Quinta-feira, 28 de Março de 2013
ALDRABÃO QUE DESGRAÇA A NAÇÃO, TEM PROGRAMA NA TELEVISÃO





Só espero que não tenha 100 anos de perdão


Publicado por Izanagi às 00:54 | link do post | comentar

5 comentários:
De Zé das Esquinas, o Lisboeta a 28 de Março de 2013 às 07:57
Temos «homem», mas continuamos a não ter nada...
Eu até pagava para que ele continuasse em Paris.
Como se «eu» já não tivesse já a pagar enquanto ele lá esteve!

Mas uma coisa é certa: Temos postante que é homem aqui no Luminária!


De Teatro a 28 de Março de 2013 às 21:21
Ele há coincidências curiosas: - não é que Sócrates regressa à cena política no Dia Nacional do Teatro !


De MMCarrilho a 29 de Março de 2013 às 01:40
O contrato com Sócrates para ser comentador semanal no canal público de televisão teve de partir, ou de passar, por Relvas. Isso é óbvio. E só a imagem do que terá sido essa negociação a dois dá uma ideia arrepiante, mas bem clara, do estado de degradação extrema a que chegou o regime.

É uma contratação que infelizmente não surpreende porque, na verdade, José Sócrates e Miguel Relvas são políticos siameses. Se olharmos bem para o perfil e para o percurso de um e de outro, a conclusão impõe-se como evidente. E muitas coisas estranhas se tornam, de repente, claras e compreensíveis.

A história da licenciatura de Relvas foi o primeiro sinal de uma semelhança que se revela bem mais funda: o mesmo fascínio pelo mundo dos negócios, o mesmo desprezo pela cultura e pelo mérito, o mesmo tipo de relação com a comunicação social, o mesmo apego sem princípios ao poder e, acima de tudo, a mesma lata, uma gigantesca lata! Só falta mesmo ver também Sócrates a trautear a "Grândola, Vila Morena", mas por este andar lá chegaremos...

O contrato com a RTP vem, de resto, acentuar mais uma convergência entre Sócrates e Relvas, e num ponto político extremamente sensível, que é o da conceção de serviço público de televisão. Porque, com este contrato, Sócrates aparece a cobrir inteiramente a devastação feita por Relvas no sector, e a bloquear tudo o que o PS pretenda dizer ou propor sobre o assunto. E quem cauciona o que Relvas fez aqui, cauciona tudo.

O que Sócrates deve fazer é assumir as suas responsabilidades na crise, e pedir desculpa aos portugueses - e para isso basta uma entrevista pontual, sóbria, esclarecedora e responsável. É isso que os Portugueses merecem, é disso que a nossa democracia precisa, e é a isso que o Partido Socialista tem direito. Ficar a pastar nos comentários, pelo contrário, é puro circo político, e do pior: é usar o horário nobre do serviço público de televisão para jogadas de baixa política e de pura revanche política pessoal.
Como já há tempos afirmei, Sócrates e Relvas são sem dúvida os dois políticos que mais contribuíram para a crise moral, e de confiança, que o País atravessa. Uma crise que veio agudizar todas as suspeitas com que os cidadãos olham para as suas elites dirigentes e para o continuado fracasso da sua ação.


De excelente a 29 de Março de 2013 às 11:42
Este artigo está soberbo . É claro, preciso e esclarecedor. Merecia melhor destaque


De Mas afinal, quem é o pai da criança? a 1 de Abril de 2013 às 10:11
A “insustentável” dívida pública engordou mais 1000 milhões de euros em apenas 13 dias, o que dá um acréscimo anual de 99 euros na fatura média por habitante, em Portugal.
Os números preliminares do fecho oficial de 2012, ontem publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), mostram uma situação orçamental de crescente debilidade.
No que respeita à dívida, o Governo tem conseguido fazer engordar o respetivo rácio, agravando assim a responsabilidade que terá de ser assumida pelos contribuintes atuais e pelas “gerações futuras”.
O rácio do endividamento bruto subiu de 123% do produto interno bruto (PIB), ou cerca de 203,4 mil milhões de euros, como constava na apresentação dos resultados do sétimo exame da troika, para 123,6%, ou 204,5 mil milhões. São mais 1059 milhões.
Este problema tornar-se-á muito mais grave dentro de dois anos, quando Portugal for mesmo obrigado a reduzir, anualmente, um vinte avos da dívida que exceder a meta de 60%, como exige o novo Pacto Orçamental europeu.
O procedimento dos défices excessivos enviado ontem ao Eurostat indica que o stock de dívida deverá descer apenas ligeiramente, até 201,1 mil milhões (122,4%), este ano.
O INE lembra que a situação pode ainda piorar. É que destes números “é excluída a dívida comercial” e “é excluída a dívida das empresas públicas que não integram o sector das Administrações Públicas”. Ou seja, existe muito mais dívida ainda por reconhecer e que o será quando o Eurostat assim o decidir.
Como tem acontecido até aqui, os portugueses só o saberão no próprio dia em que o INE publicar os próximos reportes do défice uma vez que os institutos de estatística são independentes e não fazem qualquer comunicação prévia deste tipo de decisões.
O Diário Económico noticiou esta semana que, em 2014, será a vez de serem assimilados CP e vários hospitais EPE no perímetro das contas oficiais. Não se sabe que parte da dívida ou do défice cairá nas contas oficiais.
Nos quadros suplementares, o Eurostat mostra que os passivos contingenciais relacionados com a "crise financeira", mas que ainda são contabilizados fora do sector (dívida latente do Estado em forma de garantias e ajudas a veículos especiais - como os ligados ao BPN) valiam 16.675 milhões de euros no final de 2012, mais 675 milhões do que no ano precedente. Esta rubrica não pára de aumentar.
NO Diário Económico.


Comentar post

MARCADORES

administração pública

alternativas

ambiente

análise

austeridade

autarquias

banca

bancocracia

bancos

bangsters

capitalismo

cavaco silva

cidadania

classe média

comunicação social

corrupção

crime

crise

crise?

cultura

democracia

desemprego

desgoverno

desigualdade

direita

direitos

direitos humanos

ditadura

dívida

economia

educação

eleições

empresas

esquerda

estado

estado social

estado-capturado

euro

europa

exploração

fascismo

finança

fisco

globalização

governo

grécia

humor

impostos

interesses obscuros

internacional

jornalismo

justiça

legislação

legislativas

liberdade

lisboa

lobbies

manifestação

manipulação

medo

mercados

mfl

mídia

multinacionais

neoliberal

offshores

oligarquia

orçamento

parlamento

partido socialista

partidos

pobreza

poder

política

politica

políticos

portugal

precariedade

presidente da república

privados

privatização

privatizações

propaganda

ps

psd

público

saúde

segurança

sindicalismo

soberania

sociedade

sócrates

solidariedade

trabalhadores

trabalho

transnacionais

transparência

troika

união europeia

valores

todas as tags

ARQUIVO

Janeiro 2022

Novembro 2019

Junho 2017

Março 2017

Fevereiro 2017

Janeiro 2017

Dezembro 2016

Novembro 2016

Outubro 2016

Setembro 2016

Agosto 2016

Julho 2016

Junho 2016

Maio 2016

Abril 2016

Março 2016

Fevereiro 2016

Janeiro 2016

Dezembro 2015

Novembro 2015

Outubro 2015

Setembro 2015

Agosto 2015

Julho 2015

Junho 2015

Maio 2015

Abril 2015

Março 2015

Fevereiro 2015

Janeiro 2015

Dezembro 2014

Novembro 2014

Outubro 2014

Setembro 2014

Agosto 2014

Julho 2014

Junho 2014

Maio 2014

Abril 2014

Março 2014

Fevereiro 2014

Janeiro 2014

Dezembro 2013

Novembro 2013

Outubro 2013

Setembro 2013

Agosto 2013

Julho 2013

Junho 2013

Maio 2013

Abril 2013

Março 2013

Fevereiro 2013

Janeiro 2013

Dezembro 2012

Novembro 2012

Outubro 2012

Setembro 2012

Agosto 2012

Julho 2012

Junho 2012

Maio 2012

Abril 2012

Março 2012

Fevereiro 2012

Janeiro 2012

Dezembro 2011

Novembro 2011

Outubro 2011

Setembro 2011

Agosto 2011

Julho 2011

Junho 2011

Maio 2011

Abril 2011

Março 2011

Fevereiro 2011

Janeiro 2011

Dezembro 2010

Novembro 2010

Outubro 2010

Setembro 2010

Agosto 2010

Julho 2010

Junho 2010

Maio 2010

Abril 2010

Março 2010

Fevereiro 2010

Janeiro 2010

Dezembro 2009

Novembro 2009

Outubro 2009

Setembro 2009

Agosto 2009

Julho 2009

Junho 2009

Maio 2009

RSS