar ou pressionar a comunicação considerada hostil, parece que vale de tudo, desde investigações secretas clandestinas a ameaças a jornalista usando informação de muito baixo nível.
O problema do país começa a deixar de ser um problema financeiro para passar a ser um problema de higiene. Se o governo já se tinha revelado incompetente no combate à crise financeira e pouco empenhado na promoção ou defesa do bem-estar dos portugueses, começa agora a perceber-se que os seus métodos não são próprios de gente com formação democrática, assemelham-se mais a uma organização de extrema direita. Mistura com serviços secretos, envolvimento de estruturas que se escondem atrás de organizações privadas, destruição de candidatos a governantes com base em informações falsas, investigações clandestinas a patrões da comunicação social considerados hostis, chantagem sobre jornalistas.
Isto é um governo ou uma associação de malfeitores?
De Marionetes e títeres da Finança eTroika. a 6 de Junho de 2012 às 10:06
O despedimento como uma oportunidade
(-por Daniel Oliveira)
Às vezes, para perceber as políticas do Estado, é útil conhecer o percurso de alguns dos que as aplicam. Raramente os que mais nos revelam alguma coisa são os atores principais. Esses apenas dão a cara por uma determinada agenda. São as figuras secundárias que mais contam.
Não, não estou a falar de Miguel Relvas. Relvas faz apenas parte da nossa deprimente elite política. Estou a falar de um homem que nem ministro é mas que tem, na aplicação do programa deste governo, um enorme poder: dirige, de facto, o processo de privatizações e a avaliação das parcerias publico-privadas.
António Borges trabalhou para a Goldman Sachs. Apesar de não se saber ao certo o que lá fazia - o que se faz naquele grupo financeiro dedicado ao tráfico de influências nunca é muito claro -, sabe-se que o grupo teve um papel preponderante na nobre tarefa de ajudar o governo grego a aldrabar as suas contas. E sabe-se que depois de ter contribuído para a crise, tratou de colocar homens seus em lugares chave. Na verdade, eles estiveram sempre nos principais centros de decisão da Europa e do euro.
Recordo o que já escrevi no "Expresso", em Novembro de 2011: Otmar Issing foi, como membro da administração do Bundesbank e do Banco Central Europeu, um dos principais arquitetos do Euro e da política monetária europeia. É um dos mais importantes conselheiros da Goldman Sachs. Peter Sutherland, ex-procurador-geral da Irlanda, foi comissário europeu para a concorrência e teve um papel central no resgate à banca irlandesa. Até colapsar e ser nacionalizado, foi diretor não executivo do Royal Bank of Scotland. É diretor não executivo da Goldman Sachs. Mario Draghi é presidente do Banco Central Europeu. Antes de regressar ao Banco de Itália foi, entre 2002 e 2005, vice-presidente da Goldman Sachs. Mario Monti é o primeiro-ministro não eleito de Itália. Foi conselheiro sénior da Goldman Sachs. O Banco Nacional da Grécia (privado) foi quem tratou, com a Goldman Sachs, da maquilhagem das contas públicas. E à sua frente estava Petros Christodoulou, que começou a sua carreira na Goldman Sachs. Dirigiu, já depois da intervenção externa, a agência governamental da dívida pública grega. E, por fim, o nosso António Borges: até há pouco tempo, era o responsável do FMI para a Europa. Agora trata das nossas privatizações. Foi vice-presidente da Goldman Sachs.
Dirão que serei injusto se considerar que homem não tem credenciais, pata além desta respeitável instituição financeira, para tratar desta empreitada. Que Borges tem currículo. Coisa que a enorme responsabilidade que lhe foi dada no Fundo Monetário Internacional prova. O bem informado correspondente do "Le Monde" em Londres, Marc Roche, não concorda. Garante que Borges foi despedido por incompetência. E, chegado a Portugal para lançar o seu livro "O Banco - Como a Goldman Sachs dirige o Mundo" (que ainda não li), manifestou a sua estupefação por ver que era este mesmo homem que estava a tratar das privatizações.
António Borges disse, a semana passada, que "a diminuição de salários não é uma política, é uma urgência, uma emergência". Afirmou mesmo que os salários portugueses, que tiveram, nos últimos dez anos, uma perda real quase permanente, aumentaram de forma brutal e irresponsável. Isto num país onde a maioria das pessoas vive com menos de 800 euros. E quando se prevê uma perda salarial acumulada, entre 2011 e 2013, de 12,3%. Sabemos porque Borges acha que a sua opinião "não é uma política", mas uma "urgência". É assim que esta gente vende a sua agenda: tudo o que defendem é inevitável e indiscutível. Mas de onde vem esta estranha ideia de que os portugueses ganham bem? E percebemos: António Borges recebeu, em 2011, 225 mil euros livres de impostos. E era incompetente para o lugar. Imaginem se fosse bom.
Se António Borges fosse ministro, como tem de ser quem realmente decide o que se vai fazer com o património público, teria muitas coisas para explicar. Primeira: o que andou a fazer numa empresa financeira que se dedica ao tráfico de influência política e que teve um papel central na crise económica internacional? Segunda: quais foram as verdadeiras razões que levaram ao seu despedimento do FMI?
...
http://arrastao.org/2551579.html#com
De MoKa a 6 de Junho de 2012 às 10:21
Claro que o despedimento pode ser uma oportunidade:
- Então se o «despedido» for do «governo» ou da «cor» conveniente é mesmo uma oportunidade mas encher os bolsos. Lembram-se daqueles senhores que pertenciam a uma comissões e que se autodespediram e receberam chorudas indemnizações? Foi ou não foi uma oportunidade de encher os bolsos? E lembram-se, por ventura, de algum dirigente político ou governamental que ao ser destitudo não tenha «saltado» para um tacho num qualquer banco, construtora, ou similar? Lembram-se de alguém assim? Então digam-me lá que não foi uma boa oportunidade para esses cavalheiros?
Vocemecês é que vêm mal em tudo o que o nosso PM diz. São mesmo uns mal formados e vermelhucos!
De Esmagar classe média e trabalhadores !! a 6 de Junho de 2012 às 09:29
A farinha e o saco
De vez em quando, Manuela Ferreira Leite diz o que toda a gente sabe, diz o que toda a gente diz e diz aquilo que os seus também sabem mas querem fingir que não sabem.
O tal acordo com a Troika, que já não é o que foi assinado pelo PS, PSD e CDS, mas outro que o PSD e CDS têm andado a modificar às pinguinhas para que ninguém dê por isso, nunca foi feito para ser cumprido, porque é inexequível.
Foi exigido pelo PSD (lembram-se dos números de circo que Catroga fez na altura e que não valiam um pentelho) numa estratégia afinada com o inquilino aposentado do Pátio dos Bichos para ajustar contas com aqueles que ele anunciou não serem dos seus no dia em que foi reeleito pela menor maioria de sempre.
Ferreira Leite sabe, mas não diz que sabe, que o memorando é o bode expiatório para que, custe o que custar,
os portugueses deixem de ter uma classe média-média e média-baixa que tem de ser empobrecida para que a classe média-alta e a dos novos-ricos possam dispor do excesso de oferta de mão-de-obra o que lhes permitirá rendimentos de nível superior.
O memorando será revisto, como não poderá deixar de ser, mas só o será quando o trabalho deixar de estar regulado, a saúde deixar de ser um serviço nacional, a necessidade de trabalhar a qualquer preço for realidade e as escolas voltarem a ser o meio de diferenciação entre os dominantes e a ralé que entretanto se atreveu a deixar de saber os ofícios que lhes estavam destinados por nascença.
Manuela sabe que esta é a estratégia e até nem se importa que ela se faça mesmo com a suspensão da democracia.
Só tem medo que a dose esteja a ser forte de mais e que o povo se aperceba da marosca.
(- LNT, Barbearia, 5.6.2012)
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O País que temos
Vivemos numa terra onde há condenados que não são presos porque têm dinheiro para empatar a justiça, uma justiça feita à medida do dinheiro de quem a ela recorre para que não se lhe consiga tocar e uma classe dominante que castiga (ou faz com que se auto-castiguem) as vítimas dos poderosos.
Não interessa fazer o rol das chafurdices. Todos sabemos quem eles são e todos andamos a pagar os desfalques que a ladroagem tem feito, ainda por cima culpando-nos (aos pagantes) de uma culpa que nunca tivemos e chicoteando-nos com a vergasta do empobrecimento para remissão dos pecados que não cometemos.
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Crise: Ferreira Leite defende "tratamento mais lento"
Ex-ministra das Finanças defende, tal como os partidos da oposição, que o Governo deveria promover uma consolidação mais lenta das contas públicas, sob pena de "matar o doente com o tratamento".
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"Efeitos arrasadores"
Segundo Manuela Ferreira Leite, a receita da troika para a consolidação das contas públicas portuguesas não teve em conta a estrutura produtiva do país, constituída essencialmente por pequenas e médias empresas que, muitas delas, poderão não sobreviver às dificuldades económicas que estão a enfrentar.
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"A troika quando analisou o nosso país, não tomou em consideração a nossa estrutura produtiva e social. É extremamente difícil pensarmos que estas consequências não teriam efeitos arrasadores em termos de crescimento económico", acrescentou.
Manuela Ferreira Leite salientou também a "especificidade" do tecido social português, onde SÓ a classe média e média baixa PAGA IMPOSTOS.
A antiga ministra das Finanças explicou que uma grande parte da população portuguesa não paga impostos, porque não tem rendimentos que o justifiquem,
e que há uma outra parte com rendimentos elevados, mas que são poucos (e a maioria foge aos impostos !! ), pelo que só a classe média e média baixa é que pagam impostos.
(- http://expresso.sapo.pt/crise-ferreira-leite-defende-tratamento-mais-lento=f730882 )
De MoKa a 6 de Junho de 2012 às 10:04
Mas que raio de sistema capitalista é este?
O dinheiro que virá da troika será para ser os bancos... Só que o dinheiro que vai entrar nos bancos é superior ao que esses bancos valem no mercado!
Mas que raio de sistema capitalista é este?
Então se for numa fábrica ou qualquer outra empresa deixa-se falir e nos bancos não? Como se pode explicar esta entrada de dinheiro em bancos insolventes? É isto a que se chama sistema capitalista?
De .políticos, negócios, PPP e (in)Justiça. a 8 de Junho de 2012 às 09:31
NADA MENOS DO QUE TODA A VERDADE
Uma neblina insalubre de suspeição tem vindo a rondar o PS, fazendo-o confundir com um ps em letra pequena, aparentemente protagonizado por jovens turcos com jeito para os negócios, uma pequena prótese desprestigiante que, no entanto, nos atinge no coração da nossa credibilidade política e de uma ética que devia ser natural e quotidiana.
Uma pequena prótese é certo, mas talvez demasiado próxima, por vezes, de núcleos de poder político-partidário, dos quais deveria ter sido colocada bem longe.
É bem verdade que os que caiem agora sobre o PS como mastins de virtude são veludos de esquecimento, quando a suspeição recai em gente de outros quadrante políticos.
Se, apesar disso, tiverem razão quanto às irregularidades que apontam, não é a sua parcialidade que diminui a censurabilidade dos comportamentos que denunciam.
Por isso, também o PS só pode exigir que todos os factos sejam apurados, para que se verifique se houve erros, se mais do que erros houve irregularidades, se mais do que irregularidades houve crimes.
Que se apurem os factos com celeridade, todos os factos, que se tirem deles todas as consequências jurídicas, todas as consequências sancionatórias que no quadro do nosso Estado de direito devam ser tiradas.
No entanto, para além desta perspectiva não devemos, sem prévia análise, descartar a hipótese dessas acusações serem suscitadas por uma insuficiente capacidade técnico-analítica dos acusadores.
Por isso, é urgente que o PS crie internamente uma comissão de peritos que reanalise, com todo o rigor, tudo o que teve a ver com as parcerias publico privadas,
começando por analisar as que estão agora no centro do debate público, com imputação de culpas a governos do PS pelo modo como as negociaram.
As conclusões dessa peritagem devem ser tornadas públicas e delas devem ser tiradas consequências políticas internas, se for caso disso.
É imperativo que todo o PS garanta o máximo de cooperação e o máximo de empenhamento próprio no apuramento completo de tudo o que envolve as PPP em causa.
Menos que isso, é eticamente inaceitável e politicamente suicida.
Mas esse intransigente rigor não pode funcionar apenas quanto ao que diz respeito ao próprio PS.
Temos que ser também exigentes para com os outros, para com os nossos adversários, quanto a tudo o que envolva a hipótese de eles estarem envolvidos na prática de irregularidades ou de crimes, em atropelos da legalidade ou da ética política.
É certo que a nuvem de poluição oriunda das PPP parece uma oportuna encomenda destinada a desviar as atenções do aflito ministro Relvas,
para fazer esquecer a enorme montanha de promiscuidades que se perfila no horizonte, misturando o actual governo, as secretas e os negócios, numa ressurreição de uma atmosfera pidesca que arrepia.
Por isso mesmo, é urgente saber-se com objectividade o que há de verdadeiro em toda esta neblina insalubre.
Conhecer a verdade para dela tirar em todos os planos as consequências jurídicas e políticas inerentes ao funcionamento de um estado de Direito democrático.
Quanto ao PS, mas também quanto aos partidos que suportam o actual governo.
Não esqueçamos:
não se trata apenas da habitual esgrima política em cada um se procura limpar e sujar o outro.
Trata-se da exigência para com o nosso lado, mas também para com o outro, de desembaraçar a nossa democracia de uma atmosfera corrosiva que só pode debilitá-la.
Por isso, nesta circunstância a actual direcção do PS tem pela frente no imediato uma enorme exigência da qual não tem como escapar.
É essencial para a nossa democracia que esteja realmente à altura do que as circunstâncias lhe impõem.
(-por Rui Namorado , 6.6.2012, O GrandeZoo )
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É, eu também aceito como principio a descoberta de toda a verdade...Também aceito que todos sejam levados à Barra de Tribunal Popular, bem dito,Tribunal Popular, em que os Juizos sejam capazes de julgar fora das formais cantilenas juridicas ditas de Direito.
Já estamos fartos de ver crimes, casos "turbolentos", passarem em branco, por prescrição.
É que as leis últimas aprovadas no Parlamento, Casa da Democracia, «são obra das forças dominantes» E asssim lá se vai o desejo de uma Democracia ABERTA... para qu se viva em Liberdad
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