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De Mas afinal, quem é o pai da criança? a 11 de Maio de 2013 às 10:04
A Avaliação do Professor Carlos Manuel Moreno

DEPOIS DE OUVIR O 1º MINISTRO, E ENQUANTO DCOCENTE UNIVERSITÁRIO QUE FUI DE FINANÇAS PÚBLICAS DURANTE 25 ANOS, ASSUMO QUE:

1) a espiral recessiva será indubitável
2)o aumento do desemprego elevar-se-à para mais de 20% - não esquecer também os despedimentos na função pública/rescisões amigáveis
3) os reformados vão ser novamente expoliados/saqueados de modo inconstitucional, porque serão objecto de um imposto encapotado não universal
4) o 1º M procurou assustar e dividir (para poder reinar) os portugueses aumentando a angústia e o medo das classes médias e dos reformados
5) as medidas de austeridade vão estiolar o consumo interno ainda mais profundamente e consequentemente a produção e o investimento internos
6) vamos assistir á diminuição das exportações e suas consequências no desemprego e no investimento
7) vamos ter nova vaga de falências em cascata de pequenas e médias empresas e de empresas familiares
8) o aumento exponencial da economia paralela e da fuga ao fisco será imparável
9) se esta receita no passado não permitiu atingir as metas do défice a sua repetição num país exausto fiscalmente ainda cavará mais o fosso entre o acordado com a troika e o realizado; seguir-se-ão novas flexibilizações e novas medidas de austeridade, recessão, desemprego e assim sucessivamente
10) o mesmo acontecerá com a dívida pública
11) dificuldades acrescidas e crispação no diálogo político e social
12)agravamento da instabilidade social e rotura da coesão social
13) as metas do défice flexibilizadas voltarão a não ser atingíveis e terão de novo de ser flexibilizadas pela troika, com novas obrigações de austeridade,, mais recessão e mais desemprego
!4) os jovens quadros que ainda não emigraram fá-lo-ão
15) a percepção do povo é a de que o governo ataca os fracos(pensionistas) e deixa à solta os fortes (PPP, rendas excessivas, swaps, consultoria externa têm cortes simbólicos)
16) a desagregação interna da coligação vai prosseguir( o CDS foi o único partido que não reagiu ao discurso do 1º Ministro e o deputado do PSD Dr. Frasquilho defende uma diminuição da carga fiscal)
!7) Daqui a um ano se nada mudar(dada a teimosia repetida do MF) o país estará devastado económicamente e em matéria de desemprego e de agitação e falta de coesão social
18) Todos os dias aparecem mais figuras gradas do PSD e do CDS a distanciar-se das políticas do governo, o que lhe retira credibilidade e confiança interna
19) Sem desenvolvimento económico e combate ao desemprego eficazes, não sairemos, antes aprofundaremos a crise
20) todas as medidas são recessivas e impedem qualquer crescimento económico, fomentando o aumento do desemprego
21)Tudo isto o disse e escrevi em finais de 2011, mesmo sem ser astrólogo) E a reali
dade comprovou-o sem margem para dúvidas; a realidade está nas ruas que eu percorro e não nas alcatifas e nos modelos sem aderência à realidade dos Gabinetes

TEMOS DE MUDAR TUDO ISTO ANTES QUE SEJA TARDE.

PARTIDOS POLÍTICOS, PARCEIROS SOCIAIS E ORGÃOS DE SOBERANIA TÊM DE ASSUMIR AS SUAS RESPONSABILIDADES

E OS MILITANTES DE REFERÊNCIA DE TODOS OS PARTIDOS TÊM DE VIR A TERREIRO CLARAMENTE, SOBRETUDO AQUELES QUE TODOS SABEMOS NÃO CONCORDAM COM O CAMINHO SEGUIDO DESTA AUSTERIDADE SEM LIMITES, SEM EQUIDADE, SEM SER EXPLICADA, DE EFEITOS CONTRAPRODUCENTES PARA SANEAMENTO DAS CONTAS PÚBLICAS.

AGORA AINDA MAIS DESGRAÇADAMENTE APROFUNDADA.


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