Com a argumentação de que uma divida publica superior a 90% do PIB comprometia o crescimento económico de qualquer país tendendo, mesmo, para a recessão foram impostas, a partir de Bruxelas, mediadas draconianas de equilíbrio orçamental cujos critérios na zona euro se constituíram desmedidos e agora, ainda que a contragosto, vão levando à conclusão de serem, além de injustos, contraproducentes.
Os erros grosseiros e as graves omissões no estudo intitulado, na versão portuguesa, “crescimento em tempo de divida” seguido como “bíblico” pelos elaboradores dos relatórios da Comissão Europeia, emitidos a partir de Bruxelas, enganaram, com tais premissas, os políticos dos vários países da zona euro.
O famigerado estudo levou à conclusão de que o crescimento médio seria negativo, pelo menos abaixo de -0,1%, nas economias cujas dívidas soberanas ultrapassem a fasquia dos 90%. Uma vez corregidos tais erros e lapsos de avaliação conclui-se que o crescimento pode até chegar aos +2,2%.
Ou seja, o mal não está em se dever, o grave é dever-se e não ter sido aplicado bem, de forma reprodutiva, o que se poupa e o que pediu emprestado.
Quem compensa os sacrificados ou paga, agora, os sacrifícios impostos às populações e os prejuízos causados às economias nacionais pelo erro Excel e pelo logro dos relatórios emitidos pelos técnicos de Bruxelas?
Quando vêm à luz do dia e emergem da espuma estatística os logros dos números não há economia que aguente nem mercado que valha.
Só uma revolução com alternativas claras e inequívocas poderá alterar a falaciosas alternâncias cujas moscas apenas se alternam de lugar, sendo sempre as mesmas, ainda que travestidas, já se sabe. Ir à rua em cada 25 de Abril que passa e num ou outro dia nos intervalos já é curto, muito curto mesmo.
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