Banif ou BPN, parte 2 e BPP, BES, ..., BCP, CCAgrícola, Montepio, CGD e BdP... BCE.
Intervenção do deputado do BE Pedro Filipe Soares sobre a benemérita "ajuda" ao Banif, um banco avaliado em 570 milhões de euros no qual foram injectados 1100 milhões. E sem o Estado ter qualquer poder de decisão nos destinos da instituição. Segundo o Governo, a expropriação do dinheiro dos contribuintes para injectar num banco privado servirá para o Banif poder estimular a economia. Se não fosse uma tragédia, daria para rir. Uma vergonha !.
A Caixa Geral de Depósitos (instituição financeira oficialmente "ainda" 100% do Estado) encerrou no paraíso Fiscal (offshore) da ilha da Madeira (agora «menos competitivo»- irra !!) e abriu dependência no 'offshore' das ilhas Caimão !!! ... não é só o PD que foge ('legalmente') aos impostos ... alguns organismos (autónomos) do Estado também !! Para que conste e esperando contribuir para a consciencialização dos cidadãos e moralização da política e economia em Portugal, repasso alguns dados retirados do site da CGD, referente a 2009:
Presidente - remuneração base: 371.000,00 € Prémio de gestão: 155.184,00 € Gastos de utilização de telefone: 1.652,47 € Renda de viatura: 26.555,23 € Combustível: 2.803,02 € Subsídio de refeições: 2.714,10 € Subsídio de deslocação diário: 104,00 € Despesas de representação: não quantificado (cartão de crédito onde "apenas" são consideradas despesas decorrentes da actividade devidamente documentadas com facturas e comprovativos de movimento). Situações semelhantes passam-se no Banco de Portugal (BdP), IGCréditoPúblico, etc. A directora do FMI, Christine Lagarde , vai ter um rendimento anual líquido de 323 mil euros, a que se somam 58 mil euros para gastar em despesas, o que representa mais 10% do que o seu antecessor, Dominique Strauss-Kahn, mas mesmo assim menos do que o presidente da CGD, entre outros gestores portugueses, pelo que a senhora ainda está mal paga pelo padrão da élite de Portugal. Note-se que, em média, os trabalhadores portugueses ganham menos de 50% em relação aos dos restantes 27 países da EU. "... os portugueses comuns (os que têm trabalho) ganham cerca de metade (55%) do que se ganha na zona euro, mas os "nossos excelsos" gestores/ administradores recebem, em média: · mais 32% do que os americanos; · mais 22,5% do que os franceses; · mais 55 % do que os finlandeses; · mais 56,5% do que os suecos". (Manuel António Pina, JN, 24/10/09)
Não esquecer que cada um destes meninos da élite económico-financeira e do arco do poder têm 2, 3, 4 e mais "tachos", cada um deles muito bem remunerado... e vivem a "mamar/ sugar/ saquear" o Estado e destruir o erário e interesse público. E são estes mesmos (des)governantes e seus sabujos e apaniguados que têm a lata de afirmar que "os portugueses devem trabalhar mais", "gastam acima das suas possibilidades", "têm de empobrecer" ... e "emigrar" !!
Sabemos que é necessário melhorar a eficiência do Estado, abrangendo também os institutos e empresas públicas (e dos municípios e regiões) ... - e que muitas entidades duplicam funções e têm gestores com vencimentos e regalias muito superiores ao vencimento do Presidente da República.
Mas também sabemos que esta sociedade (e 'democracia') está cada vez mais injusta, irracional e auto-destruidora.
É uma vergonha o aumento da pobreza e a disparidade de rendimentos entre cidadãos. É inaceitável a delapidação dos recursos (financeiros e patrimoniais) que deveriam privilegiar o desenvolvimento e não uma prática/ política neoliberal (selvagem) onde a alienação de bens e interesses da comunidade é feita por incompetência, nepotismo, corrupção e ganância sem limite nem justiça. É isto que ajuda a explicar a grave crise económica, financeira e social que Portugal está a viver.
Mais palavras para quê ?!
Isto só se resolverá quando ... os cidadãos (em conjunto com os da U.E.) quiserem, mesmo !(i.e., quando diminuir a iliteracia e a alienação).
[- um português preocupado com o futuro ... especialmente dos jovens, dos desempregados e dos cidadãos explorados, humilhados e burlados...]
Portugal é uma República soberana, baseada na dignidade da pessoa humana e na vontade popular e empenhada na construção de uma sociedade livre, justa e solidária.
Artigo 1.º da Constituição da República Portuguesa. Bom ano de 2013. ------------ Artigo 3. (Soberania e legalidade) 1. A soberania, una e indivisível, reside no povo, que a exerce segundo as formas previstas na Constituição. 2. O Estado subordina-se à Constituição e funda-se na legalidade democrática. 3. A validade das leis e dos demais actos do Estado, das regiões autónomas, do poder local e de quaisquer outras entidades públicas depende da sua conformidade com a Constituição. --------------
O presidente de todas as troikas
Tal como em 2012, um HIPÓCRITA e oportunista pensamento económico mágico mora em Belém (e S.Bento) e a falta de memória mora no editorial de hoje do Público: “pôr cobro à espiral recessiva”, à crise de procura, e cumprir o memorando, combinar crescimento e austeridade necessariamente recessiva, denunciar INJUSTIÇAS flagrantes, mas sempre sem tocar nos credores, claro.
Cavaco tenta habilmente MANTER a hegemonia política que garante PRIVATIZAÇÔES e DESREGULAMENTAÇÔES sociais e laborais sem fim.
Este é ainda o DESGRAÇADO centro do debate político. Cavaco faz tudo para manter o PS e a UGT atrelados a um memorando e a um PUTREFACTO “consenso social” que os impede de dizer e de fazer qualquer coisa de esquerda, qualquer coisa civilizada, qualquer coisa.
Depois do seu inesquecível silêncio sobre a desunião europeia, que durou até ao momento em que a troika aterrou na Portela, Cavaco aponta agora para uma vaga SOLUÇÃO solução europeia, ao mesmo tempo que recusa o uso pelo país de uma das poucas armas – a REESTRUTURAÇÂO da DÍVIDA – que pode forçar a superação do impasse perpetuador da actual política.
Enfim, sem surpresa, Cavaco continua a ser o presidente, com p pequeno, de todas as troikas. (-por João Rodrigues , Ladrões de Bicicletas, 2/1/2013) --------------------
ALEIXO disse... TALVEZ A CRIAÇÃO DE TRIBUNAIS POPULARES - COM CONSEQUÊNCIAS CRIMINAIS -
PUDESSE SER UMA RESPOSTA Á IMPUNIDADE, COM QUE SE DESEMPENHAM CARGOS REPRESENTATIVOS NESTE SISTEMA DEMOCRÁTICO,
FEITO Á MEDIDA DE HOMENS SEM PALAVRA E, DOS INTERESSES INSTALADOS.
A REALIDADE DO PRESENTE E PASSADO RECENTE, MOSTRA DE FORMA INQUESTIONÁVEL QUE, O JULGAMENTO DO EXERCÍCIO REPRESENTATIVO,
NÃO PODE LIMITAR-SE... AO VOTO NA URNA!
---------- Correcto : Resta a luta
---------- Diogo : A «reestruturação da dívida», João Rodrigues?
Mas que dívida é esta? Para começar, quanto devemos exactamente e a quem? Alguém já viu a lista das dívidas? Quem a certificou? Quem a auditou? Quem são os credores? E devemos de quê? O que comprámos? O que pedimos emprestado? Em que condições? Quando? Quem pediu? Quem recebeu? Onde e quando? Para onde entrou o dinheiro? Para que serviu?
Ainda podemos questionar se o dinheiro foi bem gasto ou não. Se serviu principalmente para encher os bolsos das empresas das PPP, da Soares da Costa, da Mota-Engil, do grupo Espírito Santo, do grupo JoséMello, se serviu para fazer estádios ou se serviu algum objectivo social meritório, mas antes disso eu gostava de saber se devemos mesmo, a quem, quanto e porquê. Eu não sei.
E penso que há uns milhões que também não confiam. É que todos sabemos que há VIGARISTAS que se acoitam nos organismos do Estado, a começar pelo Governo, para servir INTERESSES inconfessáveis.
Podemos confiar no Banco de Portugal ou no Tribunal de Contas quando ambos se deixam enganar como anjinhos pelas declarações dos administradores do BCP e do BPN ou pelas contas das PPP? Alguém saberá alguma coisa verdadeira sobre a dívida? Na verdade, deveremos alguma coisa?
De " Fim da Linha " - Desespero ... mortal. a 3 de Janeiro de 2013 às 13:57
“Fim da Linha” – Carta de um desempregado ao “amigo” Pedro
Caro Pedro,
Enquanto desempregado que vai rapidamente ficar sem poder dar de comer aos seus filhos, é-me difícil aceitar que promovas o meu desemprego para que eu aceite ir trabalhar por migalhas que nem chegarão para pagar o mais básico para manter a minha família. Estás a deixar-nos sem lugar nesta sociedade. Estás a condenar-nos à morte.
Gostaria que recordasses que esta minha condição não resulta da minha vontade, pois sou só um meio para que tu atinjas um único fim: baixar os salários de quem ainda trabalha. Resulta sim da tua teimosia, dos teus dogmas, da tua ideologia, das tuas crenças de que a minha morte provocará, por alguma inexplicável razão, o bem-estar dos restantes. Quer parecer-me que é esta a forma que encontras para evitar retirar àqueles que têm dinheiro acumulado e que, não encontrando forma de comprar a minha força de trabalho, não conseguem multiplicar o dinheiro que lhes sobrou. É evidente que preferes gastar dinheiro em bancos, que preferes pagar uma dívida que eu não contraí; que em vez de fomentar a indústria, a agricultura, as pescas ou as minas, preferes ir destruindo cada vez mais postos de trabalho.
O que me estás a fazer é de uma violência mortal. Considero, e tu estarás certamente de acordo, que sou obrigado a fazer tudo aquilo que estiver ao meu alcance para evitar que consigas alcançar o teu propósito.
Quero dizer-te que à medida que se for aproximando o momento da morte da minha família, que menos soluções encontre, que mais dor inflijas à minha família; maior é a probabilidade de pôr em prática tantas ideias que me vão passando pela cabeça e cujo resultado seria que tivesses o mesmo fim ao qual me estás a levar.
Para evitar o que te digo, gostaria que considerasses seriamente a possibilidade de te demitires rapidamente e deixasses o caminho livre à realização de eleições, pois sabes perfeitamente que já não tens o apoio do Povo.
Sinceramente, Alcides Santos ---------- Via MSE-Movimento Sem Emprego. ----------
Gabinetes ministeriais ignoram austeridade.(e comem brioches à custa do erário público)
Austeridade? Isso é coisa que não assiste a ministros, secretários de estado, adjuntos, assessores, secretárias e motoristas que trabalham nos gabinetes ministeriais. Já sabíamos.
Austeridade? O povo que pague! Não andaram a viver acima das possibilidades?
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Acabem com a Farsa dos Sacrifícios (demasiado reais para o povo; mas mentira para governantes e élites financeiras-económico-sociais). ... ou (talvez seja melhor) avancem mais um pouco (até ao ponto em que o povo francês ouviu a rainha Antonieta : «se não têm pão que comam brioches» !! ) e pode ser que a sua cabeça role no cepo...
------- ... Por outro lado, seria interessante que lançassem o mesmo ódio sempre que uma qualquer instituição financeira, como o sacrossanto BCP, é financiado pelo Estado e pela Segurança Social, [- Governo autoriza trabalhadores que vão sair do BCP a receberem subsídio de desemprego- Lusa,3/1/2013] que dizem ser insustentável (pudera!), para despedir.
----- Não há Legitimidade em Defender a Renegociação da DÍVIDA. Ela deve ser SUSPENSA. (-por Raquel Varela , 4/1/2013)
A Dívida de Portugal rendeu 57% a quem nela investiu em 2012. Depois de tudo o que foi publicado em Portugal nos últimos 2 anos, do que conhecemos sobre os gastos sociais do Estado, do que sabemos sobre o mecanismo de funcionamento da dívida, não há qualquer legitimidade em continuar a defender a renegociação da dívida. Ela é uma RENDA privada de ALTA rentabilidade porque baseada na transferência de salários para a carteira dos investidores.
A “dívida pública” deve ser pura e simplesmente suspensa, os depósitos ou certificados de aforro de nível médio assegurados e todos os bancos colocados sobre controle público. NÃO há nenhuma lei natural que diga que um POVO tem que ASSEGURAR as PERDAS da banca que é todos os dias sustentada por si, garantindo que os dividendos só são distribuídos aos accionistas. Tudo o resto que se diga ou faça, incluindo a renegociação da dívida, adia a resolução da questão.
E adiar a questão é garantir que a cada minuto, todos os dias, por este mecanismo, é ROUBADO, assim mesmo, roubado, o salário do TRABALHADOR industrial, do médico, do professor, do funcionário público, do pequeno comerciante local, do produtor de leite…, a cada minuto que passa, rolam os 57%, o número mágico que a cada minuto tira a VIDA a quem está no desemprego. -------