queselixetroika@gmail.com
| 2 de Março |
10:00
Praça da República | Horta
14:00
Praça 5 de Outubro | Torres Novas
14:30
Praça 25 de Abril | Caldas da Rainha
15:00
Avenida Central | Braga
Praça da República | Coimbra
Praça do Município| Covilhã
Embaixada Portuguesa | Londres
Parque da Cerca | Marinha Grande
Consulado Geral de Portugal | Paris
Largo 2 de Março | Ponta Delgada
Praceta Alves Redol | Santarém
Jardim em frente ao Colégio | Tomar
Praça da República | Viana do Castelo
16:00
Estação CP | Aveiro
Largo do Museu | Beja
Praça do Município | Castelo Branco
Largo das Freiras | Chaves
Estação da CP | Entroncamento
Praça do Giraldo | Évora
Largo do Carmo | Faro
Praça do Município | Funchal
Praça Velha | Guarda
Fonte Luminosa | Leiria
Praça Marquês de Pombal | Lisboa
Praça da República (Mercado) | Loulé
Praça Manuel Teixeira Gomes | Portimão
Praça da Batalha | Porto
Frente à Câmara Municipal | Vila Real
Jardim de Santa Cristina | Viseu
16:30
Praça da República | Portalegre
17:00
Consulado Geral de Portugal | Barcelona
Calle de Lagasca | Madrid
18:00
Boston Public Library | Boston
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Constituição da RP. - artº 45- Direito de Reunião e de manifestação
1. Os cidadãos têm o direito de se reunir, pacificamente e sem armas, mesmo em lugares abertos ao público, sem necessidade de qualquer autorização.
2. A todos os cidadãos é reconhecido o direito de manifestação.
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Comunicação de Manifestação
Ao contrário do que muita vez se diz, para organizar uma manifestação não é necessário qualquer tipo de «autorização» — o que o Decreto-Lei nº406/74 estipula é a entrega de um aviso por escrito ao presidente da câmara municipal, com a antecedência mínima de dois dias úteis.
Aqui fica por isso a minuta para que possam, se ainda não o fizeram, enviar o dito aviso escrito para a respectiva câmara.
Em caso de dúvida contactem-nos para o email: queselixetroika@gmail.com
----------- (minuta de :)
"Exmo Sr. Presidente da Câmara Municipal de ___________,
Os cidadãos abaixo assinados
- _______________________________ (nome), portadora do cartão de cidadão/BI n.º ___________, moradora na ____________ (morada + código postal) , ___________ (profissão), com o contato telefónico ______________
- _______________________________ (nome), portadora do cartão de cidadão/BI n.º ___________, moradora na ____________ (morada + código postal) , ___________ (profissão), com o contato telefónico ______________
- _______________________________ (nome), portadora do cartão de cidadão/BI n.º ___________, moradora na ____________ (morada + código postal) , ___________ (profissão), com o contato telefónico ______________
vêm por este meio informar que irão realizar uma concentração na "Rua X" (local de encontro), seguida de manifestação até à "Praça Z" (local de chegada da manif), a partir das X horas do dia 2 de Março (sábado) de 2013.
O itinerário do percurso será Rua X - Avenida Y - Rua W - Praça Z
Com os melhores cumprimentos,
____________"
Oficinas Populares – Aqui e Agora
No dia 16 de Maio de 1968, alunos e professores ocuparam a Escola de Belas Artes de Paris e aí estabeleceram o Atelier Populaire, ou Oficina Popular.
Ao longo de vários dias, e pela noite dentro, este colectivo informal criou, discutiu e imprimiu centenas de cartazes, originando uma vaga de imagens e palavras de ordem que ficaram para a história.
Em Maio de 68, os instigadores do Atelier Populaire declararam que os seus cartazes eram “armas ao serviço da luta”, e que o lugar destes era “nos centros de conflito, ou seja, nas ruas e nas paredes das fábricas.”
45 anos depois, qual é o lugar dos cartazes e imagens de protesto nos centros de conflito actuais?
É precisamente isso que pedimos a designers, artistas, ilustradores e outros criadores de imagens que questionem, aqui e agora.
Temos observado com entusiasmo a criação, por todo o país, de espaços e colectivos independentes de criação e distribuição de materiais impressos, além de makerspaces e hackerspaces.
Juntamente com as escolas de arte e design – como aquela onde foi criada a primeira Oficina Popular – estes espaços concentram uma energia e potencial de criação e produção que urge canalizar para uma causa que nos interessa a todos.
Apelamos assim à criação de Oficinas Populares onde se possam criar, discutir e produzir imagens de protesto destinadas a serem distribuídas e afixadas em paredes, tanto físicas como digitais, por todo o país.
Reproduzidas tanto em cartazes impressos como em rectângulos JPG, estas imagens terão ainda o poder de fazer da manifestação de 2 de Março um acontecimento memorável.
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Guia Rápido para montar uma Oficina Popular
1- Juntar um grupo de pessoas (estudantes, professores, colegas, amigos, desconhecidos).
2- Encontrar um local apropriado de reunião e, se possível, produção/impressão.
3- Encontrar/criar meios e materiais de produção: serigrafia, gravura, tipografia, stencil + tinta de spray, etc.
4- Combinar local, dia e hora para a criação da Oficina.
5- Criar propostas de imagens que sejam facilmente reproduzidas e distribuídas.
6- Imprimir.
7- Distribuir: afixar, colar, partilhar (net).
8- Enviar imagens, ficheiros originais (pdf, jpg) ou uma fotografias dos cartazes afixados para HYPERLINK "mailto:queselixetroika@gmail.com" queselixetroika@gmail.com,
para que possamos partilhar numa galeria de imagens no nosso site e página de Facebook, para que outros possam não só ver como reproduzir/imprimir.
9- Quem tiver uma imagem/cartaz pronta a reproduzir e não tiver Oficina onde o fazer pode enviar-nos por email (pdf, jpg); nós trataremos de o partilhar e fazer chegar a quem possa.
10- Poderão também comunicar-nos o local, data e hora da vossa Oficina, que juntaremos a uma lista nacional. Assim, outros poderão juntar-se a vós.
11- De forma a comunicar a manifestação de forma consistente, apelamos a que cada um dos cartazes inclua a seguinte informação:
Que se lixe a troika
O povo é quem mais ordena
Manifestação 2 de Março
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Algumas regras e sugestões
1- Tudo isto pode ser feito num só dia (a colagem de cartazes faz-se preferencialmente à noite).
2- Se as imagens criadas forem destinadas a serem impressas em formato cartaz, deverão ter 1, 2 cores no máximo, para serem reproduzidos de forma fácil e barata.
3- Em honra do espírito dos Ateliers de ‘68, todos os cartazes/imagens criados nestas Oficinas devem permanecer anónimos.
4- A manifestação de 2 de Março será pacífica. As armas que levamos são as nossas vozes e a nossa presença. Não serão assim bem vindos quaisquer apelos à violência ou mensagens notoriamente racistas, xenófobas ou fascistas.
5- Os cartazes feitos nas Oficinas podem ser vendidos para custear a sua produção, ficando ao critério de cada uma estabelecer o seu valor e tiragem.
Inspiração
Ateliers Populaires bit.ly/mlzFlx + bit.ly/zNkVAk
Oficina Arara (Porto) bit.ly/qOTCKq
War is Over! (Yoko Ono) http://bit.ly/crKvN0
Publicada por Que se Lixe a Troika
15/2/2013- Comunicado de imprensa
(do «Que se lixe a troika !» :)
INTERVENÇÃO POPULAR NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA
Esta manhã mais de 40 pessoas intervieram na Assembleia da República, a meio da Sessão Plenária, cantando “Grândola, Vila Morena” durante a intervenção do primeiro-ministro. Esta acção de protesto levou para dentro da Assembleia da República o descontentamento generalizado que se sente nas ruas perante a situação inadmissível em que este governo e a troika internacional colocaram este país, em queda livre com o maior desemprego de sempre e com uma recessão acima dos 3%! O protesto apela à participação nas próximas manifestações de dia 16 de Fevereiro, assim como a manifestação de dia 2 de Março em todo o país, sob o lema “Que Se Lixe a Troika, o Povo é Quem Mais Ordena!”.
Com mais de um milhão de desempregados, uma recessão profunda e todas as previsões de governo e troika mais uma vez falhadas, para pior, hoje levou-se ao Parlamento o descontentamento popular. A música de José Afonso foi a escolhida para transportar de volta ao local onde se legisla para todos o sentimento de que é necessário outro caminho, que é necessário que haja uma democracia que corresponda às necessidades do povo e não das instâncias internacionais a comandar os destinos do país.
A mobilização popular é urgente para mudar o rumo de destruição e de austeridade que foi escolhido por governo e troika. Apelamos à participação nos grandes protestos que se avizinham, quer já amanhã no Príncipe Real, que no próximo dia 2 de Março em todo o país e no estrangeiro. A esta onda que tudo destrói vamos opor a onda gigante da nossa indignação e no dia 2 de Março encheremos de novo as ruas.
A todos os cidadãos e cidadãs, com e sem partido, com e sem emprego, com e sem esperança, apelamos a que se juntem a nós. A todas as organizações políticas e militares, movimentos cívicos, sindicatos, partidos, colectividades, grupos informais, apelamos a que se juntem a nós. De norte a sul do país, nas ilhas, no estrangeiro, tomemos as ruas!
QUE SE LIXE A TROIKA. O POVO É QUEM MAIS ORDENA !
(Manifesto de Indignação e de 2 Março 2013)
Que se lixe a troika. O Povo é quem mais ordena!
Em Setembro15, Outubro e Novembro enchemos as ruas mostrando claramente que o povo está contra as medidas austeritárias e destruidoras impostas pelo governo e seus aliados do Fundo Monetário Internacional, da Comissão Europeia e do Banco Central Europeu – a troika.
Derrotadas as alterações à TSU, logo apareceram novas medidas ainda mais gravosas. O OE para 2013 e as novas propostas do FMI, congeminadas com o governo, disparam certeiramente contra os direitos do trabalho, contra os serviços públicos, contra a escola pública e o Serviço Nacional de Saúde, contra a Cultura, contra tudo o que é nosso por direito, e acertam no coração de cada um e cada uma de nós.
Por todo o lado, crescem o desemprego e a precariedade, a emigração, as privatizações selvagens, a venda a saldo de empresas públicas, enquanto se reduz o custo do trabalho.
Não aguentamos mais o roubo e a agressão.
Indignamo-nos com o desfalque nas reformas, com a ameaça de despedimento, com cada posto de trabalho destruído.
Indignamo-nos com o encerramento das mercearias, dos restaurantes, das lojas e dos cafés dos nossos bairros.
Indignamo-nos com a Junta de Freguesia que desaparece, com o centro de saúde que fecha, com a maternidade que encerra, com as escolas cada vez mais pobres e degradadas.
Indignamo-nos com o aparecimento de novos impostos, disfarçados em taxas, portagens, propinas…
Indignamo-nos quando os que geriram mal o que é nosso decidem privatizar bens que são de todos – águas, mares, praias, território – ou equipamentos para cuja construção contribuímos ao longo de anos – rede eléctrica, aeroportos, hospitais, correios.
Indignamo-nos com a degradação diária da nossa qualidade de vida.
Indignamo-nos com os aumentos do pão e do leite, da água, da electricidade e do gás, dos transportes públicos.
Revolta-nos saber de mais um amigo que se vê obrigado a partir, de mais uma família que perdeu a sua casa, de mais uma criança com fome.
Revolta-nos o aumento da discriminação e do racismo.
Revolta-nos saber que mais um cidadão desistiu da vida.
Tudo isto é a troika: um governo não eleito que decide sobre o nosso presente condicionando o nosso futuro. A troika condena os sonhos à morte, o futuro ao medo, a vida à sobrevivência.
Os seus objectivos são bem claros: aumentar a nossa dívida, empobrecer a maioria e enriquecer uma minoria, aniquilar a economia, reduzir os salários e os direitos, destruir o estado social e a soberania.
O sucesso dos seus objectivos depende da nossa miséria. Se com a destruição do estado social a troika garante o financiamento da dívida e, por conseguinte, os seus lucros, com a destruição da economia garante um país continuamente dependente e endividado.
A 25 de Fevereiro os dirigentes da troika, em conluio com o governo, iniciarão um novo período de avaliação do nosso país. Para isto precisam da nossa colaboração e isso é o que não lhes daremos.
Porque não acreditamos no falso argumento de que se nos “portarmos bem” os mercados serão generosos. Recusamos colaborar com a troika, com o FMI, com um governo que só serve os interesses dos que passaram a pagar menos pelo trabalho, dos bancos e dos banqueiros, da ditadura financeira dos mercados internacionais. E resistimos. Resistimos porque esta é a única forma de preservarmos a dignidade e a vida. Resistimos porque sabemos que há alternativas e porque sabemos que aquilo que nos apresentam como inevitável é na verdade inviável e por isso inaceitável. Resistimos porque acreditamos na construção de uma sociedade mais justa.
A esta onda que tudo destrói vamos opor a onda gigante da nossa indignação e no dia 2 de Março encheremos de novo as ruas. Exigimos a demissão do governo e que o povo seja chamado a decidir a sua vida.
UNIDOS como nunca, diremos BASTA.
A todos os cidadãos e cidadãs, com e sem partido, com e sem emprego, com e sem esperança, apelamos a que se juntem a nós. A todas as organizações políticas e militares, movimentos cívicos, sindicatos, partidos, colectividades, grupos informais, apelamos a que se juntem a nós. De norte a sul do país, nas ilhas, no estrangeiro, tomemos as ruas!
QUE SE LIXE A TROIKA. O POVO É QUEM MAIS ORDENA!
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