Há meia dúzia de anos, depois de alguma polémica político-partidária, depois de facadas e traições, à mistura com negociatas de lugares autárquicos, uns tomaram de assalto o aparelho partidário outros auto-excluíram-se e passaram a reunir à mesa do café.
Não há necessidade de perguntar em que partido sucedeu, na medida em que todos sofreram/sofrem das mesmas doenças.
Assim nasceu, com sol de pouca dura, a tertúlia dos desencantados, a que alguém chamou “a tertúlia dos mentirosos”, em homenagem aos ganhadores.
Pouco tempo depois houve quem partisse definitivamente deste mundo, houve quem se ausentasse em definitivo, e a debandada tornou-se geral.
Tanto os que ficaram, no aparelho, como os que se afastaram, contribuímos para o desiderato que é hoje o deserto de ideias, o vazio de propostas, a ausência de alternativas e a degradação política, que capital e o país atravessam.
Somos um “clube de poetas mortos”. Onde que eu já ouvi isto?
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