Por cá, por mais porrada que os portugueses esteja a levar nos seus precários orçamentos, falo do povo em geral, claro está, continuamos a presenciar , vezes em demasia, uma política sindical de “contar as bandeiras”. É preciso que amanhã todos os reformados e trabalhadores, no activo ou desempregados, saíamos à rua em protesto.
Fica sem se saber se foi a CGTP que avanço isoladamente se foi a UGT que se isolou avançadamente, o facto é que a primeira parece estar a actuar mais em conformidade coma as actuais circunstâncias de tal forma que as centrais espanholas se decidiram a marcar, também, greve geral para o mesmo dia.
Mesmo alguns sindicatos considerados, política e ideologicamente, próximos do actual governo e filiados na UGT, perante a gravidade dos factos, se decidiram pela marcação da greve nesse dia.
É estranha a posição da UGT portuguesa tanto mais que, tudo indica, em Espanha a greve foi marcada, concertadamente, pelas principais centrais (UGT, Comissiones e USO). Se assim vier a suceder constitui uma iniciativa inédita que vem dar força á iniciativa portuguesa e levar com mais força o eco das lutas na Península Ibérica!
Para além disso a própria Confederação Europeia de Sindicatos (CES), na reunião do seu órgão executivo, de 17 de Outubro, marcou para esse mesmo dia uma Jornada de Luta para toda a Europa!
Será que amanhã a greve poderá constituir o embrião de uma futura Greve Geral Europeia! A ver vamos, assim for não poderá a UGT ter quaisquer argumentos para ficar de fora.
Por outro lado, a CGTP tem evoluído no relacionamento com os movimentos sociais e associações de trabalhadores que não têm carácter sindical como os trabalhadores precários e os organizadores das manifestações autónomas que tiveram a maior expressão no 15 de Setembro. Como articular as acções de rua de forma coordenada mantendo a expressão autónoma, mas convergente, na contestação das políticas de austeridade e de destruição do Estado Social? Os movimentos sociais exprimem aspirações e expressões próprias. Os sindicatos, por sua vez, também têm uma história, organização e estratégia próprias! Existe espaço para todos! Todos somos necessários!
A luta para ser virada a favor das populações exige o máximo de convergência de acções e menos iniciativas sobrepostas nas mesmas datas e diversos locais para mudar a relação de forças sociais, impedir que a exploração financeira, o esbulho da riqueza e a fuga de capitais destruam o nossos países e as nossas sociedades democráticas e aquilo que gerações inteiras levaram a construir com trabalho, suor, sangue e lágrimas!
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