Quarta-feira, 10 de Outubro de 2012

?

Que se lixe a palavra de honra, a repressão segue dentro de momentos.

Um deles, professor que já foi bom aluno, enfiou-nos, durante a primeira leva privatizadora, com o “capitalismo popular”. O outro, aluno exemplar de uma ditosa professora alemã, atira-nos com o capitalismo, também popular, vejam bem, das democracias, chinesa e angolana.

Nem aneis, nem dedos nos restarão. Ficaremos abaixo de um alqueire ou mesmo do limiar de uma rasa de dignidade humana e nacionalista.

Entre um professor, que nunca se engana e raramente tem duvidas, e um aluno de inconfessados interesses fomos entalados por uma camarilha socrática que nos vendeu aos bancos e que, depois de tudo isto, reage só e quando lhes pisam os calos dos seus, intrínsecos, interesses.

Apertados, entre PPPs e a diminuição do número de deputados, até o seu actual líder são capazes de excomungar, não porque este não faça propostas de racionalização dos gastos públicos mas porque ponha em causa mordomias e benesses de certos grupelhos instalados no aparelho partidário e do Estado.

Equilíbrio sim, desde que se mantenham as benesses de certos beneficiados, os intocáveis do costume. Quando assim não seja lá ficam de Costas voltadas à procura de outro líder que lhes seja mais conveniente e conivente.

Ainda há quem me venha com a ladainha de direita e de esquerda quando, de um lado e de outro, nos surgem, demasiadamente frequente, gente que não presta!

Vejam bem, contrariando a opinião da maioria dos eleitores, são alguns sectores (tanto de esquerda como de direita) que recusam a redução do número de deputados e a existência de listas de círculos nacionais, o que permitiria redução de custos e representação mais plural na Assembleia da república.

Enchem a boca de democracia mas não passa de saliva peçonhenta e nada democrática, é o que é. Continuam com a cabeça salazarenta “quem não está do nosso lado é para abater”.



Publicado por DC às 15:37 | link do post | comentar

2 comentários:
De Traidores e outros moradores a 10 de Outubro de 2012 às 17:38
Neste condomínio que é Portugal, quando os moradores não assumem as partes comuns outros vêm que se apropriam delas. É o que nos está a acontecer, ainda mais com a ajuda de alguns moradores traidores que dizem agir em nome de todos.


De que se lixe a 11 de Outubro de 2012 às 09:17
Que se lixem as regalias adquiridas... Enquanto se hipoteca o futuro dos que ainda trabalham e nos comem o presente à generalidade do povo, os chamados «direitos adquiridos», como por exemplo, as reformas douradas muitas delas sem o tempo real de trabalho prestado, continuam a ser pagas. Ou as Parcerias, Encomendas, Pareceres e outros muitos Contratos indecentemente estabelecidos com alguns privados continuam a ser respeitados (pagos) com enormes custos no presente e endividamenteo futuro.
Denunciemos pois todas essas negociatas e em vez de vender a preços de saldo a pouca riqueza nacional que possuimos como foi a REN, EDP, GALP, etc e as que se preparam para o fazer, nacionalizemos as «Lusopontes» que nos comem as entranhas hoje e nos hipotecam o futuro.


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