Sexta-feira, 10 de Maio de 2013

Que ajustamento tão bonito este de Portugal :
DESEMPREGO:

17,7% !

 
É lindo de morrer !   De  morrer de fome....

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             Bonito, bonito      (-por  LNT   [0.101/2013] )

BeijinhosBonito é ver de fora aquilo que se chama o "ajustamento português" sem especificar a que é que os portugueses se ajustam.
Bonito é ver esta gente a não sair à rua com medo que algum "desajustado" não esteja pelos ajustes e lhe acerte o passo.
Bonito é ter uma manada sem pasto nem ração a deambular pelas falências, a perder a energia e o alento enquanto o conceito de humanidade se reduz ao beijo no dinheiro e o conceito de Nação se traduz em empobrecimento submisso.
Bonito é sentir um Rosalino quando se mete a mão bolso.

Bonito é esfrangalhar o músculo em vez de penetrar na gordura.  ...
1.000.000 de desempregados é o bonito serviço com que esta gente tão feia transformou cidadãos em farrapos.
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      A ministra estranha desemprego agrícola  ... e questionou o INE sobre os números hoje divulgados.» -Jumento:   Estranha porque percebe tanto de agricultura como de  ... 

      O mínimo que se pode dizer de um governo que precisa de fazer tantas declarações de que está preocupado com o desemprego e cada vez que sai um aumento da taxa de desemprego avança com mais um pacote de austeridade em nome do crescimento é que se trata de um governo de anormalões.    

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           A  purga   (de 30.000 a 100.000 F.P.)

   «Em 17 de Outubro de 2011, Vítor Gaspar deu uma entrevista à RTP, onde afirmou que “não há possibilidade de fazer rescisões amigáveis com o tipo de dimensão para resolver um problema deste tipo. Isso é simplesmente inexequível.
    Estamos a falar de números enormes e seriam certamente números muito chocantes [...] entre 50 e 100 mil. Para haver uma rescisão amigável é necessário pagar compensações e portanto o efeito imediato não existiria, uma rescisão amigável pode custar mais do que manter um trabalhador no ativo".
    Este era o Vítor Gaspar de 2011. O de 2013 acha perfeitamente viável efetuar agora uma purga de 30 mil funcionários públicos, com o objetivo de chegar aos 100 mil até ao final da legislatura. Face à gravidade da situação, sejamos absolutamente claros e não poupemos nas palavras:
a medida em causa é desnecessária, irracional, ineficaz e contraproducente.
    É desnecessária porque a percentagem de emprego público em Portugal é menor do que a média dos países da OCDE; e porque o número de funcionários públicos caiu 3,2% em 2011 e 3,5% em 2012, ultrapassando sempre a meta estabelecida no memorando de entendimento, que previa um decréscimo anual de 1% na Administração Central e 2% na Administração Regional e Local.
    É irracional porque é feita a eito, de forma cega e sem critério (porquê 30 mil? por que não 10, 20 ou 40 mil?); e porque não resulta de qualquer estudo sério e sistemático que analise quais os serviços que concretamente têm funcionários a mais ou a menos.
   É ineficaz porque, como o próprio Gaspar explicou à RTP, as rescisões não permitirão obter qualquer poupança no imediato, antes acarretarão o pagamento de avultadas indemnizações; e porque, a menos que se reduzam as funções do Estado, este passará a ter de contratar serviços em ‘outsourcing'.
    É contraproducente porque, no atual contexto, atirar ainda mais trabalhadores para o desemprego terá um efeito recessivo catastrófico. Apesar de tudo isto, Vítor Gaspar, o enviado dos credores, mais troikista que a própria troika, não descansará enquanto não defenestrar milhares de servidores públicos.    A menos que os papéis se invertam. Miguel de Vasconcelos (traidor de 1640) escondeu-se dentro de um armário. Onde se irá esconder Gaspar?»   (-por Tiago Antunes [CM] )


Publicado por Xa2 às 14:20 | link do post | comentar

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