Uma das versões da história, mitológica, do Rei Artur conta que na Britânia antiga terá existido um rei que em lugar de combater os invasores os convidava a entrar no reino fazendo, com eles, acordos que submetiam o povo não só à sua própria tirania de terra-tenete como, também, dos invasores.
Tal como na Britânia do século V, também nós, portugueses, temos sido governados por terra-tenentes, tiranos, que convidam os invasores a entrar no país que, fazendo estudos sobre nós, sobre as nossas vidas (que não conhecem) e sobre o nosso putativo futuro, nos vão submetendo a torturas económicas e psicológicas.
Um dos terra-tenentes dos nossos dias chama-se Pedro e os invasores dão pelo nome da Troica. Terá isto alguma semelhança com a cultura romana da velha Troia? Cavalos são muitos e entram-nos pela cidade dentro!
Será que depois dos Cavacos, dos Barrosos, dos Lopes, dos Socrates, dos Pedros, dos Migueis, dos Coelhos, dos Silvas, dos Gaspares e dos rapazes “especialistas” que invadiram os ministérios, chegará algum Artur, minimamente Seguro de si, capaz de entregar esta Britânia ao povo?
Pelo andar da procissão, qua ainda vai no adro, não é por aí que o povo se libertará. O povo terá de tomar nas suas mãos a sua própria liberdade se a quiser alcançar algum dia.
Como diria o poeta “tive muitos sonhos a maior parte não se realizou mas ainda bem que os tive”. O meu sonho é que a lenda do Rei Artur possa significar a capacidade de um povo se assumir em plena cidadania democrática e a todos os níveis bem como em todas as formas de organização na vida colectiva. Um povo capaz de criar novas organizações que refundem ou substituam os atuais partidos políticos apropriados por grupos estranhos à democracia, mesmo a interna.
Lenda ou história só perdura quando se alicerce nas raízes culturais e modos de vida de um povo, de contrário dilui-se na espuma dos dias que passam.
Como naquele tempo, também nos tempos correntes, temos os nossos exilados a que, pomposamente, designamos de imigrantes.
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