O que a Dª Manuela não é, é coxa. Mas, de resto, já carcomida pela idade, vai perdendo a memória. Já não sabe o que fez no passado não muito distante e hoje quase não se lembra do que disse ontem.
Bem, mas isso são os males naturais da idade, há que desculpar.
É que a Dª Manuela esqueceu-se mesmo que quando ministra das Finanças vendeu a rede fixa dos telefones à PT por uma autêntica pechincha. Aquilo tinha um valor contabilístico de 2,3 mil milhões, mas a PT nos tempos de Guterres só queria dar 500 milhões de euros. Nessa altura, o PSD opôs-se, “considerado a venda como impensável, como disse agora o então ministro das Finanças de Guterres, Oliveira Martins, e o assunto morreu por aí. Nada chegou a ser negociado em concreto, nem foi feita qualquer venda.
Foi precisamente a esquecida Dª Manuela que tomou a decisão de vender a rede fixa. Não pelos 500 milhões e, menos ainda pelo 2,3 mil milhões. Não, a Dª Manuela pode ser feia, mas não deixa de ser generosa e vendeu aquilo tudo pela ridícula quantia de 365 milhões de euros, precisamente em Dezembro de 2002 para glória das Finanças que assim eliminavam o défice excessivo do ano. Milhares de quilómetros de cabos e fio e dezenas de estações subestações. Tudo a saldo.
Alguém acredita que não houve depois uma lembrança para a Dª Manuela ou para o seu partido. Claro, não foi um “pendant” de ouro e pedras preciosas, não que isso vale pouco. Foi, sem dúvida, uma boa maquia para o PSD. Não acredito que tenha sido a Dª Manuela a meter tudo ao bolso. Talvez uma pequena comissão, mas nada de excepcional. O partido sim, deve ter recebido lá de fora de uma das empresas da PT um boa maquia que, naturalmente, só pode ter sido depositado num “offshore”, num “veículo” como dizem os honestos banqueiros da nossa praça. Sim, veículo, para veicular dinheiro para muitos bolsos.
A Dª Manuela também já se esqueceu desta frase pronunciada no dia 17 de Novembro de 2008: «Eu não acredito em reformas, quando se está em democracia [pausa]. Quando não se está em democracia é outra conversa, eu digo como é que é e faz-se [pausa]. E até não sei se a certa altura não é bom haver seis meses sem democracia, mete-se tudo na ordem e depois então venha a democracia.»
Pelas bandas do PSD há muita gente com lapsos de memoria, ou melhor, esquecimentos de conveniência
O JDL , ex-amigo do Prof. Cavaco está completamente em amnésia do que andou a fazer no BPN , o Pedrito , que anda por aí, esqueceu-se, completamente, que deixou um montão de dividas e o município de Lisboa de rastos, sem qualquer credibilidade interna e externa, etc ., etc.
Se o povo português tiver memoria e é cedível que tenha não dará qualquer vitoria às gentes, de memoria curta, do PSD.
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