A crise chegou lá a casa. (-por M.Afonso em http://revistaanexo.wordpress.com/ )
E, de repente, não havia dinheiro nem perspectivas de trabalho. A miúda chorava ...
“Compromisso de salvação nacional” ?! Quem diria ? !!
PS (-por M. Cardina) Das duas, uma: ou o PS, ao aceitar o repto de Cavaco, vai fingir que negoceia, tomando o povo por parvo;
ou vai mesmo negociar com aqueles que considera não terem já legitimidade para estar no poder. Se assim for, predispõe-se a indicar como se processará o corte de 4700 milhões - a tal "reforma do Estado" -
e qual o itinerário daqui até ao 2.º resgate - que assim ficará "ratificado" por acordos prévios entre o "arco da austeridade", sem passar por essa maçada das eleições (ou levando a que elas ocorram tendo como pano de fundo um "facto consumado"). Finalmente percebi o que significa um "catch-all party"...
Uma ideia mesmo perigosa : aspirar a melhorar a vida
De .Pela «COLIGAÇÂO de ESQUERDA». a 15 de Julho de 2013 às 16:53
Viva a «COLIGAÇÃO de ESQUERDA». !!
Para conseguir realizar políticas de esquerda, esta/s têm de se ALIAR, UNIR, e ir a Eleições numa COLIGAÇÂO
(podendo manter os respectivos partidos, mas partilhando um acordo de princípios e políticas de esquerda a implementar no eventual futuro governo;
também a proporcionalidade e ordenação de lugares elegíveis na Lista conjunta, tendo em atenção o 'peso' das intenções/sondagens e algumas cedências para representação de forças menores e de independentes). - isto é tomar o exemplo organizativo da CDU (PCP + Verdes) e do BE.
o PS deveria fazer parte desta coligação, mas, se estivesse com muitas hesitações ou exigências, avançaria a CDU + BE + independentes de esquerda.
Os documentos e propostas do Congresso Democrático das Alternativas / Auditoria Cidadã serviria de referência.
Pela COLIGAÇÃO de ESQUERDA PORTUGUESA ALTERNATIVA ou
FRENTE ALTERNATIVA de ESQUERDA
Quem Apoia e Votaria nela ?
De Sistemas políticos Apodrecidos a 15 de Julho de 2013 às 17:24
Dos sistemas políticos apodrecidos
(por Luís Bernardo, 15/7/2013, blog5dias.net)
“Bárcenas asume la autoría de los papeles y da decenas de documentos contra el PP“
Ali ao lado, o cheiro a podre é tanto que o PSOE já corta relações com o PP e tenta negociar uma acção conjunta com a IU, o PNV e a CyU.
Bárcenas revela ter pago €25.000 a Rajoy e Cospedal em 2010. Rajoy fala em Estado de Direito para defender-se. Há imagens de SMS trocados entre Rajoy e Bárcenas a correr pela internet.
Já se tem dito que a CORRUPÇÃO não é um desvio da perfeição liberal, uma questão cultural ou uma questão comportamental. Porque não é. Sem isto, o sistema político espanhol não funciona.
Sem que existam estas TROCAS de FAVORES, a economia política espanhola entra em colapso. E quem fala da espanhola também fala da francesa, da italiana, da alemã e da inglesa. Rajoy, Cospedal, Bárcenas e (de outras formas, porque nenhuma coisa desta magnitude parece ter sucedido em Portugal)
Passos, Portas, Gaspar, Relvas, Cavaco e Seguro não são mais que excrescências desta economia política que normaliza a venalidade e mercadoriza as relações sociais.
E também é por isso que serve de pouco entrarmos por justicialismos, “metam-nos na cadeia, gatunos do caralho”: isso significa, tão-somente, que legitimamos o papel regulador e o aparelho punitivo do Estado NEOLIBERAL, em vez de materializarmos a Justiça e a nossa visão colectiva sobre esse conceito hoje tão desprezado.
Talvez seja preciso começar por pegar em Colin Crouch (para não falarmos sempre do senhor barbudo) e falar do postulado primaz da pós-democracia: instituições aparentemente democráticas esvaziadas e ocupadas por interesses corporativos.
Em sociedades de MERCADO onde estamos a contar as décadas para PRIVATIZAR o ar, comprar afecto e achar que as DESIGUALDADES, bem, as desigualdades até são boas, porque o elitismo não é assim tão mau (e há “esquerda” que acredita nisto) e a pobretagem tem é que se mexer (também há “esquerda” que acredita nisto).
Hoje, na Península Ibérica, interessa pouco saber se vivemos em regimes de protectorado – não o são de jure - e recuperar a soberania não passa pelo reconhecimento dessa condição, mas de enfrentá-la.
Também não vivemos sob o peso esmagador do FASCISMO, apesar da tendência AUTORITÁRIA da UE e do actual regime de acumulação capitalista.
Mas vivemos em regimes pós-democráticos.
Basta fixar Relvas e Bárcenas.
E os regimes pós-democráticos não parecem particularmente interessados em renovar contratos sociais, quanto mais em
escrever um novo contrato social, favorável aos direitos dos seres humanos e do planeta,
que relegue os direitos da propriedade e do capital para quarto plano.
Para isso, precisamos de outra coisa. De escrevê-lo nós.
De DesGoverno. a 15 de Julho de 2013 às 18:22
---------- Contrato polémico do BPN leva BIC a exigir ao Estado cerca de 100 milhões
Por Cristina Ferreira 15/07/2013 -
O grupo luso-angolano, que pagou 40 milhões de euros pelo BPN, enviou para o Tesouro facturas de cerca de 100 milhões de euros ao abrigo do contrato de execução assinado com a actual ministra das Finanças.
---------------- Negócios da China
A Segurança Social está a tentar vender vários imóveis do Estado na China.
A receita alcançada destina-se a pagar pensões e os compradores poderão ter direito a um visto de residência.
É este o governo que temos.
Aconselha jovens licenciados portugueses a emigrarem e procura cativar gente com dinheiro para viver em Portugal, sem cuidar de saber o que pretendem cá fazer.
Longe vão os tempos das Lojas dos Chineses. Agora o governo português lançou as Lojas dos Trezentos para o sector imobiliário e borrou as portas com tons azuis e laranja.
Do País - entre o Fundo e a Salvação...
"(...) O INE divulga hoje dados que confirmam a elevada exposição ao risco de pobreza das pessoas que se encontram desempregadas.
Mas diz-nos mais: as famílias com crianças dependentes estão entre os grupos que mais viram a taxa de risco de pobreza aumentar em 2011.
E que taxas de risco de pobreza mais elevada incidiam sobre os agregados constituídos por dois adultos com três ou mais crianças dependentes (41,2%).
O país que volta a ter vagas expressivas de emigração.
O país que tanto penaliza as famílias que têm crianças, mesmo tendo uma das mais baixas taxas de natalidade.
O país que bate no fundo, ao mesmo tempo que a classe política se entretém com jogos de poder, negociações "estratégicas" (para quem?), birras revogáveis e agendas individuais.
E alguém falou em "salvação nacional"... ?!
A ironia tem limites..."
(Sara Falcão Casaca in Facebook) - por Ana Paula Fitas
Os 11 principais banqueiros portugueses ganharam cada um, em média, 1,6 milhão de euros em 2011,
totalizando 17,6 milhões entre salários e bónus.- DN, 16/7/2013
Mais de 2 milhões de portugueses em privação material (POBREZA), DN, 16/7/2013.
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Estamos a preparar-nos para PAGAR outra Expo, na Trafaria, com o cadáver dos estivadores?
(-por Raquel Varela , 16/7/2013 blog5dias)
Os estivadores do Porto de Lisboa receberam uma carta em que os patrões dizem proibir as férias agora – exactamente isto que leram – porque, alegam, com a greve, têm falta de pessoas.
Os mesmos patrões que despediram 29 pessoas, um dia a seguir à última greve geral, há portanto 3 semanas.
Falta de pessoas? Depois de despedirem lamentam-se que têm falta de pessoas e que, por isso, os que já trabalham, turnos sob turnos, não podem ter férias?
Nada disto me surpreende mas choca-me que não haja um movimento massivo de solidariedade, de cidadania elementar, como houve com os mineiros espanhóis, por exemplo.
Isto quando este Governo quer fazer do Porto de Lisboa uma PPPs de mil milhões de euros, valor «só para começar o negócio».
E os lucros são da Mota Engil, do Ricardo Salgado ou do Ricardo Espírito Santo?
Estamos a preparar-nos para pagar outra Expo, na Trafaria, com o cadáver dos estivadores?
«- Mas porque raio a luta dos estivadores me há-de interessar ?!!
- Não sejas imbecil !! Apoiá-los é APOIAR o TRABALHO com direitos e a economia das nossas cidades. Os portos e o país não podem ser dominados apenas por alguns grupos económicos ! »
De Há Alternativa: Entendimento à Esquerda! a 15 de Julho de 2013 às 17:35
A hipótese "benigna" e os seus três problemas
(-por Miguel Cardina, Arrastão, 15/7/2013)
Cavaco Silva resolveu chamar os três partidos do "arco da governabilidade" e propor-lhes um pacto de regime.
O Presidente da República busca assim a continuidade do memorando, cuja aplicação está em causa com a instabilidade no governo e a indefinição nos cortes previstos de 4700 milhões de euros.
E pretende garantir o prolongamento da austeridade para lá de Junho de 2014, amarrando os três partidos às fórmulas que para isso venham a ser encontradas.
O facto de BE e PCP não terem sido convidados para o concílio não é um mero detalhe: é precisamente porque
o "compromisso" não visa "salvar" o país - coisa que não se faz com políticas de destruição de emprego, salários e pensões e com guilhotina estirada sobre o Estado social.
Nem "ouvir" os partidos - que todos os dias nos informam do que pensam na AR e por outros canais.
Nem sequer a busca de soluções milagrosas - que só ocorrem em política quando existem forças sociais capazes de as fazer vingar.
O compromisso visa o consenso em torno da continuidade destas políticas. Cavaco disse-o claramente.
Este consenso é reclamado pela troika e pelas elites caseiras, a quem assusta a perspectiva de um outro rumo.
Basta ouvir o que os nossos comentadores ou ler os suplementos dos jornais que contam.
Diante desta pressão, uma pergunta tem pairado no ar por estes dias:
alinhará o PS neste casamento?
Tenho uma resposta taxativa: depende.
Sabendo-se do enlace que o partido manteve e mantém com sectores importantes das elites económicas e financeiras, não seria totalmente surpreendente.
Ainda assim, prefiro apostar na hipótese "benigna":
o PS está nas negociações apadrinhadas por Cavaco apenas por manha e recurso táctico.
Para fingir responsabilidade. Para responder a um apelo do Presidente, do qual se pretende desvincular dentro de dias.
No fundo, o PS defende o derrube do governo e não aceita os cortes de 4700 milhões de euros.
Só assim, aliás, poderá fazer algum sentido a votação da moção de censura de Os Verdes na quinta e o encerramento das negociações com o governo na sexta.
Este cenário - repito: benigno, outro é possível e há forças nesse sentido - traz consigo três problemas.
O primeiro reside no facto de poder vir a constituir uma lufada de ar fresco a um governo moribundo, que terá depois a sua meia razão no jogo de passa-culpas que se desenrolará no final da semana.
O segundo problema é para o próprio PS, que na sua habitual tentativa de colocação ao centro poderá perder à direita, por não mostrar "sentido de Estado",
e à esquerda, por alinhar um jogo táctico muito duvidoso e claramente comprometedor.
Mas o terceiro problema, eventualmente mais grave, é que esta postura caminha precisamente no sentido oposto do trabalho que tem sido feito por MOVIMENTOS SOCIAIS e por partidos para que existam ENTENDIMENTOS à esquerda.
Ao escolher a bipolaridade, o PS escolhe não se empenhar na busca de um CAMINHO ALTERNATIVO.
Escolhe - hipótese benigna, repito - o "vão sem mim que eu vou lá ter".
Que ninguém se engane: é uma escolha própria.
E que ninguém fique à espera: este é o tempo das decisões.
Por um Manifesto Anti-Costa (do BdP)
...
... sendo o principal dos que está atrás de Cavaco a tentar urdir o tal acordo dito de regime para salvar o grande capital, não duvidem.
Quando ouço Carlos Costa, e agora ouço-o pelo menos uma vez ao dia, apetece-me, tivesse eu arte e engenho para imitar Almada, escrever
para a economia política algo que começaria assim: “Basta Pum Basta!”
Uma das primeiras tarefas do governo que terá de vir DEPOIS desta TRAGÉDIA, e que terá de LIBERTAR e reconstruir um PAÍS,
um governo que JUNTE socialistas com e sem partido, comunistas, bloquistas e tantos outros democratas, tantos outros patriotas,
é também tirar Costa do «Banco de Portugal» e acabar com a ficção da sua independência. “Pim!”
(- por João Rodrigues,16/7/2013)
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