O fim do segredo bancário, universalmente consagrado
Se a tendência natural é exigir-se a total transparência, ao nível de todos os sectores de atividade e empresas, torna-se contraproducente e contraditório aceitar que os bancos sejam excluídos de tais exigências de clareza e controlo das suas atividades.
As sistemáticas fugas de capitais, o constante branqueamento de dinheiro proveniente de negócios da droga, da traficância das armas e da exploração sexual ou prostituição infantil, são feitas a coberto do chamado “segredo bancário”.
Caiu no esquecimento a aplicação da chamada “Taxa Robin Hood” de 0,05% sobre todas as transações financeiras porque para aplica-la, com o mínimo de justeza e rigor, obriga acabar com o maldito “segredo bancário”.
Em boa verdade tal taxa não passa de um embuste entretenimento discursivo que não resolve nenhum dos males em debate ou qualquer questão de fundo.
Tanto as fugas de capitais como os diversos tipos de branqueamento dos dinheiros provenientes dos sujos negócios e da corrupção política e económica só acabam quando se acabar, em absoluto, com os segredos bancários implementando-se, simultaneamente, regras de transparência seja qual for natureza do negócio ou onde quer que sejam as praças onde eles sejam realizados.
E isto só acabará, muito provavelmente, quando os povos acordarem para as realidades envolventes e para as artimanhas que os políticos fazem e deixam que se façam, muitas das vezes até com o argumento que tais praticas se executam “para bem do povo”.
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