A direção do PS calou, em absoluto, a reentre de Sócrates na política, comentada e não desejada pelo povo. Como não sou da direção socialista nada me impede de o fazer, a mim e a ninguém que sofre, vítima de erros e do “voluntarismo excessivo” do honesto e honrado cavalheiro.
O “feroz animal político” que, candidamente, entregou vários Orçamentos de Estado aos gurus das PPP e a economia (estatal e familiar) aos irmãos (da Opus Dei e Maçons) banqueiros, está de volta. Sendo verdade que mais de milhão e meio de espectadores só colaram ao televisor para o ver e ouvir, na passada 4ª feira, quer dizer que não só passaram cartão a Sócrates como lhe atribuíram carta de alforria do passado para o futuro.
Pode carpir lágrimas de crocodilo à vontade, seja em entrevistas ou comentários. Pode criticar os atuais escavadores das desgraças alheias com emoção ou frieza de espírito, José Sócrates por mais que se explique não alivia a brutal carga que os portugueses sentem na pele todos os dias.
Apesar de tudo isso, sem réstia de dúvidas, as memórias são mesmo curtas e, a avaliar pela triste mediocridade dos atuais políticos, é caso para dizer “volta Sócrates, estás perdoado”.
Contudo, nada adiantaria branquear a situação ou negar factos. Sócrates não é o único nem é o maior dos monstros que nos caíram em cima. De monstros já falou e agravou o “escavador” Cavaco Silva quando exerceu as funções de Primeiro-ministro e quando tudo fez para colocar na caverna do poder os ditos Passos, Gaspar, Moedas, Portas …
Agora como em outros tempos o verdadeiro Monstro é o sistema de funcionamento partidário e a sua concomitante relação com o Estado. O monstro deriva da promiscuidade dos governantes, na vertente de financiamento partidário e de quem internamente se apropriou dessas estruturas, com os respetivos partidos. O verdadeiro monstro é a atual forma orgânica dos partidos e a sua relação com a democracia, sem o mínimo de ética nem transparência.
Como e bem referiu o anterior Procurador-Geral da República, Pinto Monteiro, não é a Constituição que se tem de adequar aos programas eleitorais dos partidos e dos governos mas sim estes a submeterem-se à lei soberana.
Urge que o eleitorado assuma o seu verdadeiro papel de cidadania e o exercício de uma democracia mais direta e mais verdadeira, materializando, assim, a premissa de que, efetivamente, é “o povo quem mais ordena…”.
Vale a pena ver e ouvir! http://www.youtube.com/watch_popup?v=tJj0H5C-uhc
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