Jean- Claude Juncker, antigo ministro das finanças e do trabalho e actual primeiro ministro do Luxemburgo, na qualidade de presidente do eurogrupo, afirmou que, como seria lógico, Portugal e a Irlanda beneficiariam, segundo o “princípio da igualdade de tratamento”, das condições concedidas à Grécia, no âmbito dos respectivos memorandos de entendimento estabelecidos com os credores, representados pela tróica.
As pressões francesas e, sobretudo, alemãs desautorizaram o luxemburguês a tal ponto que o obrigaram a recuar relativamente às declarações anteriormente proferidas e de tal modo se considerou “injustiçado” que circula à boca pequena, nos corredores das instâncias europeias, que Juncker manifesta vontade de sair, da presidência do eurogrupo, no início do próximo ano.
Quem tem o dinheiro manda à fava os princípios e dá as ordens que mais lhes convém em cada momento e na estratégia dos seus, egocêntricos, interesses. Pelos vistos, a Portugal e à Irlanda, ainda não sacaram o suficiente que lhes convenha aliviar a pressão!
Às malvas a solidariedade entre os estados e a fome que alguns cidadãos possam estar a ser vitimas, nos países intervencionados.
Os nossos boys, perdão alunos, seguem-lhes a cartilha e dizem-se, absolutamente, de acordo com os mestres.
Porque será que a senhora Merkel não aceita, agora também, que se apliquem princípios de solidariedade idênticos aos que se aplicaram ao seu próprio país na sequência da segunda guerra mundial e no âmbito do acordo que se consubstanciou no Plano Marshall? Estranhas contradições!
E porque será que “os bons alunos” se submetem tão cordatamente, como cordeirinhos, às imposições de garrote que asfixiam os países e as populações mais fragilizadas?
Parece que tudo gira em torno dos objectivos de apanharem as empresas nacionais. Os políticos e os donos das riquezas, extorquidas através das mais hediondas formas exploratórias, admitem que tudo valha e aceitam que não haja o mínimo de escrúpulos para atingir tais finalidades. Estranhas contradições!
Como é possível conceber-se que, depois de tamanho desenvolvimento tecnológico, evolução económica e social, se aceite, tão pacificamente, o actual estado de coisas, se admita o aumento da pobreza e dos excluídos, se permita uma tão desigual distribuição da elevada de riqueza produzida quer em cada estado como planetariamente? Estranhas contradições!
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