O escatologista Carlos Amorim, emérito deputado do PSD afirmou, no púlpito da Assembleia da República, que a sua geração deveria “olhar a história de olhos nos olhos”.
Creio que se referia à história recente visto que a mais longínqua, salvo a inscrita em certos períodos do século XX, não se coaduna com escatologias.
A percepção escatológica de Carlos Amorim terá mais a ver e melhor adequação com história do Orçamento de Estado para 2013 e com o comportamento do actual governo.
Este governo tem-se mostrado tão escatológico que, embora não reconhecendo factualmente as sua incompetências e cobardias, se vê obrigado a aceitar as imposições que, mais uma vez, os senhores do FMI lhe irão ditar.
A chamada “refundação” do memorando assinado com a troika não é outra coisa que não seja gato escondido com rabo de fora e que significa empurrar a classe media e a maioria do povo português para o limbo da exclusão económica e social e para tanto socorre-se de estrangeiros.
As reformas estruturais a que, o “mentiroso do reino” lhe chama eufemisticamente “refundação”, se propõe fazer o actual governo, na sua concepção ideológica, consubstanciam-se em entregar, à gestão de privados, áreas de actividade da competência do Estado.
Quem enche a boca contra o que diz ser crime as Parcerias Publico Privadas, as famigeradas PPP, pretende no dito processo de reestruturação do Estado entregar tudo e mais alguma coisa a lóbbys especuladores.
Ainda há quem duvide que Portugal se não tornou numa colónia de inconfessados interesses estrangeiros, isso sim uma enorme escatologia
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