A eleição de François Hollande, do partido socialista francês, parecia constituir, quase toda a gente o afirmava, um balão de esperança e de oxigénio para toda a esquerda europeia. Afinal estoirou por dentro.
As esperançosas espectativas criadas, faz hoje um ano, não só se goraram como se tornaram num pesadelo político, ético e social.
A corrupção, veio mais uma vez a ser demonstrado, se duvidas houvessem, não tem cor nem ideologia. As atitudes corruptas decorrem, precisamente da falta de ideologia e da ausência de princípios éticos.
Os comportamentos fraudulentos emergem, concomitantemente, do interior das agremiações politicas pelas razões, simultaneamente simples e complexas, de que os partidos deixaram, eles próprios, de ser democráticos e transparentes.
A profunda contradição que crescentemente evoluiu na Europa conjugando por um lado: a paz, a segurança, o social, o crescimento económico com a desregulação de comportamentos, a globalização, a corrupção e a substituição da indústria pela especulação financeira desvirtuaram os princípios éticos, de honestidade, honradez e do respeito mútuos, por outro tem inviabilizado o aparecimento de competentes líderes políticos.
As sociedades europeias e mundiais desagregaram-se e degradaram-se.
Só será possível retomar o justo reequilíbrio social e reencontrar a esperança, a partir de um desenvolvimento harmonioso e baseado na justiça quando redistributiva da riqueza produzida e quando, por conseguinte, as mesmas sociedades voltarem a reencontrar-se, reorganizadamente.
P.S.
Por cá, o amigo de Seguro, agora 1º ministro, diz que o remedio que andamos a tomar (ainda que os resultados provem o contrario) é bom. Por isso vai daí propõe-se aumentar-nos a dose cavalar.
A esquerda (continuando a não se entender, minimamente, em qualquer projeto alternativo) o que pede é eleições para regressem ao poder os mesmos que dele foram arredados há dois anos. Tudo o mais igual como dantes.
As instituições (PR, AR, Governo, partidos, tribunais…) nem a sociedade funcionam regularmente, faz tempo. O resultado é o que se vê e se sente. Aguenta-se, ai aguante, aguenta, pois.
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