A “avozinha” e seus netitos querem que os portugueses acreditem na sua, repetitiva, ideologia neoliberal serôdia que empurrou Portugal, a Europa e o mundo para a crise em que nos encontramos, ao mesmo tempo que promete rasgar todos os avanços e reestruturações administrativas que toda a gente de bom senso, incluindo o próprio PR, achava necessárias.
Então, esta avozinha, acha que os portugueses já se esqueceram da sua (des)governação, como ministra das finanças cavaquista, período em que preciosamente divulgou e praticou a cultura da subsídio-dependência, isto é da dependência da sociedade ao Estado (alguma sociedade, precisamente os seus apaniguados) como forma de “partilha” das benesses vindas de Bruxelas?
E da (des)governação do seu netito, Santana, em Lisboa? Ainda ninguém (sobretudo os credores) esqueceu as dívidas que ele deixou por pagar, dos credores a bater à porta dos paços do concelho, das obras paradas, da cidade paralisada, etc., etc.
Ò “avozinha”, os portugueses andam descontentes, são muito críticos e exigentes, mas não andam assim tão distraídos, nem tão esquecidos a pontos de cometerem o grave erro de colocar na governação quem acha que a democracia deve ser suspensa para serem tomadas medidas de destruição do Estado social em que vivemos.
O actual governo, no seu ímpeto reformista, fez coisas menos boas e exigiu em demasia às classes médias e pobres, comparativamente ao que impôs às grandes fortunas, mas, também, toda a gente sabe que o PSD nada faria de melhor. Por isso e, ainda que sem maioria absoluta, o governo socialista será escolhido, quanto mais não seja, por oposição a um governo ultra-liberal que quer fazer desaparecer a segurança social, entregar a saúde aos privados, que quer acabar com o Estado, e com tudo o que ele representa numa sociedade própria de uma Europa promotor da igualdade social e democrática.
Contudo, e para que os portugueses possam optar, por uma via de esquerda, o PS e os seus, respectivos, responsáveis têm, obrigatoriamente, que mudar as trajectórias dos seus comportamentos, sob pena de serem co-responsáveis pela, hipotética, deriva direitista. O Parido socialista tem de se habituar a colocar na agenda política as questões sindicais (CGTP, UGT e Independentes), as questões do trabalho/desemprego e, concomitantemente, a distribuição da riqueza, versos, prémios de gestão chorudamente distribuídos.
A propósito de “prémios” as notícias mais recentes vindas a publico, referem que entre 1999 e 2006 foram distribuídos 291 Milhões, um verdadeiro escândalo num país onde há pessoas a sobrevir com pouco mais de 200,00€ por mês. Não esquecer que a maioria destas benesses foram cair, direitinhas, nas mãos de alguns dos amigos do “Cavaco de Boliqueime” e há quem diga que até financiaram a campanha eleitoral do actual Presidente.
Um governo PS tem obrigação, pela sua própria natureza, de explicar concisa, clara e competentemente, todas as medidas que toma. Mais deve toma-las em dialogo permanente franco e aberto, com convicção e sem desvio de rumo face ao programa eleitoral sufragado pelos eleitores.
A ideologia e correspondentes valores de esquerda não podem confundir-se com as ideias neo-liberais da direita. Havendo clareza de ideias o povo não terá duvidas de escolha. E essa clareza e prática que é exigida ao PS e a quem o represente.
BLOGS
Ass. Moradores Bª. Cruz Vermelha
Hoje há conquilhas, amanhã não sabemos
MIC-Movimento de Intervenção e Cidadania
Um ecossistema político-empresarial
COMUNICAÇÃO SOCIAL
SERVIÇO PÚBLICO
Base - Contratos Públicos Online
Diário da República Electrónico
SERVIÇO CÍVICO