7 comentários:
De .Capitalismo/neoLiberal corrupto. a 13 de Maio de 2013 às 14:17
Deixem os mercados funcionar
(-por Sérgio Lavos,10/5/2013)

O resgate a Chipre marcou uma mudança das autoridades europeias nas políticas implementadas para salvação do sistema financeiro. Sim, salvar o sistema financeiro - não nos podemos esquecer de que tudo começou em 2008, na exposição da banca europeia à crise que começou nos EUA.
A crise das dívidas soberanas é apenas a consequência da decisão então tomada pelas lideranças europeias:
entre países e pessoas e os bancos, foram escolhidos claramente os segundos,
ao contrário do que aconteceu nos EUA, que deixou falir largas dezenas de instituições e vê agora a sua economia em recuperação, quase a atingir um superavit orçamental, depois de cinco anos de estímulos keynesianos.

A mudança que ocorreu passou a agulha da culpa dos contribuintes dos países resgatados para os depositantes dos bancos.
As sucessivas declarações de dirigentes europeus mostram que será isso que irá acontecer na próximo resgate - que poderá ser muito bem Portugal.
Se assim for, podemos esperar um confisco de todos os depósitos superiores a 100 000 euros.
Como praticamente todos os bancos portugueses foram recapitalizados, este confisco tocará todos os grandes depositantes nacionais.

É claro que a maior parte dos depositantes previdentes e com meios a esta hora já transferiu os seus depósitos para uma off shore à sua disposição.
Declarações como a que ontem fez Fernando Ulrich visam desviar a atenção dos erros de gestão cometidos.
A instituição financeira que dirige acumula prejuízos quase todos os semestres, mas sabe que, no fim, ou os depositantes ou os contribuintes irão pagar os investimentos errados, irão "salvar os bancos", como ele candidamente afirma.
E os accionistas continuarão a receber os dividendos e os gestores os seus bónus e ordenados.
É assim o nosso capitalismo: protegido e corporativista até à sua corrupta medula.

Curiosamente, há quem, na direita liberal, defenda a solução adoptada pela UE. João Miranda, por exemplo.
Extraordinário ver liberais a defenderem o ataque à propriedade privada ensaiado pela UE. Nem o regime chavista foi tão longe.
É que, parecendo que não, há uma terceira via.
Se uma instituição financeira comete erros de gestão e sofre perdas irrecuperáveis, as alternativas não são apenas a recapitalização (paga por todos os contribuintes) ou o confisco dos depósitos.
Existe, imagine-se, a opção verdadeiramente liberal:
permitir que o mercado funcione.
Se um banco foi mal gerido a ponto de não conseguir manter-se em funcionamento, que vá à falência.
As leis europeias asseguram depósitos até 100 000 euros.
A má moeda desapareceria de circulação, expurgando o sistema de produtos tóxicos e de gestores incompetentes, que preferem a especulação ao bom governo das instituições que dirigem.

O problema é que isto não irá acontecer.
O nosso Governo continuará a recapitalizar bancos ou a espoliar depositantes.
Somando tudo, desde o BPN ao Banif, passando pelo Millenium, pelo BPI, pelo BES e pela CGD, já ultrapassa largamente os 10 000 milhões de euros, mais do que se pretende cortar no Estado Social.
E a escolha foi feita por razões evidentes:
grande parte da nossa dívida está nas mãos dos bancos portugueses.
O Governo e as instituições europeias, em troca de recapitalizações que cobriram os prejuízos resultantes da especulação financeira, "obrigaram" os bancos a comprarem dívida dos estados em dificuldade, perpetuando um ciclo especulativo do qual saem sempre a ganhar duas entidades:

gestores que recebem ordenados e bónus chorudos e accionistas que nada perdem quando há prejuízo e ganham bastante quando há lucro.

O BCE empresta a 0,5% aos bancos, os bancos emprestam a 5,6 e 7% aos Estado português, que por sua vez empresta aos bancos com juros mais baixos do que os que está a pagar pela sua dívida.
Toda a gente fica a ganhar.
Menos o milhão e meio de portugueses no desemprego. Ou os empregados a perderem rendimento. Ou os pensionistas a serem espoliados. Ou os empresários a acumularem dívidas.
Bom, alguém há-de ganhar.
Nós é que não somos, isso é certo.


De .porcos e bangsters. a 13 de Maio de 2013 às 15:38
O verdadeiro artista
(9/5/2013, http://derterrorist.blogs.sapo.pt/2302047.html
)

O personagem (amado) que recebeu 384 mil euros em 2012 para administrar um banco intervencionado pelo Estado,
defende que as empresas possam reduzir temporariamente os salários aos seus empregados e
também uma "forte redução" das contribuições das empresas para uma Segurança Social.

A mesmíssima Segurança Social, cada vez mais descapitalizada, para onde quer enviar, ao arrepio da Lei, os 600 trabalhadores [mais "adicionais"] que tenciona despedir do banco que administra.


De Depois do MASSACRE aumenta salário... a 13 de Maio de 2013 às 15:51
Foi dado o primeiro passo para tornarmos a ser competitivos no mercado global da indústria têxtil
( Uma vitória da estratégia traçada pelo ministro Álvaro para a economia ) :
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Tras el derrumbe que causó 1.127 muertos

El Gobierno de Bangladesh subirá el salario mínimo de los trabajadores textiles.
...
Los bangladesíes son los trabajadores textiles con el salario más bajo del mundo, que no llega a los 30 euros mensuales. Estos costes han llevado a China a deslocalizar parte de su producción a este país del sur de Asia.

La última vez que se subieron los sueldos en este sector fue en 2010, cuando el sueldo mínimo mensual era de 16 euros.

Una fuente del ministro de Textiles, que no ha querido ser identificada, ha señalado que los trabajadores piden 102 dólares mensuales, una demanda que desconoce si se cumplirá.
...


De Unir contra o Medo, Prepotência e Escrav a 13 de Maio de 2013 às 16:00
“O medo pode mudar de lado”: Reformados, desempregados e precários

(-Maio 13, 2013 por Raquel Varela)

O Governo assumiu como política que o aumento da rentabilidade do capital investido, sobretudo nas empresas de exportação e nos grupos com negócios com o Estado, se daria com a redução do custo unitário do trabalho de uma forma peculiar. Que forma?
Destruição de riqueza (recessão) e desemprego massivo (1). Dito de outra forma, simples:
a produtividade aumenta porque um trabalhador passa a fazer o trabalho que antes era feito por dois, com o mesmo ou ainda menos salário.

Esta política implica uma massiva descapitalização das reformas e pensões.
É um entre os vários mecanismos de descapitalização da segurança social construída com as contribuições de quem trabalha.

Em primeiro lugar os pais pagam o desemprego dos filhos. Como?

Já pagavam desde o final dos anos 80 quando a redução de salários implicou uma mudança histórica na geração nascida depois de Abril, com muitos impedidos de ser independentes, porque os baixos salários implicam a permanência em casa dos pais até mais tarde.
Como se compreende, isso implica uma redução do salário real disponível dos pais mas também implica algo porventura mais grave: a infantilização de toda uma geração, que se mantém «jovem» até aos 35 anos.
Não é o mimo dos pais que gera a dependência, é a dependência que gera a infantilidade.

Em segundo lugar, um trabalhador precário ganha em média quase 40% menos do que um trabalhador com direitos (2), o que significa que não consegue descontar para a segurança social ou desconta um valor muito baixo.

A UE e os governos, então de maioria absoluta de Cavaco Silva, ponderaram que a criação de uma massa de desempregados e precários (precários que ciclicamente entram no desemprego) implicava inevitavelmente a criação de programas de cunho estrutural para evitar revoltas sociais desta camada de «eternos jovens»
– subsídio de desemprego, extensão destes subsídios, rendimento mínimo, RSI, agora cantinas sociais, etc.
Numa palavra, a caridade (e a redução dos custos das empresas) organizada pelo Estado, embora exercida no terreno pelas IPSS.

Do outro lado da história estão os trabalhadores com direitos que foram despedidos, já não tão jovens, a maioria aliás tipicamente despedida depois dos 45 ou 50 anos, com muita dificuldade em retornar ao mercado de trabalho.
E que por isso fazem este percurso típico, também ele suportado em parte pelos reformados: subsídio de desemprego durante três anos, seguindo-se a pré-reforma até à idade da reforma.
O Estado criou um expediente para que as empresas despedissem com mais facilidade os trabalhadores com direitos a que as leis laborais conquistadas na revolução de 1974-1975 atribuíam indemnizações por despedimento ‘elevadas’, suportando esses custos, que passaram a ser assumidos pelo fundo da segurança social, pelo Orçamento de Estado e, por vezes, com comparticipação de fundos europeus.
Ilustra esse negócio uma acta de uma reunião entre duas empresas de trabalho portuário nos anos 90, em Leixões, em que um patrão diz ao outro que na reestruturação «não foram beliscados financeiramente» (3), orgulhando-se de não ter pago um escudo pela reforma antecipada dos seus trabalhadores.

O rumo destes trabalhadores desde o início dos anos 90 é, parece-me, o mesmo que está destinado, a concretizar-se o despedimento, aos actuais trabalhadores da função pública, da RTP, da Lusa e de muitas empresas privadas:
desemprego, pré-reforma, reforma. Isto é, rumo nenhum, porque se as reformas estão hoje a ser parcialmente confiscadas, como estarão daqui a cinco anos, a continuar a esta política?

A negociação feita nos anos 90 para as pré-reformas, que foi feita em sede de concertação social e muitas vezes com apoio de alguns sindicatos, não garantiu as reformas dos que então as assinaram, porque hoje o governo confisca parte destas com o argumento de que há crise.
Quando de facto se trata de uma fraqueza social dos trabalhadores com direitos e reformados, que se vêem não a usufruir de uma sociedade mais produtiva, mas rodeados de uma massa desesperada de desempregados dispostos a trabalhar a qualquer preço.

Finalmente, creio, os despedidos de hoje não terão a reforma, porque ...


De Resistir Unidos contra desempreg e misér a 13 de Maio de 2013 às 16:07
Unir contra o Medo, Prepotência e Escravatura.

“O medo pode mudar de lado”: Reformados, desempregados e precários

(-Maio 13, 2013 por Raquel Varela)
...
...
Finalmente, creio, os despedidos de hoje não terão a reforma, porque não há sistema de segurança social, por mais superavitário e contributivo que seja, e o nosso é, que sustente ter metade da força de trabalho (2,5 milhões) desempregada ou precária.

As empresas do sector exportador e dos grupos económicos que vivem na DEPENDÊNCIA do Estado (e são monopólios ou quase, que exploram clientes/cidadãos), esses ‘aguentam’, e, se olharmos os relatórios de contas, descobriremos que há muito “saíram da crise”.

As sociedades, felizmente, não se suicidam colectivamente.
Há sempre uma saída, que quando é saída é porque foi encontrada colectivamente.
E que não poderá deixar de passar, entre outras coisas, por esta premissa:
se a força de trabalho é gerida como um todo, a resistência deve sê-lo também.
Porque, para além da solidariedade e da moral, palavras que têm valor para muitos de nós, existe a economia real.
E emprego, desemprego e reformas estão indissoluvelmente ligados a esta questão cimeira do nosso tempo:
nunca antes no mundo se produziu tanto e com tanta eficácia – como podemos tolerar que isso se traduza em desemprego maciço e miséria de uma parte crescente da sociedade
em vez de pleno emprego, com redução do horário de trabalho e salários dignos, para que todos possam trabalhar e contribuir para uma velhice digna?

Medo de não ter emprego, medo de não ter reforma, as relações laborais são hoje de facto a razão da maioria das pessoas viverem aterrorizadas.
Facto tão verdadeiro quanto enunciar que, se reformados, desempregados e precários se juntarem em formas de resistência colectiva a esta cruzada recessiva e contrária à civilização, o medo pode mudar de lado.

Notas:
(1) Ver Relatório do Orçamento de Estado 2013 pp. 14-17 (cit in Guedes, Renato, “Orçamento do Estado para 2013: o significado do reajuste económico”, 22 de Outubro de 2012, http://www.cadpp.org).

(2) Sobre as diferenças salariais ver vários estudos de Eugénio Rosa em http://www.eugeniorosa.com

(3) Acta nº 29. Assembleia Geral Extraordinária das associadas da Associação GPL – Empresa de Trabalho Portuário do Douro e Leixões, realizada na sua sede social em Leça da Palmeira, Matosinhos, 23 de Janeiro de 1995.

Publicado em Incomunidade.com, 13 de maio de 2013


De .GANG sem valores tomou conta do PAÍS. a 13 de Maio de 2013 às 17:42
...HOJE, EM PORTUGAL, NÃO ESTÁ A SER RESPEITADa A CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. AS LEIS SÃO E O POVO, EMBORA POSSA FALAR, VIVE ASFIXIADO PELO PODER POLÍTICO, UMA SITUAÇÃO VERDADEIRAMENTE AFLITIVA, DRAMÁTICA PARA MILHARES DE FAMÍLIAS, POR ESTAR A SER GOVERNADO POR GENTE INEXPERIENTE E INCOMPETENTE,
AO SERVIÇO DO CAPITALISMO SELVAGEM, MAIS RETRÓGRADO QUE HÁ, QUE FICOU COM O CAMINHO LIVRE APÓS O DESAPARECIMENTO DA BARREIRA SOVIÉTICA.

O SISTEMA CAPITALISTA LIBERAL PREDOMINANTE NA EUROPA DESDE HÁ CERCA DE VINTE ANOS, FACE À ECONOMIA GLOBAL EM QUE NOS ENCONTRAMOS, ESTÁ A IMPÔR REGRAS COM O OBJECTIVO CLARO DE DIMINUIR SALÁRIOS E ACABAR COM OUTROS BENEFÍCIOS SOCIAIS, QUE ESTÃO NA GÉNESE DO SISTEMA DEMOCRÁTICO RESTABELECIDO NA EUROPA DEPOIS DA II GRANDE MUNDIAL,
PARA FAZER DESCER OS CUSTOS DE PRODUÇÃO DE MODO A PODER COMPETIR E GANHAR SEMPRE MAIS COM OS REFERIDOS PAÍSES DE ORIENTE.

ENTRETANTO, AS GRANDES EMPRESAS MULTINACIONAIS OU NÃO, DEIXARAM PORTUGAL E OUTROS PAÍSES, GERANDO MILHARES DE DESEMPREGADOS, PARA GANHAREM MILHÕES À CUSTA DO TRABALHO ESCRAVO,
DE 14 A 16 HOAS POR DIA, PRATICADO NA CHINA, ÍNDIA, BANGLADESH E OUTROS, ONDE JÁ PRODUZ ALTA TECOLOGIA, QUE DEPOIS É VENDIDA AOS EUROPEUS POR PREÇOS EQUIVALENTES AOS FABRICADOS NA EUROPA ONDE AINDA HÁ PODER DE COMPRA, PROPORCIONANDO AUTÊNTICOS "NEGÓCIO DA CHINA"ÀQUELAS EMPRESAS!!!

ESTE É O GOVERNO DOS BANCOS E TEM POR OBJECTIVO CUMPRIR OS DO SISTEMA CAPITALISTA LIBERAL.

PASSOS COELHO FABRICADO NAS ESCOLAS DO PSD(?)TEM UM PERFIL DE AUTÊNTICO NAZI
UM GOVERNO DESTES, ANTI-POVO E PROTECTOR DOS PODEROSOS, TEM DE DESAPARECER DE CENA RAPIDAMENTE, ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS...

PENSEM POR VÓS E NUNCA SE DEIXEM EMBALAR PELA DESINFORMAÇÃO VEICULADA PELA COMUNICAÇÃO SOCIAL,
MANIPULADA PELO GOVERNO OU PELOS DONOS DAS TELEVISÕES E JORNAIS DE QUE SÃO TITULARES E QUE, POR ISSO, "PUXAM A BRASA À SUA SARDINHA".


AGORA LEIAM:

O General Pires Veloso, um dos protagonistas do 25 de Novembro de 1975 que naquela década ficou conhecido como "vice-rei do Norte", defende um novo
25 de Abril, de raiz popular, para acabar com "a mentira e o roubo institucionalizados".[1]

"Vejo a situação actual com muita apreensão e muita tristeza. Porque sinto que temos uma mentira institucionalizada no país. Não há verdade.
Fale-se verdade e o país será diferente. Isto é gravíssimo", disse hoje, em entrevista à Lusa.[1]
Para o General, "dá a impressão de que seria preciso outro 25 de Abril em todos os termos, para corrigir e repor a verdade no sistema e na sociedade".[1]
Pires Veloso, 85 anos, considera que não poderão ser as forças militares a promover um novo 25 de Abril:
"Não me parece que se queiram meter nisto.
Não estão com a força anímica que tinham antigamente, aquela alma que reagia quando a Pátria está em perigo".[1]

"Para mim, o povo é que tem a força toda. Agora é uma questão de congregação, de coordenação, e pode ser que alguém surja" a liderar o processo.[1]

INVERSãO DE VALORES[1]

E agora que "o povo já não aguenta mais e não tem mais paciência, é capaz de entrar numa espiral de violência nas ruas, que é de acautelar", alertou, esperando que caso isso aconteça não seja com uma revolução, mas sim com "uma imposição moral que leve os políticos a terem juízo".[1]

Como solução para evitar que as coisas se compliquem, Pires Veloso defendeu uma cultura de valores e de ética. "Há uma inversão que não compreendo desses valores e dessa ética.
Não aceito a actuação de dirigentes como, por
exemplo, o Presidente da República, que já há pelo menos dois anos, como economista, tinha obrigação de saber em que estado estava o País, as finanças e a economia. Tinha obrigação moral, e não só, de dizer ao País em que estado estavam as coisas", defendeu.
Pires Veloso lamentou a existência de "um gangue que tomou conta do país.
Tire-se o gangue, tendo-se juízo, pensando no que pode acontecer.[1] E ponham-se os mais ricos a contribuir para acabar com a crise. Porque neste
momento não se vai aos mais poderosos".[1]

O general deu como exemplo o salário do administrador executivo da Eletricidade de Portugal (EDP) para sublinhar que "este Governo deve atender
a privilégios que determinadas classes têm".[1]
...


De .É preciso outro 25ABRIL p.acabar VAMPIR a 13 de Maio de 2013 às 17:51

.Gen.Pires Veloso: GANG sem valores tomou conta do PAÍS.
...
...
"Não compreendo como Mexia recebe mais de milhões mil euros por ano e há gente na miséria sem
ter que dar de comer aos filhos.
Bem pode vir Eduardo Catroga (com uma reforma de 10.000 euros por mês e um tacho escandaloso na EDP de 650 mil euros por ano, mais prémios e outras mordomias)
dizer que é legal e que os accionistas é que querem, mas isto não pode ser assim.

Há um encobrimento de situação de favores aos mais poderosos que é intolerável. E se o povo percebe isso reage de certeza", disse.[1]
Para Pires Veloso, "se as leis permitem um caso como o Mexia, então é preciso outro 25 de Abril para mudar as leis", considerando que isto contribui para
"a tal mentira institucionalizada que não deixa que as coisas tenham a pureza que deviam ter".[1]

Casos como este, que envolvem salários que "são um insulto a um povo inteiro, que tem os filhos com fome", fazem, na opinião do militar, com que em
termos sociais a situação seja hoje pior, mesmo, do que antes do 25 de Abril:
"Na altura havia um certo pudor nos gastos e agora não: gaste-se à vontade que o dinheiro há de vir".[1]

INVERSãO DO 25 DE ABRIL[1]

Quanto ao povo, "assiste passivamente à mentira e ao roubo, por enquanto.
Mas se as coisas atingirem um limite que não tolere, é o cabo dos trabalhos e não há quem o sustenha. Porque os cidadãos aguentam, têm paciência, mas
quando é demais, cuidado com eles".[1]
"Quando se deu o 25 de Abril de 1974, disseram que tinha de haver JUSTIÇA SOCIAL, mais igualdade e melhor repartição de bens.
Estamos a ver uma inversão do que o 25 de Abril exigia", considerou Pires Veloso, para quem "o
primeiro-ministro tem de arrepiar caminho rapidamente".[1]
Passos Coelho "tem de fazer ver que tem de haver justiça, melhor repartição de riqueza e que os poderosos é que têm que entrar com sacrifícios nesta
crise", defendeu, apontando a necessidade de rever rapidamente as PARCERIAS público-privadas.[1]

"Julgo que Passos Coelho quer a verdade e é esforçado, mas está num sistema do qual é prisioneiro. O Governo mexe nos mais fracos, vai buscar dinheiro onde não há.
E, no entanto, na parte rica e nos poderosos ainda não mexeu.
Falta-lhes mais tempo? Não sei. Sei é que tem de mudar as coisas, disse Pires Veloso[1]

Pensemos bem nisto, porque se não o fizermos quanto antes, pode sair-nos caro.
Há muita agente com fome em Portugal e mutos jovens e não só, sem presente e sem futuro..


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