Que a atual situação económica e social, que vivemos no país, na europa e no mundo é perigosa e periclitante, ninguém duvida, mas que também comporta sinais positivos de possíveis alternativas, é incontestável.
No caso de Portugal, a displicência e desfaçatez, chegaram a tal ponto que raia o absurdo, até os banqueiros que, supostamente, terão assinado os acordos que permitiram o “furto” do capital acumulado no fundo de pensões dos bancários, cujas responsabilidades futuras passaram para a gestão do fundo de pensões da Segurança Social e que agora todos temos de pagar através do “roubo” nas pensões de reforma, dizem-se indignados por receberem reformas de 20 mil euros por mês.
No caso de Portugal, corremos o risco de chegar à situação, não inédita, de a geração que implementou a III república ser a mesma que a destrói, tal e qual como fizeram os “revolucionários” da I.
No caso de Portugal, país habitado por uma maioria de gente de fraca (ou quase de nenhuma) memoria que elege políticos que, dizendo combater “o monstro” da divida publica se associam a gente que rouba o Estado.
No caso de Portugal, país de gente que elege políticos que anunciando existir má moeda promovem a sua circulação.
No caso de Portugal, país de gente que elegem políticos que bradando contra barões partidários os coloca no aparelho do Estado e na gestão de bancos a eles se colando para obter proventos próprios.
No caso de Portugal, país de gente que elege políticos que esbanjando as remessas de ajudas económicas provenientes de Bruxelas tornaram o país numa mera e marginal província europeia consumista de bens que chegam da Europa do Norte e da China, via autoestradas que também serviram para enganar o povo.
No caso de Portugal, país de gente escavacada no meio de um silvado onde murcharam as rosas e parece que só os espinhos crescem.
Será assim até que o povo acorde e for capaz de refundar partidos políticos e reconstruir a democracia, exercendo a cidadania plena.
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