Quarta-feira, 22 de Maio de 2013

Os homens do Goldman Sachs no governo que pediu a intervenção estrangeira   (-por R.Narciso)

  Os portugueses que votaram no PSD/Passos julgaram que estavam a votar no partido de Sá Carneiro e na política que o candidato falsamente anunciava. Afinal votaram na política do Goldman Sachs, do Lehman Bothers, do Morgan Stanley e do BES.           Senão vejamos:
Numa entrevista à revista Sábado, esta semana, João Moreira Rato, presidente da Agência de Gestão do Tesouro e da Dívida(IGCP, que emitia certificados de aforro - e porque deixaram de vender dívida pública/C.Aforro directamente aos particulares e só a vendem aos bancos, com bom juro/lucro para estes ?!!) dá-nos as pistas.
    Fez tese de doutoramento em Chicago, na escola do neoliberalismo radical e segundo o próprio, tinha (e suspeito que mantém) uma visão exacerbada desta teoria monetarista cujo mais conhecido guru é Milton Friedman, o Nobel que se prestou a ir a Santiago ajudar o ditador Pinochet a aplicá-la no Chile.
    E por onde é que andou o Sr João Rato antes de ir para o governo de Vitor Gaspar? Andou pelo Lehman Brothers que faliu e despoletou a grande crise nos EUA e abala a UE, pelo Morgan Stanley, pelo Goldman Sachs o banco através do qual a alta finança internacional mais ostensivamente controla governos nos EUA e na Europa, vide o caso de Mario Monti, ex-PM italiano, e Lucas Papademos, novo PM grego ambos importantes quadros do Goldman Sachs. 
   Aqui João Rato relacionou-se com Carlos Moedas e António Borges, outro elemento chave do govermo de Passos Coelho, encarregado de preparar a privatização das empresas essenciais ao funcionamento do país (EDP, REN, TAP, RTP, CTT, CP, ...). Mas João Rato também se relacionou patrioticamente com bancos nacionais. De acordo com a entrevista criou um fundo de investimento a "NAU Capital" com dinheiro do BES, por exemplo.
    Com esta rodagem nos "melhores bancos" da grande especulação financeira, com vocação para condicionar e infiltrar governos, João Rato revelou a sua apetência para a política e sacrificou mesmo um salário melhor por uns minguados 10.800 €, quase 2 vezes o ordenado de 1º M, apesar daquela decisão do Governo de limitar ao vencimento do 1ª M os ordenados destes empregados do Estado.
     O sr. João Rato iniciou-se na política no Gabinete de Estudos do PSD a convite de Carlos Moedas mas esclareceu, o que julgo ter sido desnecessário, que não era social democrata mas liberalTendo dado boas provas, suponho que revelando-se um "exacerbado" fiel da escola de Friedman, Vitor Gaspar que é quem verdadeiramente define a política do governo, convidou-o para presidente da IGCP.
    Por tudo isto concluo como comecei:      os portugueses que votaram no PSD/Passos julgaram que estavam a votar no partido de Sá Carneiro e na política que o candidato falsamente anunciava.  Afinal votaram na política (dos"Bangsters") Goldman Sachs, do Lehman Bothers, do Morgan Stanley e do BES.


Publicado por Xa2 às 13:59 | link do post | comentar

1 comentário:
De .infiltrados do Império BANGSTER. a 22 de Maio de 2013 às 16:18
Traição (de infiltrados e fantoches do império BANGSTER)

Forçar o país a afundar-se na crise financeira para contar com o apoio de forças estrangeiras para se impor uma política contra a vontade de um povo
e com base em eleições onde foram apresentados FALSOS programas de governo tem um nome, é alta traição e os CRIMINOSOS que cometeram este crime devem ir a julgamento.

Não há lei que o permita?
É fácil de resolver o problema, adoptam-se os princípios desta gente em matéria de constitucionalidade e publicam-se leis penais à medida dos seus crimes para os poder julgar e condenar com efeitos rectroactivos,
Isto é, trata-se o cão com o seu próprio pêlo, faz-se aos sacanas o que eles querem fazer a todos os que a título de salário ou de pensões são remunerados pelos Estado, retiram-se os direitos e aplica-se-lhes leis retroactivas.

(-por OJumento, 13/5/2013)
-------------

O vírus de Lisboa
(21/5/2013,OJumento)

Parece que os nossos banqueiros, gente honesta, cumpridora, respeitadora dos princípios da legalidade e grande defensora do interesse nacional, estão preocupados com o vírus do Chipre,
diz a comunicação social que todos os dias fazem as continhas aos depósitos não vá alguém pôr-se ao fresco.
Parece que o senhor Costa, bancário com alguns conhecimentos de economia que cuida do rebanho financeiro, também anda sobressaltado com o assunto.

Isto é, os mesmos senhores que promoveram a gangrena na economia e na sociedade, ao ponto de conduzir o país ao desastre,
os mesmos bandidos que andaram anos a instalar offshores e a ajudar os seus clientes de primeira a colocar uma boa parte da riqueza nacional longe do país,
os mesmos gestores responsáveis por esse imenso transvase da riqueza nacional para o estrangeiro,
estão agora preocupados como vírus do Chipre, como se o vírus do Chipre fosse mais perigoso para a economia portuguesa do que o vírus de Lisboa.

Quem os ouve até pode ficar a pensar que nenhum banco português foi vítima da fuga dos depositantes
ou que são tão sólidos e honestos que precisam de ser infectados pelo vírus do Chipre.
Não terá sido antes o Chipre a sofrer com algum víus de Lisboa?
Não terão sido as mafias lisboetas envolvidas na banca portuguesa a ensinar às mafias russas os esquemas financeiros da banca?
Um dia destes ainda vamos descobrir que por lá há um Dias Loureiro com apelido grego e até mesmo algum sindicato de magistrados a organizar congressos numa ilha grega financiados por banqueiros.

Quem ouve falar os nossos banqueiros pode ficar a pensar que processos como o Monte Branco, o BPN ou a Operação Furacão aconteceram no Chipre.
Ou que os primeiros bancos a terem pedido ajuda estatal foram os bancos cipriotas.

O vírus de Lisboa é bem mais perigoso do que o vírus cipriota, é um vírus que corrompeu vastos sectores da Administração Pública,
que instalou centenas de off shores para exportar a riqueza nacional para esquemas corruptos e duvidosos,
é um vírus que corrompe a classe política ao mais alto nível,
é um vírus que patrocina sindicatos de magistrados altamente envolvidos nos golpes políticos.

O vírus de Lisboa é um vírus de cura difícil e que chega a tomar conta de todo o organismo,
quando receou o perigo foi capaz de forçar o país a um pedido de ajuda internacional e hoje, quando toda a economia portuguesa está à beira do colapso, a banca é o único sector que recupera.
Não admira que sejam os grandes portadores do vírus de Lisboa a virem sistematicamente a público defender as políticas do governo.

Quem forçou o governo a pedir ajuda?
Quem tem mais funcionários em altos cargos governamentais?
Quem é ouvido sistematicamente pelo poder?
Quem recebeu milhares de milhões de empréstimos com a garantia de que os juros lhes seriam devolvidos?
De quem se disse que iam ser controlados pelo rigoroso Gaspar e agora se sabe que pagam chorudos prémios a gestores de competência duvidosa?

Começa a ser tempo de os portugueses se curarem do vírus de Lisboa e há duas formas de isso suceder,
ou o país expropria os bancos de banqueiros corruptos e oportunistas
ou terão de ser os cidadãos a levá-los à falência em defesa da democracia.


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