A unidade dos democratas deverá começar já nas próximas eleições para as autarquias.
No caso de Lisboa a Lei n.º 56/2012. D.R. n.º 216, Série I de 2012-11-08 já determina a nova redistribuição geografica, principios e competencias das futuras novas freguesia.
Não é que acalente, nem grandes nem muitas, esperanças. As chamadas “directas” dentro dos partidos já estão no debate, com os directórios dos aparelhos partidários a imporem suas escolhas, em muitos casos a repristinar, para outros feudos, candidatos que deveriam, segundo o limite de mandatos previstos na lei, permitir a renovação autárquica. É por isso que, com muita razão, certas vozes populares afirmam que “já nem as moscas mudam, mudam de lugar e o resto fica na mesma”.
Manda o bom senso e o respeito pelas “públicas virtudes” que, os portugueses, em especial aqueles que se assumem (ou não) como militantes partidários e cidadãos, socialmente activos, comece-mos a assumir publicamente as nossas posições e, democrática, aberta e assumidamente a polemizarão do tema.
Independentemente de até lá, o que não será muito provável, o governo cair e de por iniciativa presidencial (ainda menos provável) ser o mesmo substituído. Independentemente haver eleições e de tal resultar um governo de esquerda, nada garantido (poderia resultar uma coligação à direita) as organizações de esquerda devem, pressionadas pela opinião desenvolvida na globosfera, começar a fazer caminho no sentido da unidade partidárias e, eminentemente, de democratas autonomamente independestes das forças estruturadas partidariamente.
Concretamente em Lisboa, agora com 24 freguesias, deveríamos pugnar por esse desiderato. Todos, sem excepção, nos deveríamos comprometer nesse projecto de unidade. Uma unidade respeitadora de diferenças, congregadora de vontades e saberes, convergindo num acordo para a constituição de uma “convergência eleitoral comum” para o bom governo da cidade, cujo lema poderia ser: “Pela Esquerda é que Vamos: Por Uma Lisboa de Pessoas”.
António Costa, se quiser e para isso tiver condições, seguir o exemplo e até o percurso de seu camarada, Jorge Sampaio, bem pode protagonizar esse desiderato. Ainda que critico e devo dizer que, pessoalmente, não nutro grande apreço pela figura, mas o pragmatismo de uma boa convergência leva-me a defender essa solução.
Aqui, no LUMINÁRIA, sempre se promoveu o debate de ideias, se deu espaço à confrontação, positiva, das mesmas ao confronto respeitoso de pontos de vista e foi abrigo à divulgação das diferentes opiniões.
O LUMINÁRIA sempre foi espaço de encontros e desencontros, escritos e comentados, pois vamos a isso. Se o governo de Passos, Portas e Gaspar nos aumenta, desmesuradamente, os impostos, nos diminui os rendimentos, nos quer destruir o Serviço Nacional de Saúde e nos retirar a totalidade dos benefícios fiscais, nos quer vender todo o património nacional, não podermos permitir que nos roube a capacidade do debate. É pois nosso dever e obrigação continuar o debate destas ideias.
BLOGS
Ass. Moradores Bª. Cruz Vermelha
Hoje há conquilhas, amanhã não sabemos
MIC-Movimento de Intervenção e Cidadania
Um ecossistema político-empresarial
COMUNICAÇÃO SOCIAL
SERVIÇO PÚBLICO
Base - Contratos Públicos Online
Diário da República Electrónico
SERVIÇO CÍVICO